segunda-feira, 20 de junho de 2016

NOSSO EGO – UM “GUERREIRO ÍNTIMO”



Há séculos, sofremos as agruras das mais diversas guerras, entretanto, travamos diariamente uma guerra íntima. Quando reencarnamos, Deus nos concede um corpo carnal que temporariamente dará abrigo ao corpo espiritual. Com o decorrer do tempo criamos um “guerreiro íntimo” que sempre bombardeia nossos pensamentos, das formas mais infelizes e sórdidas. Coloca travas nos nossos olhos, que nos impossibilitam ver a verdade. Jorra palavras insensatas aos nossos ouvidos, proibindo-nos de ouvir as solicitações de ajuda e criva nossa língua de tanta maldade que esquecemos até nossos princípios morais. Interfere também na nossa alimentação, enchendo nosso corpo de lautas refeições, lança os dardos de proteínas, gorduras e condimentos de todas as espécies regados de grandes doses de bebidas alcoólicas e, não satisfeito redobra a nossa gula com sua rajada de sobremesas com os mais diversos venenos.
O “guerreiro” incansável se projeta em nosso aparelho reprodutor, destruindo-o através das paixões impulsivas, desrespeitosas e desvairadas. Em nosso aparelho locomotor, os tanques de guerra são colocados à frente, impedindo-nos da execução de nossas tarefas no campo do bem. E ego, obstrui o coração com o rancor e o ódio, não permitindo a purificação de nossos pensamentos para o crescimento espiritual que nos levará a Deus.
Vem a noite e nossos Amigos da Espiritualidade maior não cessam em nos fornecer bênçãos, para a recuperação de nossos órgãos vitais, com vistas ao trabalho edificante. Mas, pela manhã, após o descanso, o “guerreiro” volta fortalecido para mais um dia de grandes batalhas. Assim se sucedem os dias, meses e anos, e o nosso corpo de tanto sofrer os bombardeios do ego, começa a enfraquecer, pede nossa ajuda através de diversos sinais, mas o “guerreiro” fala mais alto até que vem a queda inevitável.
Após várias negativas, relutantes e contrariados, vamos em busca da medicina para a cura de nossos males. No entanto, a postos o “guerreiro” atira aos medicamentos e médicos, as bombas do descrédito pela demora na cura. Continuando nessa guerrilha do ego em nosso corpo já enfraquecido, este volta ao pedido de socorro e é quando nossos Amigos Espirituais, das formas mais imprevisíveis e em silêncio, nos fazem chegar aos tratamentos espíritas, onde trabalhadores do Cristo ali estão sempre a nos atender e, através das mãos de Jesus, começam as libertações do nosso corpo, tão necessárias para nossa cura. Nesse período, dorme nosso “guerreiro”.
E nosso corpo, já recuperado volta às lidas normais e corriqueiras e, é quando nosso “guerreiro” novamente chega com suas batalhas, até que cansado de tantas lutas, entregasse á Reforma Íntima. Porém, o ego poderá levar séculos para a recuperação para se tornar “sublimado”.
Não há como negar os prazeres terrenos proporcionados pelo ego, no entanto devemos agir como condutores de az, com total moderação, evitando desse modo mais uma guerra, para que não sejamos os tutores dos “túmulos caiados por fora e podres por dentro”.
Jesus, se os couber perdão, perdoe a guerra íntima de nosso velho guerreiro-ego.


