quarta-feira, 12 de abril de 2017

O PROCESSO IMPLACÁVEL E JUSTO DA LEI DO CARMA


ALLAN KARDEC em seu trabalho redentor foi orientado por Jesus – O Espírito da Verdade, sob esse pseudônimo se ocultou um dos mais sábios Instrutores  Espirituais da Terra, o qual, além de genial psicólogo sideral, capacitado para examinar os mais ocultos complexos a alma humana, ainda é raro e maravilhoso cientista que domina todos os problemas cármicos do nosso Planeta.
Com referência ao Carma do homem, convém lembrar que Jesus muitas vezes advertiu sobre a existência de uma Lei Disciplinadora do mecanismo de relações entre os seres, e que liga a as causas aos seus efeitos correspondentes, quando afirmou: - “Quem com ferro fere com ferro será ferido” ou “Cada um há de colher conforme a semeadura”. Esses conceitos de Jesus não deixam dúvida de que o Espírito há de sempre sofrer os efeitos na esteira das reencarnações físicas, submetido implacavelmente ao determinismo das causas que gerou.
Tais conceitos  vem a ser os mesmos da Lei de Causa e Efeito, isto é, de que todas as causas produzem efeitos futuros de igual intensidade e responsabilidade com a diferença, porém, de que é Lei imutável e severa, que tanto disciplina os fenômenos da Vida Planetária, o amor entre os seres e a afinidade entre as substâncias; como governa a coesão entre os astros espalhados pelo Cosmo.
O Divino Mestre, como Instrutor Espiritual de grande competência, conhecia perfeitamente o mecanismo e a razão da Lei do Carma, que preside e disciplina o destino dos Espíritos encarnados.  Sem dúvida, ele não podia expor claramente o mecanismo cármico ao povo de sua época em face da inteligência primária dos seus contemporâneos e, sobretudo, para não contrariar os dogmas do Judaísmo que não tardaria em protestar contra tal ensino inusitado. Mas podemos identificar em sua Obra esse conhecimento, através de símbolos e parábolas, bastando-nos examinar a sua conceituação evangélica. Os conceitos de “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”, “A cada um será dado, segundo as suas obras” ou ainda “O homem pagará até o último ceitil” são princípios que não se pode enganar da “Lei do Carma” tanto quanto as máximas e ditos populares do povo, nesse particular, que advertem “Quem semeia ventos, colhe tempestades”  ou “ O mal que se planta à noite, colhe-se de dia”.
Assim, quando Jesus aconselhava que o maior dos Mandamentos é o ”Ama o próximo como a ti mesmo” e também, “Faze aos outros o que queres que te façam”, a sua intenção era realmente orientar o homem para evitar um “mau futuro”, libertando-se da severidade do Carma inflexível e do magnetismo nas faces dos mundos físicos.
                                                               ***

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

Nenhum comentário:

Postar um comentário