quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

PERSISTIR NA OBEDIÊNCIA ÀS LEIS DE DEUS


Quando aceitamos cultivar as virtudes, o nosso mundo interior se aprofunda na oração, guiando-nos para o autoconhecimento até chegar o momento de expandir a luz para cooperar na bondade, no amor e na confiança das possibilidades humanas, no respeito pelos semelhantes e nas transformações morais.
Sinceramente falando, é aqui e agora, que devemos praticar a verdade oculta na oração. Este é o momento ideal para ativarmos o nosso ser para dar de si, através da prece silenciosa que irá ecoar ao redor da Terra.
Todo tempo é tempo de orar. Toda dor é feita para orar. Todo ato de bondade deixa falar o amor na oração. O mundo necessita da caridade de pessoas que vivem uma vida de oração. Todo sofrimento recebe o amparo da Luz divina e também de um simples pensamento em oração: - Deus me ajude! Tenha piedade de mim! Toda oração deve ter a profundidade da paz, pois é a principal energia para irradiarem bons sentimentos que assegurem atitudes pacíficas, a fim de propagar paz para outros seres e deste  modo, a criar um grande círculo humano/espiritual abraçando o nosso Planeta, envolvendo-o de paz.
A fartura de orações escrita em diversos livros cristãos e de outras religiões, nada impede que muitos de nós ocupemos os pensamentos com os atrativos das tentações do mundo material e das orgias. O compromisso maior com a população é o fortalecimento moral/emocional/cultural para que a educação familiar possa receber apoio psicológico e terapêutico. As  Universidades tem à disposição profissionais bem preparados nas áreas da Psicologia, Sociologia, Biologia, Psiquiatria, Sexologia e Religião, para atuarem interminavelmente, no seio das famílias, nas escolas, em consultórios bem equipados e em grupos grandes ou pequenos, oferecendo atividades ocupacionais, estudos sobre sexo e sobre conhecimentos éticos/morais, sem limites de idade, pois o que estamos vendo por ai, retrata a verdadeira imagem da condição dos idosos sem estrutura para se relacionarem sexualmente.  O instinto primitivo agindo sem nenhum escrúpulo, apenas satisfazendo o apetite sexual, a sem-vergonhice, o desrespeito pela própria pessoa e alma em evolução. O prazer, a necessidade do sexo, como meio de saciar ansiedades reprimidas, traumas de infância, medos na adolescência, ausência materna ou paterna e também a falta de amor a si próprio e ao próximo, porque desconhece Deus e o verdadeiro sentido da vida e da fraternidade cristã. Aqui também queremos dar ênfase aos processos obsessivos tão presentes na paranoia da pedofilia, que vem se alastrando nestes últimos anos, sendo o Brasil o detentor do maior índice dessa gama de desequilíbrio sexual, mental, emocional, espiritual e cultural.
O “querer aproveitar a vida”, transtorna as mentes de mulheres e de homens que acabam se violentando com o uso excessivo de drogas perigosas para o cérebro, para o corpo e para o espírito. Chega então, a depressão que gera outras doenças, e por fim, a culpa recai sobre a família, sobre os amigos e colegas de trabalho. Dessa classe de pessoas, ninguém quer tirar a máscara, só reclama da vida que Deus deu. Não busca a companheira fiel de todas as horas e situações: a oração. Quando ocasionalmente isso acontece, movem-se céus e terras, para que alguém que saiba orar com fé  execute a sentença da cura imediata.
Aprendemos de longa data, que a dor é uma bênção que nos faz crescer moral e espiritualmente, e que de tanto sofrer o ser acaba encontrando o amor de Deus. Mas são muitas as dificuldades no caminho a percorrer, e, provavelmente centenas de milhares de pessoas acabam desistindo de lutar contra esses grandes males da sociedade moderna, se perdem dentro de si mesmas, sem avaliar a importância do desprendimento material a fim de que o espírito aproveite a ocasião para reerguer-se.
Quando Jesus diz: “Orai e Vigiai! Amai-vos uns aos outros!” Ele nos afirma seguramente que a oração e os bons pensamentos devem andar juntos; e que o amor pela vida não tem valor se não existir o bom senso, a fé raciocinada e o constante aprimoramento das qualidades virtuosas que combatem esses fanatismos tão atuantes por esse mundo afora. Uma oração com vigilância, - é progredir. Olhar para dentro do  próprio  ser e enxergar a Luz de Jesus numa alegria intensa e num silêncio ensurdecedor, dizendo: - “Eis a casa de oração que deves frequentar sem medo do fanatismo, porque este é o cômodo mais seguro para orar. Não ignores isso. O Pai concedeu-te o Reino dos Céus para conheceres. Ei-lo! Basta fazer a vontade do Senhor, cumprindo as Leis Dele e se submeter, sem murmurar”. Devemos diariamente, nos comportarmos com disciplina, amor e dedicação pela nossa concentração no Mundo Interior que vai  nos ensinando a persistir na obediência às Leis de Deus. É este querer e poder tão especiais que faz com que o estado de oração seja alcançado pela fé.
O que mais esperamos de Deus, devemos esperar de nós mesmos. Que bela maneira encontramos para nos preparar melhor para relaxar, meditar e escalar o nosso eu mais profundo para chegarmos aos ´píncaros da oração. E o que Deus espera de nós? Sob a Luz da Doutrina Espírita a resposta é: - Que possamos cumprir as Leis Divinas, amá-Lo acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. E mais: - Que a Lei de Deus fosse praticada sobre a Terra,  em toda sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. Porque de que serviria ter estabelecido essa Lei, se ela devesse permanecer privilégio de alguns ou mesmo de um único povo? Todos os homens, sendo os filhos de Deus, são, sem distinção, o objeto da mesma solicitude.
Através dessa ótica, que a oração nos toca e pode nos transformar em colaboradores da Obra de Deus Pai. A oração pode nos levar muito longe, onde o nosso ser se acalma e mantém um ritmo equilibrado.
São momentos de quietude que constroem a ponte de Deus, e que nos garantem as ações sintonizadas com os bens espirituais e com as virtudes, alinhando a nossa consciência com o Alto, para cumprirmos metas amplas, tais como a de difundir amor, a caridade e paz na face da Terra.


A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY

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