A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY

A DOR É ESCOLA DE VIDA



Encaremos de frente todos os males da nossa existência, pois concorrem para o nosso aperfeiçoamento. Quando experimentamos uma dor, seja física, moral ou espiritual, devemos admitir em nosso íntimo uma necessidade de renovação. Se não nos desembaraçarmos das negras vestes das tristezas, só pisamos em pedras e espinhos, caindo totalmente nas garras ferinas do egoísmo e do orgulho.
Se não reconhecemos que a dor é uma escola, na qual se aprende paciência, resignação, todos os deveres austeros, aumentamos os sofrimentos que são provas que fazem uma completa revolução em nosso modo de compreender a vida, obrigando-nos a estudar os deveres que mais elevam o nosso ser para conquistar, em seu caminho a Fé, a Sabedoria, o Amor e a Humildade, pois quanto mais sabe, mais ama, mais realiza, mais se eleva. Vemos ai, que o sofrimento nos obriga a cultivar o estudo para combater e vencer as causas que o produzem, e o conhecimento das causas faz nascer em nós mais viva simpatia por aqueles que sofrem.
A dor é um mal que gera um bem, e que nos torna melhor, mais acessível á piedade, mais caridoso para com os infelizes. Portanto, não maldigamos a dor, somente ela pode nos arrancar à indiferença, apenas ela plasma nossa alma, dando-lhe sua forma mais pura, mais perfeita.
A dor é um mal que pertence na realidade a uma ordem de fenômenos naturais; seu caráter danoso é explicado desde que se conheça a verdadeira causa das coisas.
A dor é uma advertência necessária, um estímulo para a atividade humana; serve-nos como medicina das paixões inferiores e é um caminho de luz para sentirmos Deus que preside ao triunfo definitivo da Justiça no Universo. Confiemos em sua sapiência que reserva prêmios para todos os sofrimentos, alegria para todas as dores, e prossigamos com determinação para os destinos que Deus nos prefixou.


A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY

O HOMEM NADA PODE SEM DEUS


Pensar em deus pode ser uma solução para quem sofre de ansiedade e dor. A descoberta é fruto de estudo realizado por cientistas americanos. A conclusão veio após experiência com voluntários que foram divididos em três grupos de meditação. No primeiro deles, o “espiritual”, os participantes tiveram que se concentrar e repetir frases como “Deus é amor” e “Deus é paz”. No segundo, o “secular”, utilizaram-se expressões do tipo “Eu sou feliz” e “Estou contente”. E no terceiro, coube aos integrantes a missão de apenas relaxar. Cada grupo teve de cumprir a tarefa pedida durante vinte minutos diários, tendo sido, no decorrer das duas semanas em que duraram os testes acompanhados por psicólogos, que fizeram avaliações do estado de ânimo dos voluntários, também submetidos a uma prova para medição da dor, na qual tinham que manter as mãos imersas em água a dois graus negativos de temperatura.  Os resultados revelaram que o grupo “espiritual” teve maior redução da ansiedade que os outros dois e seus integrantes conseguiram suportar a dor por um tempo até duas vezes superior ao dos demais.
Os voluntários do grupo “espiritual”, ao pensarem em Deus, alcançaram um estado mais profundo do que o mero relaxamento. “É possível que exista algo único e inerente a pratica da meditação religiosa que não se pode conseguir através de outro tipo de meditação ou de relaxamento” – afirmou um dos psicólogos. Constitui ótimo exercício contra a vaidade pessoal a meditação dos fatores transcendentes que regem os mínimos fenômenos da vida.
O HOMEM NADA PODE SEM DEUS!
Todos temos visto personalidades que surgem dominadoras no palco terrestre, afirmando-se poderosas sem o amparo do Pai Altíssimo; entretanto, a única realização que conseguem efetivamente é a dilatação ilusória pelo sopro do mundo, esvaziando-se aos primeiros contatos com as verdades divinas. Quando aparecem temíveis, esses gigantes de vento espalham ruínas materiais e aflições de espírito; todavia, o mesmo mundo que lhes confere pedestal, projeta-os no abismo do desprezo comum; a mesma multidão que os assopra incumbem-se de lhes repor no lugar que merecem. Os discípulos sinceros não ignoram que todas as suas possibilidades procedem do Pai Amigo e Sábio, que as oportunidades de edificação na Terra, com excelência das paisagens, recursos de cada dia e bênçãos dos seres amados, vieram de Deus que os convida, pelo espirito de serviço, a ministérios mais santos; agirão desse modo, amando sempre, aproveitando para o bem e esclarecendo novas luzes, porque seus corações reconhecem que nada poderão fazer de si próprios e honrarão o Pai, entrando em santa cooperação nas suas obras.


A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY

A ORIGEM DO HOMEM É DE PROCEDÊNCIA DIVINA



Édipo, na tragédia de Sófocles, deseja conhecer a própria origem. Levado pela mais pela curiosidade do que pela coragem, ao ser informado que era filho do Rei Laio, a quem matara, casando-se com Jocasta, sua mãe, desequilibra-se e arranca os olhos. Cegando-se, foge à sua realidade, ao autodescobrimento e perde-se, incapaz de superar a dura verdade.
A verdade é o encontro com o fato que deve ser digerido, de modo a retificar o processo quando danoso ou prosseguir vitalizando-o, para que se o amplie a benefício geral. Ignorando-se, o homem se mantem inseguro. Evitando aceitar a sua origem tomba no fracasso, na desdita. O reforço de coragem para levantar-se, quando cai, o ânimo de prosseguir, se surgem conspirações emocionais que o intimidam, faz parte de seu programa de enriquecimento interior.
O auto encontro enseja satisfações estimuladoras; saudáveis. Esse esforço deve ser acompanhado pela inevitável confiança no êxito, porquanto é ambição natural do ser pensante investir para ganhar, esforçar-se para colher resultados bons.
Certamente, não vem prematuramente o triunfo, nem se torna necessário. Há ocasiões para semear, compreender, e momento outro para colher, ter resposta. O que não se deve temer é o atraso dos resultados, perder o estímulo porque os frutos não se apresentam ou ainda não trazem o agradável sabor esperado. Repetir o tentame com a lógica dos bons efeitos, conservar o entusiasmo, são meios eficazes para identificar as próprias possibilidades, sempre maiores quanto mais aplicadas.
Ao lado do recurso da confiança no êxito, aprofunda-se o sentimento de amor, de interesse humano, de participação no grupo social, com resultado em forma de respeito por si mesmo, de afeição á própria pessoa como ser importante que é no conjunto geral. Discute-se muito, na atualidade, a questão das conquistas éticas e morais, intentando-se explicar que a falta de sentimento e de amor responde pelos desatinos que aturdem a sociedade. Tem razão, aqueles que pensam desta forma. Todavia, parece-nos que a causa mais profunda do problema se encontra na dificuldade do discernimento, em torno dos valores humanos. O questionamento a respeito do que é essencial e do que é secundário inverteu a ordem das aspirações, confundindo  os sentimentos e transformando a busca das sensações em realização fundamental, relegando-se a plano inferior as expressões da emoção elevada, na qual, o belo, o ético, o nobre se expressam em forma de amor, que não embrutece nem violenta.
A experiência do amor é essencial ao autodescobrimento, pois que, somente através dele se rompem as couraças do ego, do primitivismo, predominante ainda em a natureza humana. O amor se expande como força criadora, estimulando todas as expressões e formas de vida. Possuidor de vitalidade multiplica-a naquele que o desenvolve quanto na pessoa a quem se dirige. Energia viva, pulsante, é o próprio hálito da vida a sustenta-la. A sua aquisição exige um bem direcionado esforço que deflui de uma ação mental equilibrada.

