segunda-feira, 26 de setembro de 2016

PARA SEMPRE SOMOS UNIDOS A TUDO QUE VIVE, AMA E SOFRE


Na história do pensamento universal, Jesus foi o grande Libertador, trazendo a lição da verdade que torna a criatura liberada de todas as engrenagens constritoras que despedaçam a esperança e escravizam, reduzindo o Ser à condição de miserabilidade. A Sua doutrina é um Hino de Libertação, porque fundamentada nos valores eternos do amor, do bem e da caridade.
Sem temer quem quer que fosse ou mesmo as circunstâncias vigentes, ele inaugurou o período da Paz demonstrando, pelo exemplo, que o medo é algoz da vida e que somente a coragem do Amor faz ditosos todos os seres.
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Uma Lei rege a evolução do pensamento, como a evolução física dos seres e dos mundos: a compreensão do Universo se desenvolve com os progressos do Espírito Humano.
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Um só desejo!... Todas as nossas obras, bem como todos os nossos trabalhos, por maiores que sejam, nada são diante de Deus, porque com eles nada podemos oferecer a Deus. Nem chegamos a cumprir o seu único desejo: o de exaltar a alma.
A alma é muito mais que um jardim, Deus a criou à sua imagem e semelhança. O grande drama do homem é que não consegue conhecer a Deus. Só olhando dentro de si, contemplando a própria alma é que se descobre o rosto de Deus. Nós somos um espelho que refletimos sempre as realidades divinas, o próprio Deus. Nossa missão é transparecer este Deus para todos aqueles que encontrarmos na estrada da vida.
Deus conhece todas as almas que formou com o seu pensamento e o seu amor. Sabe o grande partido que delas há de tirar mais tarde para a realização das obras. A princípio, deixa-as percorrer vagarosamente as vias sinuosas, subir os sombrios desfiladeiros das vidas terrestres, acumular pouco a pouco em si os tesouros de paciência, de virtude, de saber, que se adquirem na escola do sofrimento. Mais tarde, enternecidas pelas chuvas e pelas rajadas da adversidade, amadurecidas pelos raios do Sol Divino, saem da sombra dos tempos, da obscuridade das vidas inumeráveis e eis que suas faculdades desabrocham em feixes deslumbrantes; a sua inteligência revela-se em Obras que são como que o reflexo do Gênio Divino.
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Para fazer obra útil, para cooperar na evolução geral e recolher todos os seus frutos, é preciso, antes de tudo, aprender a discernir, a reconhecer a razão, a causa e o fim dessa evolução, saber aonde ela conduz, a fim de participar na plenitude das forças e das faculdades que estão adormecidas em nós, dessa ascensão grandiosa.
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Os perigos, os obstáculos e as dificuldades de toda espécie são fatores essenciais ao progresso, outros tantos aguilhões que estimulam o homem em seu caminhar, outras tantas causas que o constrangem a observar, a adquirir engenho, a tornar-se previdente, comedido em seus atos. É na alternativa forçada do prazer e da dor que está o princípio da educação das almas. Daí a necessidade para os seres, desde os mais rudimentares até os mais desenvolvidos, de lutar e de sofrer. O progresso não poderia realizar-se sem o equilíbrio indispensável dos sentimentos opostos, gozos e penas que se alternam no ritmo grandioso da vida. Mas é principalmente a dor física ou moral, que forma a nossa experiência: a sabedoria humana é o seu prêmio.
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O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos. Toda vida nobre e pura, toda missão superior é o resultado de um passado imenso de lutas, de derrotas sofridas, de vitórias ganhas contra nós mesmos; é o remate de trabalhos longos e colhidos um por um, no decurso das idades.
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Para chegar ao talento, ao gênio, o pensamento teve de amadurecer lentamente através dos séculos. O campo da inteligência, penosamente desbravado, a princípio apenas deu escassas colheitas; depois, pouco a pouco, vieram as searas cada vez mais ricas e abundantes.
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A noção do bem, gravada no fundo das consciências, é, igualmente, prova evidente da nossa origem espiritual. Se o homem procedesse do pó ou fosse resultante das forças mecânicas do mundo, não poderíamos conhecer o bem e o mal, sentir remorso nem dor moral.
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É indispensável não confundir a Paz do mundo com a Paz do Cristo. A calma do plano inferior pode não passar d estacionamento. A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino. A caminho da Luz Imortal. Somente o PAI CELESTIAL pode outorgar ao nosso Espírito a Paz verdadeira.
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“LAÇOS ETERNOS” por Luíza Cony

PARA SEMPRE SOMOS UNIDOS A TUDO QUE VIVE AMA E SOFRE


Indispensável se torna recorrer a Jesus para a solução de nossas questões fundamentais. Invoquemos a compaixão Dele e não nos faltará recurso adequado. Não bastará, contudo, tão somente aprender a rogar. Estudemos também a arte de receber. Às vezes surgem diferenças superficiais entre pedido e suprimento. O trabalho salvador do Céu virá ao nosso encontro, mas não obedecera, em grande número de ocasiões, à expectativa de nossa visão imperfeita. Em muitos casos, a Providência Divina nos visita em forma de doença, escassez e contrariedade.
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Por norma de fraternidade pura e sincera, a palavra Divina, recomenda: “Amai-vos uns aos outros”. Não amemos de palavra, mas através das obras, com todo o fervor do coração.
O Universo é o nosso verdadeiro Lar. A Humanidade é a nossa família. Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de coração, constitui para nós todos o glorioso caminho da ascensão.
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O divino mistério da Fé Viva é problema de consciência cristalina. Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a retidão e a pureza dos pensamentos.
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É verdade indiscutível que marchamos todos para a Fraternidade Universal, para a realização concerta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
O apostolado é de Jesus: A Obra pertence-lhe. Ele virá no momento oportuno, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas.
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Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
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Muitos sabem falar de Deus. Alguns até sabem falar com Deus. Mas quase ninguém sabe calar perante Deus, para que Deus lhe possa falar.
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Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento Universal. É também o restaurador da Casa Espiritual dos homens.
O Cristão sem reforma íntima dispõe apenas das plantas de trabalho. O discípulo sincero, porém, e o trabalhador devotado que atinge a Luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, acima de tudo, em favor de si mesmo.
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É preciso saber suportar todas as coisas com paciência e serenidade. Seja qual for o procedimento de nossos semelhantes para conosco, não devemos conceber nenhuma animosidade ou ressentimento; mas, ao contrário, saibamos fazer reverter em benefício de nossa própria educação moral todas as causas de aborrecimento e aflição. Nenhum revés poderia nos atingir, se, por nossas vidas anteriores e culpadas, não tivéssemos dado margem à adversidade. É isto o que muitas vezes se deve repetir. Chegaremos, assim, a aceitar todas as provações sem amargura, considerando-as como reparação do passado ou como meio de aperfeiçoamento.

“LAÇOS ETERNOS” POR LUÍZA CONY

IDENTIFIQUE-SE COM O SEU OBJETIVO NA VIDA

O que qualquer outra pessoa diga ou faça não pode realmente aborrecê-lo ou irritá-lo, a menos que você o permita. A única maneira de aborrecê-lo é através do seu próprio pensamento. Para ficar com raiva, por exemplo, você terá que passar antes por quatro estágios mentais: primeiro, começa a pensar sobre o que disseram; depois decide ficar com raiva e será uma emoção de raiva; resolve então agir; e talvez retruque na mesma moeda. Veja que tudo, o pensamento, a emoção, a reação e a ação, tudo se desenvolve em sua própria mente.
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Quando você se torna emocionalmente amadurecido, não responde negativamente às críticas e ressentimentos, dos outros. Agir assim significaria que você desceu ao baixo estado de vibração mental e passou a fazer parte da atmosfera negativa do outro. Identifique-se com seu objetivo na vida e não permita que nenhuma pessoa, lugar ou coisa o desviem do seu senso interior de paz, tranquilidade e radiante saúde.
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A personalidade, se não tiver Amor, enfraquece e morre. O Amor inclui a compreensão, a boa vontade e o respeito pela divindade na outra pessoa. Quanto mais Amor você emanar e transpirar, mais Amor receberá de volta.
Se você fere o EU de outra pessoa e a sua avaliação de si mesma, certamente não conseguirá conquistar a sua boa vontade. Reconheça que todas as pessoas gostam de ser amadas e apreciadas e consideradas importantes no mundo. Compreenda que os outros têm consciência do seu verdadeiro valor e que, como você, sentem a dignidade de ser uma expressão do PINCÍPIO ÚNICO DA VIDA que anima todos os homens. Em assim pensando conscientemente, você eleva a outra pessoa e esta lhe retribui seu amor e boa vontade.


A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” por Luíza Cony

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O CORREIO DO CÉU NUNCA SE INTERROMPEU


Desde que a inteligência humana se colocou em condições de receber a vibração dos planos mais altos, não cessou o Pai de enviar-lhe apelos, através de todos os recursos. Em razão disso, a inspiração edificante nunca faltou às criaturas. E, na atualidade, com a intensificação do intercâmbio entre os círculos visíveis e invisíveis, à face do Espiritismo Evangélico que restaura no mundo o Cristianismo, na sua pureza essencial, as mensagens espirituais são mais diretas, mais tangíveis.
As mensagens espirituais de hoje devem observar idêntico processo. Somos compelidos a reconhecer que todos somos individualmente, portadores de um templo interno. Saibamos extinguir as solicitações egoísticas e busquemos em cada mensagem do Plano Superior a consolação, o remédio, o conselho ou a advertência de que merecemos.
Quando soubermos compreender as pequeninas experiências de cada dia com a Luz do Evangelho, concluiremos que todas as epístolas do bem procedem de Deus para a comunidade geral de seus filhos.
Em nossos dias, o céu não pode ser o que foi tanto tempo para a ciência humana, isto é, um espaço vazio, triste e deserto. O Infinito se transforma e se anima. O círculo de nossa vida se alarga em todos os sentidos. Sentimo-nos ligados a esse Universo por mil laços. Sua vida é a nossa; sua história é nossa história. Fontes desconhecidas de meditação, de sensação, se abrem; o futuro toma, aos nossos olhos caráter muitíssimo diferente. Uma impressão profunda nos invade, ao pensar em destinos tão amplos. De todos os pontos do Espaço, de todos esses astros que brilham na extensão, partem vozes que nos chamam, as vozes dos nossos irmãos mais velhos; e essas vozes nos dizem: “Marcha, marcha, eleva-te pelo trabalho; faze o bem; cumpre o teu dever. Vem a nós outros que, iguais a ti, pensamos, lutamos e sofremos. Nesses mundos da matéria. Vem prosseguir conosco tua ascensão para Deus!”.
A contemplação e a meditação provocam o despertar das faculdades psíquicas e, por elas, todo um mundo invisível se abre à nossa percepção.
Há momentos de êxtase em que a Alma se transporta fora do seu invólucro e abraça o infinito; horas de intuição e entusiasmo em que o Infinito Divino nos invade qual uma onda irresistível, em que o Pensamento Supremo vibra e palpita em nosso íntimo, onde brilha, por um instante, a centelha do gênio. Essas horas inesquecíveis, eu as vivi algumas vezes e, em cada uma delas, acreditei na visita na pulsação do Cristo/Espírito. Por experiência própria, posso afirmar! Aquele que se recolhe no silêncio e na solidão, diante dos espetáculos do céu ou das montanhas, sente nascer, subir, crescer em si mesmo imagens, pensamentos, harmonias que o arrebatam, encantam e consolam das misérias terrestres, e lhe abrem as perspectivas da vida superior, compreende então que o pensamento de Deus nos envolve e nos penetra quando longe das torpezas sociais, sabemos abrir-lhe nossas almas e nossos corações.
“LAÇOS ETERNOS” – por Luíza Cony


NÓS SOMOS O QUE PENSAMOS NO DECORRER DO DIA
Quaisquer que sejam os pensamentos, crenças, opiniões, teorias ou dogmas que você grave, você os experimentará como a manifestação objetiva de circunstâncias, condições ou acontecimentos. O que você grava no seu interior, experimentará no exterior. A sua vida possui duas partes, a objetiva e a subjetiva, a visível e a invisível, o pensamento e sua manifestação.

Seu pensamento é recebido pelo cérebro, que é o órgão da sua mente consciente racional. Quando sua mente consciente ou objetiva aceita o pensamento integralmente, ele é enviado para o plexo solar, chamado o cérebro da sua mente, onde se transforma em parte integrante de você e se torna manifesto em sua experiência. Esta é a razão pela qual você está sempre escrevendo no LIVRO DA VIDA, porque os seus pensamentos se transformam em experiências. Por isso, cada ser humano é aquilo que pensa no decorrer do dia.
A "SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA" por Luíza Cony

TAREFA SUBLIME


O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
Jesus, o Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do Amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, embora respeitáveis. Administrou servindo, elevou os demais, humilhado a si mesmo. Não vestiu o traje de sacerdote, nem a toga do magistrado. Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das Organizações Cristãs, se o apostolado que lhe diz respeito estivesse  a reis e ministros, câmaras e parlamentares transitórios: Se desejas penetrar, efetivamente, o Templo da Verdade e da Fé viva, da Paz e do Amor, com Jesus, não esqueças as plataformas do Evangelho Redentor. Ama a Deus acima de todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo. Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faça o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Reze pela Paz dos que te ferem.
Bendiga os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua Luz.
Revela o Amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém a viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Ergue os caídos. Seja a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre. Dependerás, acaso, de decretos humanos para colocar mãos á obra?
Lembra-te, meu amigo, minha amiga, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis Prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino divino, dentro de nós mesmos.
- AMA, COMPREENDE E PERDOA SEMPRE.
NOSSA TAREFA É SUBLIME!

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” por Luíza Cony


O SER HUMANO POSSUI INFINITA INTELIGÊNCIA E SABEDORIA ILIMITADA


A razão de tanto caos e miséria no mundo é o fato de que as pessoas não compreendem a interação das mentes conscientes e subconscientes. Quando esses dois princípios trabalham de acordo, em harmonia, paz e sincronizados, há saúde, felicidade, paz e alegria. Não há doenças nem discórdia quando o consciente e o subconsciente trabalham juntos harmoniosa e pacificamente.
O túmulo de Hermes foi aberto com grande expectativa e uma sensação de maravilha porque se acreditava que o maior segredo de todas as épocas estava dentro dele. O segredo era “Como é lá dentro, assim é aqui fora; como é lá em cima, assim é aqui embaixo.”.
Em outras palavras: o que é impresso em sua mente é expresso no cenário do espaço. Essa mesma verdade foi proclamada por Jesus, Isaias, Buda, Zoroastro, Lao-Tse é e todos os outros profetas, iluminados da história. O que você sente subjetivamente como verdade é expresso como condicionamentos, experiências e acontecimentos. Ação e emoção devem equilibrar-se. Como é no céu (sua própria mente), assim é na terra (em seu corpo e meio ambiente). Esta é a grande Lei da Vida.
Você descobrirá em toda a Natureza a Lei da ação e da reação, do repouso e do movimento. Devem contrabalançar-se, para que haja harmonia e equilíbrio. Você está aqui para deixar que o princípio da vida flua através de si, de forma rítmica e harmoniosa, a entrada e saída devem ser iguais. A impressão e a expressão devem ser iguais. Toda a sua frustração resulta de desejo não realizado.
Qual é agora a sua ideia ou sentimento sobre si próprio? Cada parte de seu ser expressa esta ideia. Sua vitalidade, corpo, estado financeiro, amigos e situação social representam um reflexo perfeito do que você pensa de si próprio. Esse é o verdadeiro significado do que é impresso em sua mente subconsciente e que se expressa em todos os capítulos da sua vida.
Nós nos prejudicamos com as ideias negativas que alimentamos. Quantas vezes você se feriu a si próprio, tomando-se de raiva, medo, ciúme ou anseios de vingança? São esses os venenos que entram em seu subconsciente. Você não nasce com essas atitudes negativas. Alimente sua mente subconsciente com pensamentos de vida e apagará todos os padrões negativos que lá estão. Na medida em que você persistir nisto, apagará todo o passado, que nunca mais será recordado.
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” por Luíza Cony


