sábado, 1 de agosto de 2015

A VARINHA MÁGICA DE LUÍZA CONY

A minha “varinha mágica”, além de me auxiliar a escrever estes  contos e crônicas, também eleva a minha concentração e a criatividade. É nesse momento de introspecção, ouço uma voz soprando no meu  ouvido : “Chico Xavier lembrando Chico Xavier”. Escute bem, não é para psicografar, mas para me ouvir, como um roteiro para a felicidade, mas sem imposições.
Luíza, você vai simplesmente procurar interpretar de maneira simples, as lembranças que tenho do conjunto de tarefas mediúnicas sobre o apelo de Jesus, como está neste seu conto, para que os aprendizes do Valores Evangélicos, que deixam de lado, muitas vezes, o conteúdo sábio que repousa no espírito; visto que a palavra divina, nele está gravada. Contudo, a prisão carnal embrutece o “EU”, fazendo-o tão esquecido, em meio às agruras humanas.

Aprender a respeitar os questionamentos da vida, é tarefa para os corajosos e para os fervorosos em Cristo. Nada é mais saboroso do que nos deliciarmos com as instruções e passagens evangélicas. São verdadeiras aulas de amor pela vida. No entanto, a maioria, as abandonam nos abismos e nos atoleiros do ego sufocador.

Emmanuel e André Luiz grandes exemplos a respeito do APELO DO CRISTO, nos mais diversificados livros por eles escritos. Com que alegria, punha-me a psicografar tão brilhantes páginas, durante horas e horas do dia e da noite. Semanas, meses inteiros  eram uma ardente chama de disciplina e de autoconhecimento.
É desse mesmo jeitinho que você Luíza, com a sua  “VARINHA MÁGICA”, se doa nas tarefas mediúnicas e de escritora espírita, mesmo sendo deficiente visual como eu também fui. Porém, todo nosso trabalho, tanto seu como o meu, não tocou e não toca muitos corações de pessoas admiradoras da DOUTRINA ESPÍRITA, porque suas vidas pedem mais concentração para o externo e o domínio exagerado do APELO DO CRISTO, nas palavras transparentes dos ESPIRITOS SUPERIORES.

Vamos continuar nos esforçando para que as pessoas venham observar seus próprios comportamentos, sentimentos, pensamentos e imperfeições. Sempre colocando o APELO DO CRISTO, em cada atitude e com inteligência, acreditar na transformação de suas vidas.
Luz na estrada da vida, mas com muita esperança de que cada um possa vê-la por si mesmo.

Quando Jesus disse ao paralítico: “Levante-se e anda”, devolveu Ele os movimentos  mas caberia ao paralítico levantar-se e andar pelos seus próprios esforços, visto que pela Misericórdia de Deus, isso fora permitido.

Ao curar o cego, foram os Judeus interroga-lo sobre o que Jesus teria feito; porém, o cego respondeu a todos: “Não sei. Ele mandou que me dirigisse ao tanque para lavar-me e ver-me.”  Quis, então, Jesus dizer com isso que a obrigação do cego era de ir-se e lavar-se por sua própria vontade, pois ele em tudo já o havia recompensado.

Jesus ressuscita Lázaro, dizendo-lhe: “Lázaro, sai desse túmulo e caminha.” Volta Lázaro à vida, mas a obrigação de sair de dentro de suas próprias imperfeições foram vencidas pelo esforço feito por ele, para continuar a viver.

Diante de todos os ensinamentos do Evangelho, sobre essas curas feitas por Jesus; eu continuo afirmando: Na lição do paralítico,  não estamos à altura de Jesus para executar essa cura, mas podemos ajuda-lo a ter uma cadeira de rodas, ou um par de muletas, se esse for o caso, propiciando a ele uma ajuda fraterna.
Junto ao cego, claro que não temos condição de fazê-lo enxergar, mas temos condições de ler uma página que conforte seu coração, que o ajude a ter esperança e a descrever a irradiante luz do sol, que aquece e estimula o bem estar do espírito pela visão da vida terrena.

Nossa vontade, por maior que seja, não consegue ressuscitar os que deixam o plano físico, mas podemos consolar a família que muitas vezes em seu desespero, dificulta ao desencarnado libertar-se dos elos terremos, principalmente dos entes amados. A palavra de esperança e a fé ajudam todos a suportar dolorosa separação.

É preciso lembrarmos, que Deus não nos impõe nada. As pessoas devem procurar no íntimo do ser, a liberdade de uma consciência tranquila por seguir os ensinamentos do Cristo.
Quando ele fez o convite para que as aflições e os encargos pesassem sobre os ombros, Jesus disse que enviaria o consolo. Mas não obrigou a nada e nem a fazer trocas para que o efeito acontecesse, apenas, procurássemos o seu regaço e o alívio seria sentido.
É o apelo do Cristo para que as pessoas aprendam a doar sem exigir recompensas ou agradecimentos. É preciso que deixem que Ele a tudo conduza.


Junto aos adeptos do Espiritismo sempre chamei a responsabilidade do Espírita, diante da Doutrina. A responsabilidade da tarefa a ser cumprida, seja qual for. Dizia que o Evangelho terá de ser sempre a chama de luz a ser exemplificada pelo amor. Salientava a necessidade de comentar os exemplos do bem, porque o mal não precisa ser evidenciado.

Se os ensinamentos do Cristo, ainda não encontram eco nos corações e se as palavras desse Mestre Divino não encontram guarida nos lábios das pessoas. Terá sido em vão tanto conhecimento que chegam até as mãos das pessoas, pelos Benfeitores Espirituais, para que consigam vencer tantos obstáculos e para que não fiquem nas trevas?

Ainda sobre os ensinamentos do Evangelho, vamos relembrar os apelos do Cristo, num trecho do “Sermão da Montanha”, onde o Mestre ressaltava que o sentimento pelo chamamento que fazia, era para alcançar o coração do homem.
 Nesse sermão Ele não pedia que fosse usada a inteligência para fazer o bem, pois é pela inteligência, pelo raciocínio que a queda vem.

E continuo ainda falando, como um aluno do Cristo: - Jesus não disse: Bem-Aventurados os inteligentes e sim profetizou “Bem-Aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Isso porque os inteligentes são orgulhosos em seus conhecimentos e, deste modo, consideram os bens vindos do Pai Celestial indignos de suas preocupações. Já aquele que ama com sua simplicidade sem muito indagar, mas preocupado em trabalhar com humildade e é rico do sentimento, a esse Jesus diz pertencer o Reino do Céu. Se esse cair algum dia por muito amar seu semelhante, o próprio motivo de sua queda o reerguerá. Porém aquele que cair por muito exigir em sua sabedoria, jamais aceitará sua queda, pois o orgulho o fará recuar, distanciando da Verdade.  

Por isso tudo, é que as palavras de Jesus devem estar sempre amparando e consolando aqueles que se julgam aptos a resolver qualquer problema, pois escondem por baixo dessa autonomia, a distância dos ensinamentos.

Luíza, mais vezes voltarei a conversar com você, enquanto dá ênfase com a sua “varinha mágica” (sua caneta ou o seu lápis), aos diversos trechos do Evangelho, tão bem esclarecidos pela luz da Doutrina Espírita.

Neste final de tagarelice a que me entreguei aqui, quero render culto fiel à Paz. Não esquecendo de que cada um jamais viverá tranquilo sem dar paz aos que cruzam em seu caminho.
Um enorme abraço aos que junto de você, desejam levar adiante o trabalho moral e espiritual.

Pelo espírito “Chico Xavier” conversando com Luíza Cony, e ela registrando tudo nestes cadernos, graças à sua “Varinha Mágica” – (lápis ou caneta).


                           
uma florzinha de pessoa

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