A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY


O HOMEM CONQUISTA O EXTERIOR E PERDE-SE INTERIORMENTE


A expressiva soma de enfermidades físicas e mentais atesta que o homem é um ser inacabado. A sua estrutura orgânica aprimorada nos milênios da evolução antropológica, ainda padece da fragilidade dos elementos que a constituem. Vulnerável a transformações degenerativas, é tecido que reveste o psiquismo e através dos seus neurônios cerebrais se exterioriza, afirmando-lhe a preexistência consciencial, independente das moléculas que constituem a aparelhagem material.
A consciência, na sua realidade, é fator extra físico, não produzido pelo cérebro, pois que possui os elementos que se consubstanciam na forma que se lhe torna necessária à exteriorização. Essa energia pensante, preexistente e sobrevivente ao corpo, evolve através das experiências reencarnatórias, que lhe constituem processo de aquisição de conhecimentos e sentimentos, até lograr a sabedoria. Como consequência, faz-se herdeira de si mesma, utilizando-se dos recursos que amealha e deve investir para mais avançados logros, etapa a etapa.
Em razão disso, podemos repetir que somente “Há doenças porque há doentes”, isto é, a doença é um efeito de distúrbios no campo da energia pensante ou espírito. As suas resistências ou carências orgânicas resultam dos processos da organização molecular dos equipamentos de que se serve, produzidos pela ação da necessidade pensante. O psicossoma organiza o soma necessário á viagem, breve no tempo, para a individualidade espiritual. As doenças orgânicas se instalam em decorrência das necessidades cármicas que são inerentes, convocando o ser a reflexões e reformulações morais proporcionadoras do reequilíbrio nas patologias congênitas, o psicossoma impõe fatores cármicos modeladores necessários á evolução, sob impositivos que impedem, pelos limites difíceis, a reincidência no fracasso moral. Assim considerando, à medida que a ciência se equipa e soluciona patologias graves, criando terapias e proporcionando recursos curativos de valor, surgem novas doenças, que passam a constituírem-se tremendos desafios. Isto se dá, porque, á evolução tecnológica e científica da sociedade não se apresenta em igual correspondência o mecanismo de conquistas morais.
O homem conquista o exterior e perde-se interiormente. Avança na horizontal do progresso técnico sem o logro vertical ética. No inevitável conflito que se estabelece – comodidade e prazer, sem harmonia interna nem plenitude – desconecta os centros de equilíbrio e abre-se favoravelmente a agentes agressores novos, os quais dá vida e que lhe desorganizam os arquipélagos celulares.
Por outro lado, as tensões, frustrações, vícios, ansiedades, fobias, facultam as distonias psíquicas que são somatizadas aos problemas orgânicos ou estes e suas sequelas dão surgimento aos tormentos mentais e emocionais.
Todo equipamento para funcionar em harmonia com ajustamento para as finalidades a que se destina, exige perfeita eficiência de todas as peças que o compõem. Da mesma forma, a maquinaria orgânica depende dos fluxos e refluxos da energia psíquica e esta, por sua vez, das respostas das diversas peças que aciona. Nessa interdependência, a vibração mental do homem é-lhe proporcionadora de equilíbrio ou distonia, conscientemente ou não. Sabendo canalizar-lhe a corrente vibratória, organiza e submete os implementos físicos ao seu comando, produzindo efeitos de saúde, por largo período, não indefinidamente, face á precariedade dos elementos construídos para o uso transitório.
As doenças contemporâneas, substituindo algumas antigas e somando-se a outras não debeladas ainda, enquadram-se no seu processo de harmonização interior, de deificação.
Na sua essência, a energia pensante – (o espírito), possui os recursos divinos que deve exteriorizar. Para tanto, à semelhança de uma semente, somente quando submetida à germinação faculta a eclosão dos seus extraordinários elementos, até então adormecidos ou mortos. A morte da forma desata-lhe a vida latente.
A mente equilibrada comandará o corpo em harmonia, e, nesse intercâmbio, surgirá a saúde ideal.

A  “VARINHA MAGICA” DE LUÍZA CONY




quinta-feira, 16 de junho de 2016

A BUSCA DA REALIDADE


A BUSCA DA REALIDADE
O esforço para a aquisição da experiência da própria identidade humanizada leva o indivíduo ao processo valioso do autodescobrimento. Enquanto empreende a tarefa do trabalho para a aquisição dos valores de consumo isola-se, sem contribuir eficazmente para o bem estar do grupo social, no qual se movimenta. Os seus empreendimentos levam-no a uma negação da comunidade a benefício pessoal, esperando recuperar esta dívida, quando os fatores da fortuna e da projeção lhe facultarem o desfrutar dos prazeres. As suas preocupações giram em torno do imediatismo, da ambição do triunfo sem resposta de paz interior. A sociedade, por sua vez, ignora-o, pressentindo nele um usurpador.
De alguma forma elevada ao competitismo individualista, criando um clima desagradável. A sua ascensão será possível mediante a queda de outrem, mesmo que não o deseje. Torna-se, assim, um adversário natural. O seu produto vende na razão direta em que aumentam as necessidades dos outros e a sua prosperidade se erige como consequência da contribuição dos demais. Não cessam as suas atividades na luta pelo ganha-pão. Naturalmente, esse comportamento passa a exigir depois de algum tempo, que o indivíduo se associe a outro, formando uma empresa maior ou um clube de recreação, ignorando-se interiormente e buscando, sem cessar, as aquisições de fora. A ansiedade, o medo, a solidão íntima, tornam-se lhe habituais, uma de cada vez, ou simultaneamente, desgastando-o, amargurando-o.
O homem pela necessidade se afirmar no empreendimento a que se vincula, busca atingir o máximo, aspira por ser o número um e logra-o ás vezes.
A marcha inexorável do tempo, porém, diminui-lhe as resistências, solapando lhe a competitividade sendo substituído pelos novos competidores que o deixam à margem. Mesmo que ele haja alcançado o máximo, os sócios atuais consideram-no ultrapassado, prejudicial à Organização por falta de atualidade e os filhos concedem-lhe postos honrosos, recreações duradouras, lucros, desde que não interfira nos negócios... Ocorre-lhe a inevitável descoberta sobre a sua inutilidade, isto lhe produzindo choque emocional, angústia ou agressividade sistemática, em mecanismo de defesa do que supõe pertencer-lhe.
O homem realmente não se conhece. Identifica e persegue metas exteriores. Camufla sentimentos enquanto se esfalfa na realização pessoal, sem uma correspondente identificação íntima. A experiência, em qualquer caso, é um meio propiciador para o autodescobrimento/autoconhecimento, em razão das descobertas que enseja àquele que tem a mente aberta aos valores morais internos. Ela demonstra a pouca significação de muitas conquistas materiais, econômicas e sociais diante da inexorabilidade da morte, da injunção das enfermidades, especialmente as de natureza irreversível, dos golpes afetivos, por defrontar-se desestruturado, sem as resistências necessárias para suportar as vicissitudes que a todos surpreendem.
O homem possui admiráveis recursos interiores não explorados, que lhe dormem em potencial, aguardando o desenvolvimento. A sua conquista faculta-lhe o autodescobrimento, o encontro com a sua realidade legítima e, por efeito, com as suas aspirações reais, aquelas que se convertem em suporte de resistência para a vida, equipando-o com os bens inesgotáveis do espírito.
Necessário recorrer a alguns valores éticos morais, a coragem para se decifrar a confiança no êxito, o amor como manifestação elevada, a verdade que está acima dos caprichos seitistas e grupais, que o pode acalmar sem desmotivar para a continuação das buscas.
Conseguida a primeira meta, uma nova se lhe apresenta, e continuadamente, por considerar-se o infinito da sabedoria e da vida.
É do agrado de algumas personalidades neuróticas, fugirem de si mesma, ignorarem-se ou não saberem dos acontecimentos, a fim de não sofrerem.  Ledo engano! A figa aturde, a ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo, todos estes, estados de sofrimento.
O parto produz dor, e recompensa com bem estar, ensejando a vida.
O autodescobrimento é também um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera.
Examinar as possibilidades com decisão e enfrenta-las, sem mecanismos desculpistas ou de escape, constitui o passo inicial.
A “VARINHA MÁGICA” DE LUIZA CONY



SAÚDE PSICOLÓGICA



Produtos do inconsciente profundo, a se manifestarem como comportamentos neuróticos, os fatores psicogênicos têm suas raízes na conduta do próprio paciente em reencarnações passadas, nas quais se desarmonizou interiormente. Fosse mediante conflitos de consciência ou resultados de ações ignóbeis, os mecanismos propiciadores da reabilitação íntima imprimem no inconsciente atual as matrizes que se exteriorizam como dissociações e fragmentações da personalidade, alucinações, neuroses e psicoses.
Inseridas no individuo, essas causas originadas no interior se associam às outras, de natureza externa, tornando-se desagregadores da individualidade vitimada pelas pressões que experimenta. As pressões de qualquer natureza são decisivas para estabelecer o clima comportamental da criatura. Por formação antropológica, em luta renhida contra os fatores compressivos e adversários, o homem aspira pela liberdade. Todos os seus esforços convergem para uma atitude, uma atuação, um movimento, livres de aprisionamento. As pressões que lhe limitam os espaços emocionais e físicos aturdem-no, dando margem a evasões, agressividade, disfarces e violências, através dos quais tenta escamotear o seu estado real. Isto quando não tomba na depressão, no pessimismo. Vivendo sob estímulos, faculta-os à saciedade, que progride e age conforme as energias que os constituem.
Quando estes estímulos são emuladores á felicidade, eis o home atuante e encorajado, trabalhando pelo progresso próprio e geral, mediante um comportamento otimista. No sentido oposto, quase nunca se motiva à reação, para ascender aos sentimentos ideais que promovem a vida, libertando-se das constrições naturalmente transitórias.
Equivocado quanto aos referenciais da existência, deixa-se imbuir pelas sensações da posse, do prazer fugidio, caindo em depressões, seja pela constituição psicológica fragmentária, ou porque estabelece como condição de triunfo a aquisição das coisas que se podem amealhar e perdem o valor, quando se não possui o essencial, que é a capacidade de administrá-las, não se submetendo ao jugo enganoso.
Assim, apresentam-se os que se creem infelizes porque não têm e os que se fazem desditosos porque tendo, não se contentam face à ausência da plenitude interior.
O mito da ambição do Rei Midas, que tudo quanto tocava se convertia em ouro, causa da sua felicidade e desgraça, tem atualidade no comportamento neurótico dos possuidores – possuídos.
A experiência, no entanto, fazendo a pessoa aprofundar-se na consciência dos valores altera-se o campo de compreensão, favorecendo o entesouramento do equilíbrio. Todavia, tal ocorrência é resultado da luta que deve ser travada sem cessar.
Assim a saúde psicológica decorre da autoconsciência, da libertação íntima e da visão correta que se deve manter a respeito da vida, das suas necessidades éticas, emocionais e humanas.
O comportamento neurótico, assustador, predominante na sociedade consumista, procura esconder o desajuste e as fobias do homem contemporâneo, que se afunda em mecanismos patológicos.
Receando ser ela mesma, torna-se pessoa-espelho a refletir as conveniências dos outros, ou homem-parede a reagir contra todas as vibrações que lhe são dirigidas, antes de examiná-las.
“Agredir antes, evitando ser agredido”, é a filosofia dos fracos, fechando-se no círculo apertado dos receios e da não aceitação dos outros, forma neurótica de ocultar a não aceitação de si mesmo.
São raros aqueles que preferem ser homens-pontes, colocados entre extremos para ajudarem, facilitarem o trânsito, socorrerem nos abismos existenciais...
O espírito de competição neurotizante vigente e estabelecido como fomentador das riquezas, deve ceder lugar ao de cooperação responsável pela solidariedade e pela paz, humanizando a sociedade e tornando a pessoa bem identificada.
Competir não é negativo, desde que tenha por meta progredir, e não vencer os outros; porém, superar-se cada vez mais, desenvolvendo capacidades latentes e novas na individualidade. Competir, todavia, para derrubar quem está à frente, em cima, é atitude neurótica, inconformista, invejosa, que abre brecha àquele que vem atrás e repetirá a façanha em relação ao aparente vencedor atual. Tal atitude responde pela insegurança que domina em todas as áreas do relacionamento social.
Da mesma forma, deixar-se vivem sem se aventurar, no bom sentido do termo, como se transitasse em um sonho cujos acontecimentos inevitáveis se dão sem qualquer ingerência da pessoa, é uma atitude patológica, irracional, em se considerando a capacidade de discernimento e a de realização que caracteriza a criatura humana.
O homem-ação de equilíbrio gera os fatores do próprio desenvolvimento, abandonando o conformismo neurótico, a fim de comandar o destino sempre maleável a injunções novas e motivadoras.
Os seres humanos têm as suas matrizes em a natureza, com a qual devem manter um relacionamento saudável, ao invés de evita-la. Sendo partes integrantes da mesma, não se devem alienar, antes buscar lhe a cooperação e auxiliá-la num intercâmbio de energias vigorosas, com o que sairão da gaiola particular onde se ocultam e se acautelam.
Há personalidades neuróticas que a temem, receosas de serem absorvidas pela sua grandiosidade e dando às suas expressões – céus, montanhas, mares, florestas, etc. – determinados tipos de projeções humanas, poderosas e devoradoras. Assim, anulam-na, matando-a no seu consciente através da negação da sua necessidade.
Os comportamentos neuróticos são desgastantes, extrapolando os limites das resistências orgânicas, que passam a somatizá-los abrindo campo para várias enfermidades que poderiam ser evitadas.

