Na Paz do Senhor, o Ser descobre as montanhas, os vales
solitários, cheios de bosques, as ilhas mais estranhas, os rios rumorosos e o
sussurro dos ares amorosos; a noite sossegada, quase aos levantes do raiar da
aurora. A música calada, a solidão sonora, a ceia que recreia e que enamora.
Esconde-Te Senhor de Paz! Voltando tua face, olha as
montanhas; e não queiras dizê-lo, mas olhas as vidas sofridas que de Tua Paz
tem sede; pois, querem realizar o seu equilíbrio e harmonia.
Deus de Paz!... És como músicas de liras.
A música harmoniosa das liras que enche o espírito de Paz e
Alegria, extasiando-o e absorvendo-o de maneira que não sinta mais pesares e
dissabores.
É como se o Senhor dissera: pela Paz que eu ponho na Alma,
cessem todas as coisas não pacíficas à Alma.
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