segunda-feira, 26 de setembro de 2016

PARA SEMPRE SOMOS UNIDOS A TUDO QUE VIVE AMA E SOFRE


Indispensável se torna recorrer a Jesus para a solução de nossas questões fundamentais. Invoquemos a compaixão Dele e não nos faltará recurso adequado. Não bastará, contudo, tão somente aprender a rogar. Estudemos também a arte de receber. Às vezes surgem diferenças superficiais entre pedido e suprimento. O trabalho salvador do Céu virá ao nosso encontro, mas não obedecera, em grande número de ocasiões, à expectativa de nossa visão imperfeita. Em muitos casos, a Providência Divina nos visita em forma de doença, escassez e contrariedade.
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Por norma de fraternidade pura e sincera, a palavra Divina, recomenda: “Amai-vos uns aos outros”. Não amemos de palavra, mas através das obras, com todo o fervor do coração.
O Universo é o nosso verdadeiro Lar. A Humanidade é a nossa família. Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de coração, constitui para nós todos o glorioso caminho da ascensão.
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O divino mistério da Fé Viva é problema de consciência cristalina. Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a retidão e a pureza dos pensamentos.
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É verdade indiscutível que marchamos todos para a Fraternidade Universal, para a realização concerta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
O apostolado é de Jesus: A Obra pertence-lhe. Ele virá no momento oportuno, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas.
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Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
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Muitos sabem falar de Deus. Alguns até sabem falar com Deus. Mas quase ninguém sabe calar perante Deus, para que Deus lhe possa falar.
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Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento Universal. É também o restaurador da Casa Espiritual dos homens.
O Cristão sem reforma íntima dispõe apenas das plantas de trabalho. O discípulo sincero, porém, e o trabalhador devotado que atinge a Luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, acima de tudo, em favor de si mesmo.
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É preciso saber suportar todas as coisas com paciência e serenidade. Seja qual for o procedimento de nossos semelhantes para conosco, não devemos conceber nenhuma animosidade ou ressentimento; mas, ao contrário, saibamos fazer reverter em benefício de nossa própria educação moral todas as causas de aborrecimento e aflição. Nenhum revés poderia nos atingir, se, por nossas vidas anteriores e culpadas, não tivéssemos dado margem à adversidade. É isto o que muitas vezes se deve repetir. Chegaremos, assim, a aceitar todas as provações sem amargura, considerando-as como reparação do passado ou como meio de aperfeiçoamento.

“LAÇOS ETERNOS” POR LUÍZA CONY

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