A “Varinha Mágica” de Luíza Cony


“Se um único homem chegar à Plenitude do Amor, neutralizará o ódio de milhões”. (Mahatma Gandhi)


Ainda que todos os demônios da Terra, todo o mundo material e astral, me estivessem sujeitos, mas se o meu nome não estivesse escrito no Livro da Vida Eterna, não haveria redenção para mim.
Pode ser que um determinado homem tenha a missão de pregar às multidões, escrever livros ou exercer outro trabalho social qualquer – e deve cumprir esta missão do melhor modo possível. Mas ai dele se vir nessas atividades a principal tarefa de sua vida!
Há outra coisa, infinitamente mais importante do que qualquer trabalho externo – é o próprio homem, a sua plena realização Crística, para o qual aqueles trabalhos estão como meios para um fim. Atividades externas nunca devem ser outra coisa a não ser um como que transbordamento espontâneo de uma plenitude interior. Se essa plenitude não existe – que é que pode transbordar? Alguma vacuidade camuflada em plenitude, isto é, uma grande mentira apresentada como sendo verdade? ...Fogo pintado não dá luz e calor – ao passo que a menor parcela de fogo real pode atear incêndios e iluminar mundos inteiros.
Pouco importa o que o homem diga, faça ou tenha – tudo importa o que ele é. O que ele é refere-se à qualidade do seu íntimo EU – o que ele diz, faz ou tem referem-se às quantidades do seu externo Ego.
“Referem os “Atos dos Apóstolos” que quando os chefes espirituais da primitiva igreja cristã perceberam que sejam dispersando em atividades externas e trabalhos sociais de organização, disseram:  ”Não convêm que nós sirvamos às mesas. Vamos nomear auxiliares idôneos para essa tarefa; nós, porém, vamos nos dedicar à oração e à pregação da palavra do Senhor”.
Saibam esses discípulos do Cristo que o fator decisivo, em qualquer trabalho de caráter espiritual, é a espiritualidade de quem preside a esse trabalho, aquilo que ele é no seu íntimo ser, e não aquilo que ele realiza ou organiza no plano externo.
A Caridade Social realiza grandes obras – mas só o amor Espiritual realiza o homem. Pouco importa o que o homem realiza no mundo externo dos objetos – tudo importa o que ele realiza em si mesmo.


A “Varinha Mágica” – de Luíza Cony

sexta-feira, 3 de junho de 2016

CONFIE NO SEGREDO DA ORIENTAÇÃO


O segredo da orientação ou da ação correta é dedicar-se mentalmente à resposta certa até encontra-la em você mesmo. A resposta é um sentimento, uma consciência interior, uma tendência irresistível pela qual você sabe que sabe. Tendo utilizado o poder no ponto em que ele começa a utilizá-lo, você não pode falhar ou dar um passo em falso enquanto está sob a orientação da Sabedoria Subjetiva que há dentro de você.
Você descobrirá que todos os seus caminhos são agradáveis e que todos os seus passos são de paz.
Lembre-se de que o sucesso e as realizações maravilhosas de todos os grandes cientistas foram determinados pelo subconsciente.
Concentrando toda a sua atenção e dedicando-se à solução de um problema desconcertante, o seu subconsciente reúne todas as informações necessárias e apresenta a solução à mente consciente.
Se você procura a resposta para um problema, tente resolvê-lo objetivamente. Reúna toda  informação possível através da pesquisa e também por intermédio de outras pessoas. Se não encontrar nenhuma resposta, transfira o problema para o seu subconsciente antes de dormir, que a resposta vem. Nunca falha.
Nem sempre você consegue a resposta imediatamente. Continue a fazer o pedido ao seu subconsciente até o dia em que a resposta irrompa e as nuvens se afastam.
Você pode retardar a resposta com o pensamento de que ira demorar ou que o problema é muito grande. Seu subconsciente não tem problema, conhece apenas a resposta.
Acredite  que terá a resposta imediatamente. Sinta a alegria da resposta, a alegria que sentiria se já houvesse encontrado. Seu subconsciente reagirá ao seu sentimento.
Qualquer imagem mental, sustentada pela Fé e pela Perseverança, irá transformar-se em realidade pelo poder de operar milagres do seu subconsciente. Confie , acredite em seus poderes, e maravilhas ocorrerão em sua vida na medida em que rezar. Seu subconsciente é um depósito de memória. Nele estão registradas todas as suas experiências desde a mais tenra infância.
Os cientistas que investigam pergaminhos antigos, templos, fósseis etc., são capazes de reconstruir cenas do passado e fazê-las reais hoje. A mente subconsciente ajuda-os.
Entregue seu pedido de uma solução ao subconsciente antes de dormir. Confie e tenha Fé de que a resposta virá. O subconsciente tudo conhece e tudo vê, mas você não deve duvidar nem discutir seus poderes.
A ação é o seu pensamento e a reação a resposta do seu subconsciente. Se seus pensamentos são sábios, suas ações e decisões serão sábias.

