TRANSFORMAR A CONSCIÊNCIA
Não nos acomodemos mediante as matérias escritas sob o
título A “Varinha Mágica” de Luíza Cony; pois eu mesma procuro trata-las com a
máxima atenção, para que a minha mente consiga expandir-se, a fim de facilitar
o entendimento de tudo o que já estudei, entre os anos de 1960 até os dias
atuais/2016. Um tempo de amor, de perseverança, de aprendizado e também de
meditação.
Há em cada texto, acreditem um exercício da minha consciência;
pois primeiramente o que escrevo, serve para a minha própria transformação
interna. Posso dizer com muita seriedade que Deus me deu mais esta oportunidade
para poder continuar o dever de servi-lo, como uma pequenina serva auxiliando
todo aquele que dedica o seu tempo, para ler estas tantas matérias colocadas no
facebook. Quem as lê, não sabe o quanto esta colaborando comigo. Sou infinitamente
grata.
Nós somos seres espirituais num caminho humano, e não seres
humanos num caminho talvez espiritual.
Há hoje uma transformação em escala global, uma revolução
sem precedentes na história do Planeta. As descobertas científicas, as modificações,
as globalizações, tudo está acelerando tudo...
Se a modernidade significou fragmentação e redução na
ciência e na técnica, para compreender melhor os objetos e a realidade, no
tempo e no espaço, o futuro vai tornar as coisas mais e mais rápidas,
aceleradas. Muitas mudanças que não aconteciam antes se tornam comuns: antes
casamento era para sempre, emprego era uma carreira, a escolha era definitiva. Hoje
e no futuro, cada vez mais as pessoas experimentam a brevidade e a
impermanência dos relacionamentos, sem culpa; mudam constantemente de carreira,
profissão, emprego e estão em constante aprendizado. O que é o nosso estresse
hoje senão o excesso de informação, saturando o sistema imunológico, tornando a
mente excitada por tantas decisões a tomar???
Mas as grandes transformações não são externas – são internas.
Precisamos de mais flexibilidade, para ganhar mais estabilidade emocional. Se não
ficamos exaustos.
A natureza da mente é clara e luminosa, mas estamos com o
nosso espelho um tanto embaçado. Nossas vidas são vividas em luta intensa e
ansiosa, num redemoinho de velocidade e agressão, competindo, tomando,
possuindo e, conseguindo, sempre sobrecarregando nossos seres com as atividades
e preocupações que não são as essenciais.
Meditar é estabelecer uma ruptura completa com o modo como
operamos “normalmente”. Nem luta cansativa e intensa, nem desejo de possuir ou
se apoderar, nem ânsia de realizar – um estado sem ambição, sem esperança e sem
medo, um estado que nos liberta daquelas emoções e conceitos que nos têm
mantido prisioneiros.
Edgard Mitchell, o astronauta do projeto Apollo 14, sexto
homem a pisar na lua, aprofundou seus estudos sobre a matéria, energia e consciência
no Livro – “The way of the explorer”. Ele faz uma pergunta instigante: “Estaremos
sozinhos no universo?”. Baseamos, segundo ele, nossa civilização em premissas
falsas. Fizemos do dinheiro nosso objetivo de vida. Esquecemos a simplicidade. E
agora, que o dinheiro e o mercado começam a passar por uma grande transformação
estrutural, nos sentimos perdidos, sem chão – se o dinheiro é tudo, sem ele
onde iremos parar?
Mitchell nos fala de descobertas da física quântica sobre o
holograma – ele diz, por exemplo, explicando o visível e o invisível, que toda
matéria tem, simultaneamente, seu holograma wave (onda) – que parece ser
responsável pela luz e o espírito. E ele alerta para os perigos, também desse
nosso momento de transformação – nunca tivemos em mãos tanto poder para
destruir o Planeta -, temos um estoque gigantesco de armas, poluímos a
atmosfera e não temos mais onde colocar tanto lixo.
O homem moderno gasta 350 vezes mais energia que há 110
anos. Estamos com nossos recursos naturais exauridos e ainda temos problemas
graves de água potável e alimentação para uma overdose de gente.
Por que continuamos a consumir tanto? Estamos beirando a
insanidade. Totalmente focados no externo, se observarmos nossa casa e os
carros objetos ali expostos. Devemos fazer
um exercício para refletir quantas horas/trabalho/vida colocamos nesses objetos
que compramos e que estão em nossa casa, sem uso...
Nossa mente está tão ocupada com o que não é importante...
por isso é vital liberar nossa mente – e, para ser livre, podemos aprender
técnicas de meditação, que se eram importantes antes, são mais importantes
agora. Com isso, podemos nos humanizar mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário