terça-feira, 6 de novembro de 2018

O FLUXO DA VIDA



Quando a vida, no seu aspecto de consciência, revela-se em um ser humano, o  AMOR aparece e se manifesta, e da mesma maneira que a vida tem um aspecto que é comum e outro que é incomum, o AMOR também tem dois aspectos similares. O AMOR comum é do tipo que mais encontramos no mundo, e é em grande parte uma questão de gosto, alegria e posse. Mas há também AMOR que é extraordinário. A diferença realmente está entre qualidades que são baseadas na matéria e aquelas que são puramente espirituais.
Em cada ponto no espaço há matéria e em cada ponto há também espírito. Uma partícula de poeira é matéria, mas ali também há espirito. Eles coexistem, ambos são eternos, unos e auto existentes, mas em cada ponto o significa, a beleza, a maravilha que é manifestada pertence ao espirito. É o “LOGOS”, na antiga acepção grega, presente em cada ponto no fluxo da vida, que dá a direção naquele ponto para o processo evolutivo subsequentemente existe como meio de expressão.
Atualmente se formula com frequência a questão: - “Qual é o significado da vida?” Nesta pergunta a palavra “VIDA” é usada em um sentindo altamente generalizado, incluindo todos os incidentes que afetam a vida interior. A palavra “significado” é difícil de ser traduzida. O que que significa uma flor para nós, ou será que ela nada significa?
Quando houver uma resposta extremamente vital oriunda do coração de alguém para uma flor ou para o movimento de uma nuvem, ou para uma personalidade humana, ou ainda para alguma ação de parte de outrem, como este fenômeno nos afeta, o seu impacto sobre nós é o significado sentido e vivenciado. Se sentimos sua beleza, o seu encanto, e se estivermos realmente por ele fascinados, então a coisa estará cheia de significado num grau extraordinário. Este é o ápice de significado que uma coisa pode possuir. Basta você olhar para ela e ela transmite sua beleza para você e isso é perfeitamente suficiente, ela não precisa realizar nada além disso. O fato que isso existe e que você o sabe é suficiente. O ]’significado”, então, reside na natureza inata de um fenômeno ou o objeto. Não é algo a ser construído pela mente. Cada fenômeno, cada pessoa e coisa têm uma qualidade que confere à mente que está realmente aberta. Quando falamos da verdade com relação o algo objetivo, aquela verdade abrange tudo o que pertence à sua forma, às suas substâncias e propriedades, bem como seu significado, para uma mente e um coração receptivos, abrange a qualidade que a permeia, quando é uma forma perfeita.
A VIDA tem todo o sentido quando seguimos  nosso interior, a vontade de Deus e a intuição que nos chama para sermos fiéis `as Leis Divinas.
A Fé é o combustível que mantém acessa a luz do caminho. Esse é o ideal. Todas as vezes em que o vento da perturbação tentar lhe deixar às escuras, renove sua provisão de Fé e o ideal brilhará à sua frente a clarear a estrada da vida.
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Quando houver uma resposta extremamente vital oriunda do coração de alguém para uma flor ou para o movimento de uma nuvem, ou para uma personalidade humana, ou ainda para alguma ação de parte de outrem, como este fenômeno nos afeta, o seu impacto sobre nós é o significado sentido e vivenciado. Se sentimos sua beleza, o seu encanto, e se estivermos realmente por ele fascinados, então a coisa estará cheia de significa num grau extraordinário.
Este é o ápice de significado  que uma coisa pode possuir. Basta você olhar para ela e ela transmite sua beleza para você e isso é perfeitamente suficiente, ela não precisa realizar nada além disso. O fato que isso existe e que você o sabe é o suficiente.
O “significado”, então, reside na natureza inata de um fenômeno ou objeto. Não é algo a ser construído pela mente. Cada fenômeno, cada pessoa e coisa têm uma qualidade que confere à mente que está realmente aberta. Quando falamos da verdade com relação a algo objetivo, aquela verdade abrange tudo o que pertence à sua forma, às suas substâncias e propriedades, bem como seu significado, para uma mente e um coração receptivos, abrange a qualidade que a permeia, quando e uma forma perfeita.
A vida tem  todo o sentido quando seguimos o nosso interior, a vontade de Deus e a intuição que nos chama para sermos fiéis às Leis Divinas.
A Fé é o combustível que mantem acessa a luz do caminho. Esse é o ideal. Todas as vezes em que o vento da perturbação tentar lhe deixar às escuras, renove sua provisão de Fé e o ideal brilhará à sua frente a clarear a estrada da vida.
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O Evangelho Vivo do Cristo gira inteiramente em torno de dois pontos fundamentais: - Autoconhecimento e autorrealização. Quem não se submete a esse profundo exame, não tem autenticidade sobre o que está fazendo na escola da vida humana. Não tem interesse pela alma divina da mensagem do Evangelho. É como analisar em laboratório uma flor, destruindo-a. pois quem apenas analisa, dissolve, mata a vida da Mensagem Divina. Não absorve os fluidos divinos da Revelação do Cristo.
Quando a consciência está em repouso é semelhante a um oceano tranquilo que recebe a luz do luar, isto é, há uma luz suave que emana do interior e faz com que toda a consciência resplandeça, mesmo quando em repouso ela está cheia de vida, calma e brilhante. Esta é a condição interior daquela pessoa que atingi o domínio completo sobre si mesma. Seria necessário meditar sobre essas verdades a sós, compreendendo-as por si mesmo.
A solidão não significa necessariamente solidão física, embora ela possa ajudar. Significa estar só no coração. Conta-se a respeito de Maria, mçae de Jesus, que ela “ponderou estas coisas em seu coração”. Deveria se meditar sobre estas verdades que parecem relevantes, lembrando-se que a meditação não pode ser separada da vida.
Tudo isso é extremamente interessante e prático, não apenas estudo sistemático dos fundamentos da realidade e do conhecimento e também racional, lógico, relativo a filosofia, no sentido de apreendê-la na sua inteireza. Indica a melhor forma de viver.
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Faz sentido encarar a vida como uma competição? Não se veja como melhor nem pior, e sim, como um ser único, com qualidades e defeitos. Não se compare. A Sociedade valoriza certos padrões, excluindo quem não se enquadra neles. Mas quem disse que essas normas estão corretas? Afirme-se como você é. Não se submeta!
É importante o fortalecimento da autoestima, pois a visão que a grande maioria tem de si mesma é crucial para a qualidade de vida. Por isso, saiba valorizar-se! Autoestima baixa ou alta traz problemas pois não reflete quem somos. Calibrada, permite lidar melhor com potenciais e limites. Busque equilíbrio.
É preciso identificar os próprios gostos, qualidades e limites para se valorizar. Afine-se de dentro para fora até extrair a música mais bonita que puder. Conheça-se!
Aprenda a perdoar. Errar e acertar são aspectos igualmente significativos da aprendizagem. Há ainda os fatores que não dependem só de nós. Por isso, evite punir-se por erros. Valorize o tempo e o esforço investidos em uma tarefa mesmo que o resultado não seja o planejado. Reconhecer esse processo é ter autocompaixão. E somente perdoando a si mesmo você poderá perdoar o outro. Colocar-se no lugar dele, e ter a flexibilidade de mudar os próprios conceitos também ajuda a conviver melhor consigo e com os demais.
Abriga-te à Luz do Senhor e descobrirás que todas as dores são pequenas e que todo dia avanças na conquista da felicidade, fazendo teu próximo feliz.
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” POR LUÍZA CONY

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

PRATICAR A DISCIPLINA INTERIOR



Deus é Pai Amoroso e nós a Ele estaremos ligados na proporção em que soubermos acender em nossa consciência a chama sagrada dessa virtude suprema!
Ajudemos a fortalecer os baluartes do BEM MAIOR. Vamos emitir constantes vibrações de Paz e amor, em todos os ambientes onde estivermos, pois quais sementes lançadas à terra, elas produzirão flores perfumadas e frutos nutritivos para o espírito, dispondo-o a lutas pelas causas santificantes da nossa humanidade.
O ser humano primitivo não tinha a capacidade de expressar o pensamento através da escrita. Esse mecanismo constitui importante conquista para sua educação mental. No entanto, até o cérebro e toda rede nervosa se articulassem com os músculos, numa sintonia capaz de movimentar rapidamente todo esse mecanismo, possibilitando a realização das obras primas de literatura que elevam o espírito, a Humanidade levou centenas de anos. Através de uma progressão semelhante, imaginemos o quanto poderemos realizar, á medida que a nossa mente se exercite no controle de todo o organismo.
De nosso cérebro, poderosa usina eletrônica, depende o funcionamento da mais humilde célula do corpo. Tomemos consciência deste fato e iniciemos com  firmeza o trabalho de realização.
Evolução não é privilégio, é Dever. Para nos corrigirmos evoluindo, recebemos a Bênção das reencarnações nesta escola redentora que é a Terra. Tenhamos, portanto, fé, calma e confiança.
Olhe para a frente – pois em todas as ocasiões você estará contemplando a vida infinita e eterna.
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Use esta fórmula perfeita para afastar o medo: “ “Busquei o Senhor e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. Salmo 34:4. O Senhor é uma palavra antiga que significa LEI.
O medo é um pensamento negativo em sua mente. Supere-o com um pensamento construtivo. O medo já matou milhões de pessoas. A confiança é maior que o medo. Nada é mais poderoso que a Fé em Deus e no Bem. Você nasceu apenas com dois medos: o medo de cair e o medo do barulho. Todos os seus outros medos são adquiridos. Livre-se deles.
O ser humano realmente espiritualizado é incondicionalmente bom, pratica o bem única e exclusivamente por causa do bem, sejam quais forem as consequências externas dessa sua invariável atitude interna. “O Reino de Deus e Sua Justiça” é a única coisa que o indivíduo deve buscar diretamente, ao passo que “as outras coisas lhe serão dadas de acréscimo”, lhe acontecerão espontaneamente, sem que o indivíduo as procure.
A inteligência avançou com passos de gigante, produzindo maravilhas de ciência e técnica, mas a consciência rasteja a passo de tartaruga... Por que? O motivo é óbvio: O progresso da inteligência não exige sacrifício, mas favorece o orgulho e a vaidade humana – ao passo que o menor progresso da consciência exige grandes sacrifícios e renúncias. Mas um passo no plano da consciência vale mais do que 100 passos no campo da ciência. Pela ciência, disse Einstein, o homem descobre os fatos da natureza – mas pela consciência ele cria valores dentro de si mesmo.
O progresso da ciência será sempre mais rápido do que a formação da consciência. O TER será sempre mais fácil do que o SER – mas, em compensação, o indivíduo perde todo o seu TER na hora da morte, mas leva consigo para outros mundos o seu SER. O TER nos dá gozo, mas somente o SER nos torna felizes.
Hoje em dia, é fácil ter os prazeres da vida, mas é cada vez mais difícil ser feliz. Outras pessoas nos fazem sofrer, mas somente nós mesmos nos tornamos felizes.
Superar o que é difícil aumenta nossas potencialidades e facilita futuras vitórias, ao passo que a fuga às dificuldades diminui a força e prepara derrotas futuras.
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Todos os Mestres da Humanidade afirmam que a verdadeira felicidade do homem, aqui na Terra, consiste em “amar o próximo como a si mesmo”. Ou então em “fazer aos outros o que queremos que os outros nos façam”. Existe essa possibilidade de eu amar meu semelhante assim como a mim mesmo? Em teoria, muitos o afirmam – na prática poucos o fazem. De onde vem essa dificuldade? Da falta de verdadeiro autoconhecimento. Pouquíssimos homens têm uma visão nítida da sua genuína realidade interna; quase todos se identificam com alguma facticidade externa como o seu ego físico, seu ego mental ou seu ego emocional. E por esta razão não conseguem realizar o amor alheio igual ao amor próprio, não conseguem amar o seu próximo como se amam a si mesmo. Alguns, num acesso de heroica estupidez, tentam amar o próximo em vez de si mesmos, o que é flagrantemente antinatural, como também contrário a todos os mandamentos dos Mestres da Humanidade.
Espero que ao terminar de ler consiga sentir-se iluminado e abençoado pelo Amor Sublime do Cristo.
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” POR LUÍZA CONY

sábado, 3 de novembro de 2018

A MUDANÇA GRADUAL DO NOSSO EU E SUA EVOLUÇÃO



É um fato bastante extraordinário e maravilhoso que todas as qualidades basicamente belas como a humildade, simplicidade, pureza e outras que são inomináveis fundam-se em uma condição de mente e de coração. Igualmente, todos os vícios estão vinculados reciprocamente, sendo todos eles a geração de autoafirmação egoística e de desejo; constituem um grupo estreitamente associado, enquanto que as virtudes consideradas separadamente, constituem uma única constelação.
É o desejo por aquilo que se quer e se gosta, ou busca possuir e reter, que nos torna tão positivos. Mas será que não pode haver o movimento puro do coração, semelhante ao desejo embora não possamos denomina-lo desejo, sem um Eu que se vincula ao objeto desejado, possui a mesma qualidade que o amor. Surge de uma mudança no nosso coração, de uma inclinação da vontade, que faz com que a beleza de algo, seja uma pessoa, um objeto, fenômeno ou ideia, flua dentro do coração.
Tal movimento surge, não da memória de uma experiência precedente, como ocorre com o desejo comum, porém como uma qualidade que pertence ao livre fluxo da vida. A afirmação e o desejo que busca possuir andam juntos. Podemos não ter compreendido quão estreitamente estão ligados. Quanto mais exigências e impulsos a pessoa tiver, tanto mais dominadora e positiva ela certamente será. Quando digo “eu quero isto”, o modo afetado de se expressar, por mais inconsciente que seja, está centrado no EU.
As vidas de tantas pessoas são inexpressivas e tristes, não pela falta de acontecimentos interessantes e fenômenos, mas por causa de um pesado véu sob o qual as pessoas vivem e têm a sua existência. Pode-se viver em meio a um turbilhão de excitações, mas quando se desgasta a novidade de uma coisa após outra, a vida passa a ser inexpressiva, perde o seu impulso, e destitui-se de alegria; as excitações, então, apenas somam para a infelicidade. Constitui uma experiência bastante diferente viver sem um véu obscurecedor sobre as nossas vidas.
É a nuvem impregnada com nossas memórias que sobrecarrega o céu da consciência pura. As memórias precisam necessariamente existir como impressões recebidas no passado, mas elas podem existir  sem se transformarem em nuvens carregadas com reações que afetam o presente. Quando este é o caso, elas desaparecem do nosso horizonte. Sem obstruir a luz que flui de cima. É memória carregada com paixões, com anseios, ressentimentos e assim por diante, que cria os nossos diferentes estados de humor, para usar a língua do alquimista, a cólera, a melancolia, etc; são todas aflições do eu psíquico, o corpo de nossa mente, dando origem a complicações e desordens que ocasionam diferentes tipos de disfunções.
Quando se estuda isso de uma forma puramente intelectual, está-se apenas manuseando um mapa; o mapa não é o País. É necessário viajar pessoalmente pelo País, e a viagem é muito diferente de ver o mapa e de observar as suas características. A questão prática que então se nos apresenta é a seguinte: Como se pode eliminar completamente estes estados de humor, o céu cheio de nuvens, a geração contínua de reações que obscurecem a nossa existência?
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Um método duro e de caminho longo é a filosofia da resignação que pode ser útil, porque o mal está feito e a dor é inevitável. A filosofia é sempre um conforto e uma esperança. Isso significa que é muito mais vantajoso ter  de suportar a dor, quando lhe semeamos as causas.
Ninguém pode, hoje, afirmar a que evolução o estudo da Lei de Deus conduzirá. O amadurecimento é vertiginoso e o salto é arriscado. Trata-se de uma mudança evolutiva para uma civilização mais alta, mas estamos otimistas.
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O nosso semelhante iluminado e bondoso, em si já representa uma Obra do Pai, através do qual O conhecemos e admiramos; o nosso semelhante ignorante ou infeliz, porém, é uma Obra que o Céu nos convida a amparar e embelezar, no rumo da perfeição, me nome do TODO MISERICORDIOSO.
Se amas a Deus no semelhante que te atende e ajuda, não te esqueças de honrá-lo e querê-lo no semelhante que ainda não te pode amar.
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“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã”. – (Tiago, 4:14_ - Diz o preguiçoso: “Amanhã farei”. Exclama o fraco: “Amanhã terei forças”. Afirma o delinquente: “Amanhã, regenero-me”.
É imperioso reconhecer, porém, que a criatura, adiando o esforço pessoal, não alcançou, ainda, em verdade, a noção real do tempo.
Quem não aproveita, a benção do dia, vive distante da glória do século.
Alma sem coragem de avançar cem passos, não caminhará mil.
É no trabalho do BEM e do AMOR ao próximo que em nosso coração se fará sentir a verdadeira alegria de viver, a verdadeira felicidade, que nenhuma palavra conseguirá traduzir, que não se apagará do nosso coração, que não deixará um vazio depois, porque é um tesouro que nenhum ladrão poderá roubar, que jamais enferruja e que a traça não corrói.
                                                           
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY