ALLAN KARDEC em seu trabalho redentor foi orientado por
Jesus – O Espírito da Verdade, sob esse pseudônimo se ocultou um dos mais
sábios Instrutores Espirituais da Terra,
o qual, além de genial psicólogo sideral, capacitado para examinar os mais
ocultos complexos a alma humana, ainda é raro e maravilhoso cientista que
domina todos os problemas cármicos do nosso Planeta.
Com referência ao Carma do homem, convém lembrar que Jesus
muitas vezes advertiu sobre a existência de uma Lei Disciplinadora do mecanismo
de relações entre os seres, e que liga a as causas aos seus efeitos
correspondentes, quando afirmou: - “Quem com ferro fere com ferro será ferido”
ou “Cada um há de colher conforme a semeadura”. Esses conceitos de Jesus não
deixam dúvida de que o Espírito há de sempre sofrer os efeitos na esteira das
reencarnações físicas, submetido implacavelmente ao determinismo das causas que
gerou.
Tais conceitos vem a
ser os mesmos da Lei de Causa e Efeito, isto é, de que todas as causas produzem
efeitos futuros de igual intensidade e responsabilidade com a diferença, porém,
de que é Lei imutável e severa, que tanto disciplina os fenômenos da Vida
Planetária, o amor entre os seres e a afinidade entre as substâncias; como
governa a coesão entre os astros espalhados pelo Cosmo.
O Divino Mestre, como Instrutor Espiritual de grande
competência, conhecia perfeitamente o mecanismo e a razão da Lei do Carma, que
preside e disciplina o destino dos Espíritos encarnados. Sem dúvida, ele não podia expor claramente o
mecanismo cármico ao povo de sua época em face da inteligência primária dos
seus contemporâneos e, sobretudo, para não contrariar os dogmas do Judaísmo que
não tardaria em protestar contra tal ensino inusitado. Mas podemos identificar
em sua Obra esse conhecimento, através de símbolos e parábolas, bastando-nos
examinar a sua conceituação evangélica. Os conceitos de “Quem com ferro fere,
com ferro será ferido”, “A cada um será dado, segundo as suas obras” ou ainda “O
homem pagará até o último ceitil” são princípios que não se pode enganar da “Lei
do Carma” tanto quanto as máximas e ditos populares do povo, nesse particular,
que advertem “Quem semeia ventos, colhe tempestades” ou “ O mal que se planta à noite, colhe-se de
dia”.
Assim, quando Jesus aconselhava que o maior dos Mandamentos
é o ”Ama o próximo como a ti mesmo” e também, “Faze aos outros o que queres que
te façam”, a sua intenção era realmente orientar o homem para evitar um “mau
futuro”, libertando-se da severidade do Carma inflexível e do magnetismo nas
faces dos mundos físicos.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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