A Lei Cármica, acompanha o
indivíduo desde os primórdios de suas Reencarnações.
É a
Ação e a Reação que, ativamente, vão refletir na personalidade.
Podendo o indivíduo melhorar ou não, o seu papel de cumpridor de serviços
pessoais e sociais, e de Espírito.
Se
o indivíduo esforçar-se mais para sentir e cumprir a verdadeira realidade da
vida; obviamente, não fica como "aquele sonhador", que, de tanto
sonhar em ser rico, deixa de viver o presente e não trabalha como fiel servidor
de Deus, da Pátria e do aperfeiçoamento moral.
Inclua-se aqui, os dizeres da PARÁBOLA DO MAU RICO:
5. Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de holanda, e que
todos os dias se banqueteava esplendidamente. Havia também um pobre mendigo,
por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à sua porta, e
que desejava fartar-se das migalhas que
caiam da mesa do rico, mas ninguém lhas dava; e os cães vinham lamber-lhe as
úlceras. Ora sucedeu morrer este mendigo, que foi levado pelos anjos ao seio de
Abraão. E morreu também o rico, e foi sepultado no inferno. E quando ele estava
nos tormentos, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu
seio. E gritando ele, disse: Pai Abraão,
compadece-te de mim, e manda cá Lázaro, para que molhe em água a ponta de seu
dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou atormentado nesta chama. E
Abraão lhe respondeu: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua
vida, e de que Lázaro não teve senão males; por isso está ele agora consolado,
e tu em tormentos. E demais, que entre nós e vós está firmado um grande abismo,
de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá
passar para cá. E disse o rico: Pois eu
te rogo, Pai, que o mandes à casa de meu pai,
pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, e não suceda
venham também eles parar a este lugar de tormentos. E Abraão lhe disse: Eles lá
têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
Disse pois o rico: Não, pai Abraão, mas se for a eles algum dos mortos, hão de
fazer penitência. Abraão, porém, lhe
respondeu: Se eles não dão ouvidos a Moisés e aos profetas, tampouco se
deixarão persuadir, ainda que ressuscite algum dos mortos. (Lucas, XVI: 19-31.)[1]
A personalidade é uma força do
indivíduo, e que tem fases para diversificar a consciência do seu presente
estágio na terra, e poder fazer novas descobertas.
Molda-se, de acordo com o que é
trabalhado internamente, e também com o que faz de bens ou de males no convívio
com outras pessoas.
Certamente, se o indivíduo age
com segundas intenções, ou desfila o seu semblante e o seu físico com vaidades,
com ironia, com arrogância, com ar de superioridade, ou dando um toque de
"glamour", desejando a qualquer preço ser notado, ser visto por olhos
que falam malícias. Os resultados serão de má qualidade para as experiências
psicológicas. Trazendo mais confusões para o emocional.
A Personalidade não é "Máscara de carnaval", onde a pessoa se esconde para Ter um
comportamento duvidoso, fugidio, que compra afetos, dilui-se na efervescência
de bebidas alcoólicas, com a finalidade de obter prazeres passageiros. Que na
verdade, não passarão tão rápidos, porque se infiltrarão na sua intimidade, na
sua mente desordenada e caprichosa; notando-se características de recalques que
o indivíduo quisera não admitir e que todavia continuam a fazer parte da vida
psíquica, causando muitas vezes graves distúrbios.
Nesse afã de querer e de poder
viver a vida do jeito que bem entende. O indivíduo empurra o seu ser para o
abismo das ilusões, das decepções e das obsessões. Manchando a honra que traz
lacrada na alma.
A HONRA COMO MANDAMENTO
A Honra pode ser chamada de
caráter, de índole, de Amor - pela qualidade da individualidade consciente;
pois é uma virtude que está escrita nas entrelinhas das reencarnações da
pessoa.
O indivíduo pode,
tanto vivê-la com nobreza - agora, no presente, ou ignorá-la, de acordo com o
seu livre-arbítrio.
Muitas vezes na vida
do ser humano há ignorância sobre os mandamentos Sagrados. Não tem religiosidade. Não quer saber de
instruções sobre a espiritualidade. Não tem intenções para se comover com
assuntos que dizem respeito aos valores morais, à Perfeição com meta principal
de sua estadia terrena.
Só sabe que está vivo
para ganhar dinheiro trabalhando com o suor do seu rosto, ou roubando dinheiro
dos ricos, para ser um possuidor da vida com regalias, cobiças, ganâncias, e
não sabendo honrar o pai e a mãe que lhe deram a vida no sangue e no corpo.
Isso afeta,
demasiadamente, o seu caráter, a probidade que deve ser a sua marca
personificada.
Vejamos o que diz a PARÁBOLA:
1. Sabes os
mandamentos: Não cometas adultério; Não mates; Não furtes; Não digas falso
testemunho; Não cometas fraudes; Honra a teu pai e a tua mãe. (Marcos, X: 19;
Lucas, XVIII: 20; Mateus, XIX: 19.)
2. Honrarás a teu pai e a tua
mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te
há de dar. (Decálogo, Êxodo, XX: 12.)[2]
A Honra é um dever de
todos os Homens; é uma devoção à lei de Amor e de Caridade.
Há sempre uma punição
muito dolorosa de Deus, quando há toda violação a esse Mandamento.
É
a Lei Cármica atuando, mas ensinando ao indivíduo suas chances de modificar-se,
de reformar a Personalidade, enquanto está encarnado na escola terrena.
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