Todos nós
guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse
débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
A cada ser,
circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente.
A pessoa que
desconhece tal impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio
espiritual.
Valiosas oportunidades
de iluminação são relegadas pelas almas invigilantes, à obscuridade e à
perturbação.
Que prodigioso
Éden seria a Terra se cada ser humano concedesse ao próximo o que lhe deve por
justiça!
O ser humano
de modo geral, gravita em torno do próprio “EU”, em clima de egoísmo feroz, fecha
os olhos para as necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio
do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao
aperfeiçoamento e à redenção.
Quando há
qualquer exigência na vida material, desgasta-se e irrita-se, acreditando-se o
credor de todos.
Muitos sabem
receber o amor do Cristo, porém são raros os que sabem dar.
Quanto maior
a compreensão de um homem pelo amor do Cristo – “amai-vos uns aos outros”; mais
alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para
satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
Meus amigos,
minhas amigas, não se iludam. Devem sempre alguma coisa ao companheiro de luta,
tanto quanto ao caminho que vivem despreocupadamente.
E quando
resgatarem as suas obrigações, caminharão na Terra recebendo o amor e a
recompensa de todos. Afirmando o quanto sabem ouvir a Voz do Cristo dentro do
próprio coração e também na consciência.
O caminho é
infinito e o Criador vela por todos. Auxiliemos e edifiquemos.
Se você é
discípulo do Cristo, aproveite a oportunidade na construção do bem. Semeando Paz,
colherá Harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais você conhecerá o
desamparo.
A “SENTINELA
DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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