O homem tem a ideia de poder receber a presença de Deus, num ato livre de experiência pessoal. No entanto, Deus diz silenciosamente em todos os momentos do homem: “Eu estou dentro de ti, acompanhando-te desde tua criação espiritual, e tu não confias nesse poder que te dei sem mistérios. Tu, sim, fazes mistérios sobre mim!”
Você é como um espelho que reflete a sua própria imagem externa invertida. O que está dentro de si mesmo, não se vê nessa imagem, mas pode refletir muito do seu ser, da sua boa ou má experiência de vida, da sua dor ou da sua alegria.
Alegrarmo-nos todos os dias pelas vitórias do Cristo na Educação Moral de nossas Almas é o máximo que poder fazer; pois, fazermos o máximo dependerá da nossa dedicação ao longo dos caminhos dos nossos destinos futuros.
A melodia que vibra na alma humana é suave, harmoniosa e silenciosa, porque vem das esferas superiores e traz o repouso para a mente e para o corpo. Informa ao coração sobre a Verdade, a Justiça e o Amor de Deus. Coloca alegria e esperanças nos pensamentos; a fim de que a vida diária possa ser mais consciente sobre os benefícios fluídicos que envolvem e penetram no ser humano.
Todos os dias o homem caminha para Deus. Porém, não acredita que essa força o empurra para a interiorização, para o despertar da espiritualidade, infinitamente acompanhada de sons sutis e de energias cósmicas que emanam as verdades da Lei do Amor e da Lei do Progresso, que fazem constantes apelos ao homem para reeducar-se e redescobrir-se, para ter força moral, e consequentemente desprender-se do materialismo, das ansiedades, das más paixões, das inseguranças e das discórdias.
O homem vacila e não consegue ter domínio sobre os seus impulsos e sobre os atrativos da vida material, e foge de si mesmo… e sem perceber foge de Deus.
Há poderes tão reveladores e transformadores no ser humano; porém, deixa-os impotentes porque se nega a ouvir a voz da consciência chamando para ser livre, ser benevolente, ser fraterno, ser solidário, ser humilde, ser caridoso, ser rido de amor ao Senhor. Ser – só ser!...
O ódio é semelhante às densas nuvens anunciando tempestades e fúrias, trazendo trevas para a vida do homem, e, se não entrar em sintonia amorosa com os Planos mais Elevados, viverá numa cadeia de maus atos e numa constante perturbação. E nessa autodestruição o seu espírito estará cometendo transgressões às Leis Morais e divinas. Não aceitado Deus, sofrerá no futuro as penas de Mundos Inferiores.
LUIZA CONY
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