COM AMOR E DEVOÇÃO PROPAGAR AS MAGNIFICAS LIÇÕES DO ESPIRITISMO CRISTÃO


Na atualidade, o Espiritismo, repetindo Jesus, traz o ensinamento da reencarnação, para conscientizar o homem das suas responsabilidades, concedendo-lhe a verdade que liberta e faz feliz.
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A vida sempre reflete o que nela se projeta através das ações desenvolvidas por cada ser.
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Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
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A violência que dirige milhões de seres, proclamando a falência de muitos valores éticos, marcha ao lado das depressões, nas quais o medo se instala aumentando o número de infelizes. De alguma forma, o desconhecimento da Lei de Causa e Efeito responde pelo estado atual de inquietação de neurose generalizada.
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Canaliza os teus pensamentos na direção dos elevados objetivos existenciais.
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De acordo com a sua conduta mental e moral, assim transcorrerá a sua vida.
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Certamente, o teu passado espiritual é o responsável pelo teu presente. Entretanto, a ação da tua mente atual produzirá novos compromissos e realizações que depararás à frente.
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Júbilo ou depressão, esperança ou pessimismo, saúde ou enfermidade, podem ter origem na ação do pensamento de cada pessoa.
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O trabalho, queiramos ou não, é uma Lei da Natureza, e, por isso, o trabalho é uma necessidade imperiosa de que não nos convém furtar.
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Nos tempos modernos, superados vários transes da angústia humana, quando a ciência alcança expressões antes jamais imaginadas, eis que o medo volta a comandar mentes e corações, nos laboratórios de investigação e nos gabinetes dos governos, face às ameaças das guerras calamitosas com possibilidade de extermínio da vida no Planeta. Orai e Vigiai!
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Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e abrir o coração.
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“Eu Sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. (João: 10:11). Escasseia na atual conjuntura terrestre, o sentimento de compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu semelhante.
                                                                               *
Com o suceder dos séculos, religiosos desprevenidos, desejando evangelizar as pessoas, impondo-se, retomaram os conceitos já ultrapassados, e passara a apresentar o Deus Temor em lugar do incomparável Deus Amor.
                                                                               *
O Espírito não possui órgão visual, porém o pensamento reúne todos os sentidos. Primeiramente ele revê em sua memória as mais belas coisas que lhe impressionaram o cérebro na existência precedente.
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A verdade está em nós; só precisamos tomar consciência dela.
                                                              

“LAÇOS ETERNOS” por Luíza Cony

sábado, 17 de setembro de 2016

PARA SEMPRE SOMOS UNIDOS A TUDO QUE VIVE, AMA E SOFRE!



Antes de começar escrever cada matéria com o título “LAÇOS ETERNOS”, penso na indiferença dos homens que se inebriam de prazeres para melhor esquecer o fim da vida na Terra, seus imperiosos deveres, suas pesadas responsabilidades.
Com a vista cansada pelo trabalho, lanço um olhar sobre os céus que me atraem e sobre a natureza que eu amo. Saúdo os mundos que serão mais tarde nossa recompensa. E sinto minha alma ansiosa dessa Paz e de incomparáveis consolações. O que não conheço de perto, passo a ter a mais bela comunhão íntima entre o céu e a minha alma num aprendizado interminável.

SINTONIZANDO A MENTE COM O ESPÍRITO DO CRISTO
É hora de estar a sós com Cristo. É hora de Fé. É hora do Amor do Cristo falar com o meu Ser. Agora, silenciarei as minhas agitações, as minhas fraquezas e anseios. É hora de ouvir a Sabedoria Plena do Cristo.
Neste silêncio, a Fé divina envolve a minha vida. É o Amado Supremo dando a sua Vida. É hora de saber calar as dores para ouvi-LO com ternura. É hora para dizer a Ele, o Amor que pulsa forte e se espalha profundamente.
Estando a sós com Cristo, sinto que tudo na vida é um convite para amar, só amar e só desfrutar da Verdade e da Fé.
Nesse clima amoroso, percebo que a vida é só Deus, porque a ordem de Deus é só amor e me faz só amar. É a Luz que o Cristo irradia que traz o silêncio mental.
É o Cristo a inspiração da minha vida; enfim de odo o meu Espírito. É o amor do divino amigo que me faz neutralizar qualquer dor.
Neste momento tão solene posso afirmar:  - O Cristo é o meu silêncio, é a minha Paz, é a minha Fé! O Cristo me dá tantos exemplos para que eu possa de verdade sentir essa aliança Espiritual e com muito Amor e Devoção propagar as magníficas lições do Evangelho Segundo o Espiritismo.


“LAÇOS ETERNOS” de Luíza Cony

COM AMOR E DEVOÇÃO PROPAGAR AS MAGNÍFICAS LIÇÕES DO ESPIRITISMO CRISTÃO

A ignorância pede instrutores, o desespero suplica orientadores. Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos de ânimo forte, para frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.
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Esclarecimento pelo estudo, crescimento mental pelo trabalho e iluminação pela virtude santificante são imperativos para o futuro estágio dos homens. Quem gasta o tempo consagrando todas as forças da Alma às fantasias do corpo, esquecendo-se de que o corpo deve permanecer a serviço da Alma, cedo esbarrará na perturbação, na inutilidade ou na sombra.
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Ninguém alegue o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço na luta do bem contra o mal, da luz contra a sombra. A determinação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.
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É razoável que ninguém impeça o próximo de falar o que melhor pareça; é justo, porém, que o ouvinte apenas retenha o que reconheça útil e melhor. Em todos os setores da atividade terrestre e no curso de todas as tarefas diárias, aproximam-se irmãos que vêm ter com você, trazendo as suas mensagens. Esse é portador de convite à insubmissão, aquele outro é um baú de queixas doentias.
É indispensável que a moradia terrestre não se abra aos fantasmas. Batem à porta? A prudência aconselha vigilância. O coração é um recinto sagrado, onde não se deve amontoar resíduos inúteis.
É imprescindível examinar as solicitações que avançam. Se o mensageiro não traz as características de Jesus, convém negar-lhe guarida, de caráter absoluto, na casa íntima, proporcionando-lhe, porém, algo das preciosas bênçãos que conseguimos recolher, em nosso benefício, no setor das utilidades essenciais. Inúmeros curiosos que se aproximam dos discípulos sinceros nada possuem, além da presunção de bons faladores. São, quase sempre, grandes necessitados sob a veste falaciosa da teoria. Sem feri-los, nem escandaliza-los, é justo que o devotado aprendiz de Jesus lhes prodigalize algum motivo de reflexão séria. Desse modo, os que julgam conduzir um estandarte de suposta redenção passam a conduzir consigo A Mensagem do Bem, verdadeiramente salvadora.
O problema não é o de nos informarmos se alguém está falando em nome do Senhor: antes de tudo, é bom saber se o portador possui algo do Cristo para dar.
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A Alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana, trazendo consigo a herança, boa ou má do seu passado; renasce criancinha, reaparecendo na cena terrestre para representar um novo ato do drama da sua vida, pagar as dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades que lhe irão facilitar a ascensão, acelerar a macha para frente.
A Lei dos Renascimento explica e completa o princípio da imortalidade. A evolução do ser indica um plano e um fim. Esse fim, que é a perfeição, não pode se realizar em uma existência só, por mais longa que seja. Devemos ver na pluralidade das existências da Alma a condição necessária de sua educação e de seus progressos. É à custa dos próprios esforços, de suas lutas, de seus sofrimentos, que ela se redime de seu estado de ignorância e de inferioridade e se eleva de degrau a degrau, na Terra primeiramente, e depois, através das inúmeras estâncias do Céu estrelado.
“Laços Eternos” de Luíza Cony

terça-feira, 13 de setembro de 2016

NOSSA ALMA NÃO MORRE


O estudo do Universo leva-nos ao estudo da Alma, à busca do princípio vital que dirige nossos atos. A inteligência não pode vir da matéria. A fisiologia nos ensina que as diversas partes do corpo humano se renovam em um período de poucos anos; sob a ação de duas grandes correntes vitais ocorre em nós uma mudança constante de moléculas; aquelas que o organismo elimina são substituídas por outras provenientes da alimentação. Tudo em nosso ser físico, desde as substâncias moles do cérebro até as partes mais duras do esqueleto, submete-se a contínuas mudanças. Nosso corpo se dissolve e se reconstitui inúmeras vezes durante a vida, e apesar disso, não obstante todas as transformações do organismo, nós conservamos sempre a mesma personalidade.
A matéria de nosso cérebro pode se renovar, mas nosso pensamento é sempre idêntico a si mesmo e com ele subsiste a nossa memória, a lembrança de um passado ao qual o nosso corpo atual não esteve presente. Existe, pois, em nós um princípio diferente da matéria, uma força invisível que persiste e se mantém não obstante este perpétuo renovar-se.
Sabemos que a matéria não pode por si própria organizar-se e produzir vida, pois que, desprovida de unidade, ela se desagrega e se subdivide ao infinito. Em nós, ao contrário, todas as faculdades, todas as potências intelectuais e morais se agrupam em uma unidade central que as compreende, une-as e ilumina-as, e esta unidade é a consciência, a personalidade, o EU, a Alma.
A Alma é o princípio da vida, a causa das sensações, a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém a concordância entre todas as partes de nosso ser. As faculdades da  Alma nada tem em comum com a matéria; a inteligência, a razão, o critério, a vontade, não podem se confundir com o sangue de nossas veias, ou com os tecidos de nossos músculos. O mesmo se diz da consciência, deste privilégio que nos permite medir nossos atos, discernir o bem do mal. Esta linguagem íntima que se dirige a todos, aos mais humildes tanto quanto aos mais elevados, esta voz cuja reprovação pode perturbar o brilho das glórias mais excelsas, nada tem de material.
Correntes contraditórias se agitam em nós; os apetites, os desejos imoderados lutam contra a razão e o sentimento do dever. Se fossemos apenas matéria, não conheceríamos estas lutas, estas batalhas, e nos deixaríamos vencer sem obstáculos e sem remorsos pelas nossas naturais tendências. Ao contrário, a vontade está em conflito frequente com o instinto; por ela podemos escapar às influências da matéria, dominá-la e fazer dela um dócil instrumento. Não vemos homens, nascidos em condições difíceis, superar todos os obstáculos, a miséria, a enfermidade, e atingir os mais altos postos com seus esforços enérgicos e perseverantes? Não vemos a superioridade da alma  sobre o corpo afirmar-se, de modo ainda mais luminoso, no espetáculo dos grandes sacrifícios e dos históricos holocaustos? Ninguém ignora os mártires do dever e da verdade revelada antes do tempo, como todos aqueles que pelo bem da Humanidade foram perseguidos, atormentados, mortos, puderam, em meio às torturas e diante da morte, dominar a matéria e, em nome de um grande ideal, impor silêncio às rebeliões da carne.
Se em nós apenas houvesse matéria, logo que o corpo imerge no sono não veríamos o espírito viver e agir sem o concurso dos sentidos, e nos mostrar como uma incessante atividade é a condição própria de sua natureza. A lucidez magnética, a visão à distância independente do órgão da vista, a  previsão dos acontecimentos, a leitura do pensamento, são outras tantas provas evidentes da existência da Alma.
Assim é que, fraco ou forte, ignorante ou iluminado, um Espírito vive em nós e rege este corpo que depende dele e é seu instrumento. Este Espírito é livre, perceptível, por isso responsável: Ele pode, querendo, melhorar transformando-se, e tender para o bem, amparado em sua estrada por um ideal, confuso em alguns, luminoso em outros. Quanto maior este ideal, mais as obras que inspira são úteis e gloriosas: Feliz Alma que em seu caminho é sustentada por um nobre entusiasmo, pelo Amor à Verdade, à Justiça, à Pátria, à Humanidade! Ela se elevará rapidamente, sua passagem deixará traço profundo em toda parte, um sulco do qual surgirá uma conquista abençoada.
* * *
Estabelecida a existência da alma, impõe-se logo a questão da sua imortalidade. É problema da maior importância, visto que a imortalidade é a única sanção da lei Moral, a única concepção que satisfaz à nossa ideia de Justiça e  corresponde às mais altas esperanças da Raça Humana.
Se nossa entidade espiritual se mantém através do perpétuo renovar-se das moléculas e persiste na transformação do nosso corpo material, a desagregação destas moléculas, o seu, desaparecimento final não poderão afetá-la em sua existência.
Já vimos que nada se destrói no Universo; pois bem, quanto a química e a física demonstram-nos que nenhum átomo se perde, que nenhuma força desaparece, como poderemos crer que a unidade na qual se resumem todas as potências intelectuais, o EU consciente no qual a vida se liberta dos vínculos da fatalidade, possa se dissolver e aniquilar-se? Não somente a lógica e a moral mas, os próprios fatos positivos psíquicos e fisiológicos concorrem para provar a persistência do ser consciente, a nos demonstrar que a Alma se encontra no além-túmulo do modo como se formou no curso da existência com suas ações e com o seu trabalho.
Se a morte fosse a derradeira palavra de tudo, se os nossos destinos se limitassem a esta vida fugidia, como se explicariam nossas aparições a um estado melhor, a um estado perfeito, do qual nada que existe pode nos dar ideia? Teríamos esta sede inextinguível de conhecer e de saber? Se tudo devesse terminar com a morte, por que estas necessidades, estes sonhos, estas tendências inexplicáveis? O grito poderoso do ser humano que vence os séculos, as esperanças infinitas, os impulsos irresistíveis para a Luz e o progresso seriam apenas atributos de uma sombra que passa, de um conjunto de moléculas que se desfazem logo que se formam? A que se reduz a vida terrena tão breve que mesmo em sua máxima duração não nos permite atingir os últimos limites da ciência; tão cheia  de misérias, de amarguras, de desilusões que nada nos satisfaz inteiramente, de modo que quando julgamos ter atingido o objeto de nossos desejos, nós, insaciáveis, sentimo-nos atraídos para uma meta sempre mais distante e inacessível?
A persistência com que perseguimos sempre, apesar de nossas desilusões, um ideal que não é deste mundo, um bem que nos foge sempre, nos revela a existência de alguma coisa além da vida atual. A Natureza não poderia dar ao ser aspirações e esperanças que não encontram realização, portanto as necessidades ilimitadas da Alma exigem indispensavelmente uma vida sem limites.


A “Varinha Mágica” de Luíza Cony

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

UMA CONVERSA ÍNTIMA COM JESUS


Mestre! Quero vos homenagear por me dar a oportunidade de poder alcançar tantas vitórias invisíveis em meu trabalho interior. Cristo! Eu vos saúdo com o amor que vibra em meu coração. Alegria de minh’alma! Sois em cada momento, em cada grito do meu ser – recebendo-O!
É um silêncio de Amor, que, absoluto, espalha verdades para que eu receba as respostas certas para a vida. Sois o mais sublime dos Mestres! Infinito, que não se pode avaliar, porque a Vossa perfeição não há como questionar.
Iluminado Pleno! Liberta-me todos os dias, com a Vossa Luz Divina, chamando minha alma para ser Luz de Amor e contínuas esperanças, transbordando a Vossa plena Fé, Amor e Sabedoria, para os irmãos que sofrem porque ignoram o tesouro que é a Vossa Divindade.
Sempre direi o Vosso nome, como exclamo nesta hora, as vibrações amorosas destas palavras que o meu coração derrama com Fé e Paz: - Minha vida está sempre unida convosco, para que outros irmãos possam também  revelarem-se atendidos pela Vossa Sagrada Luz...
Olhai por nós – Oh! Bendito Mestre Divino!  Escutai estas minhas palavras, que vos pedem encorajamento para os nossos obreiros laboriosos das Casas Espíritas serem abençoados pelas boas ações que proporcionam aos necessitados! Enternecidos por Vosso Bondoso Olhar, terão a devoção bem firme em seus corações para continuarem praticando a caridade, a virtude por excelência, porque trabalhar para os pobres, é trabalhar na Vinha do Senhor!
Cristo – Meu Mestre Espiritual! Estais comigo e ouvindo cada sentença que aqui faço trabalhar nos pensamentos, para ajudar a fortalecer os nossos irmãos obreiros, porque necessitam provar a perseverança em fazer o bem a fim de reconhecerem de alma aberta, - as Vossas Gloriosas Bênçãos, como méritos por terem dado tanto amor com o desinteresse e sem se deixarem abater pelas decepções.
Fortificai-nos na batalha diária pela reforma íntima, para que a união convosco converta outros irmãos para se tornarem sinceros obreiros do Espiritismo Cristão.
A “Varinha Mágica” de Luíza Cony