A orientação vem como um sentimento, uma consciência interior, uma tendência irresistível pela qual você sabe que sabe. É o toque de um senso interior. Siga-o.

A "VARINHA MÁGICA" DE LUÍZA CONY

Lembre-se de que há uma Lei Universal da Ação e Reação



A ação é o seu pensamento. A reação é a resposta do seu subconsciente.
O subconsciente é reativo e refletivo – esta é a sua natureza. Ele ecoa, repete e retribui.
É a Lei da correspondência. Responde correspondendo. Na medida em que você projeta uma ação correta, automaticamente experimenta uma reação ou resposta que representa, em si mesma, a orientação ou resposta do seu subconsciente.

Ao procurar orientação, você simplesmente pensa sobre a ação certa, o que significa que está usando a infinita inteligência do seu subconsciente até o ponto em que esta começa a utilizar-se de você. A partir desse momento sua ação é dirigida e controlada pela Sabedoria Subjetiva que está dentro de você e que é imensamente sábia e onipotente. Sua decisão será  acertada . Haverá apenas ações corretas, pois você estará sob uma compulsão subjetiva para fazer a coisa certa. Usa a palavra compulsão porque a Lei Subconsciente é a compulsão.

A "VARINHA MÁGICA" DE LUÍZA CONY

COMO VOCÊ RECEBE UMA ORIENTAÇÃO?


Quando você tiver de fazer o que classifica de uma ‘decisão difícil’ ou quando não puder encontrar uma solução para o seu problema, comece imediatamente a pensar de forma construtiva sobre o assunto. Se você está temeroso e preocupado, não está realmente pensando. O verdadeiro pensamento é livre de todo o medo.
Aqui está uma técnica simples que você pode usar para receber orientação sobre qualquer assunto: acalme a mente e descanse o corpo. Diga ao corpo que se relaxe – ele tem de obedecer-lhe, pois não possui volição, iniciativa ou inteligência consciente. Seu corpo é um disco emocional que registra suas crenças e impressões. Mobilize sua atenção; focalize seu pensamento na solução do seu problema. Tente resolvê-lo com a sua mente consciente. Pense quanto ficaria feliz com a solução perfeita. Sinta a sensação que teria se a resposta perfeita já lhe pertencesse. Deixe que sua mente vague desta maneira e, então, entregue-se ao sono. Se, ao despertar, ainda não tiver a resposta, ocupe-se com outra coisa. Provavelmente a resposta vira, enquanto você estiver preocupado com outras coisas, como as torradas que pulam de uma torradeira elétrica.
O subconsciente sempre responderá, se você nele confiar.

A "VARINHA MÁGICA" DE LUÍZA CONY

                                                           

CADA UM É O QUE É...


Cada um deve assumir integralmente a sua própria vida. De nada vale a confiança se ela não for alicerçada pela maturidade espiritual íntima.
Cada um dá o que tem e exterioriza em sua vida aquilo que já mora em seu próprio íntimo.
Cada um é o que é e as frutas verdes são chamadas assim exatamente por não serem maduras.
Qual é a característica da fruta verde?
Ela é dura e o seu sabor não é agradável ao paladar.
Na espiritualidade é a mesma coisa: Há pessoas duras e há pessoas maduras penduradas na mesma árvore da vida. Os seus sabores são diferentes e diretamente proporcionais ao seu estado natural. Algumas delas são bastante ácidas, outras macias e saborosas.
No imenso Pomar da Criação, onde a Árvore Divina está plantada por obra e graça do amor, as pessoas e as frutas têm o seu tempo. Cabe a cada um perceber o que serve em seu íntimo e qual é o seu tempo e o seu sabor. Amargo ou doce? Azedo ou suave? Duro ou macio? Cada um é o que é. O discernimento sempre apontara para as frutas maduras e indicará as melhores para o consumo. Isso porque além das frutas verdes, também irão as frutas podres e bichadas. Na vida espiritual é a mesma coisa: A lucidez consciencial sempre priorizará o que for. Até mesmo pelo fato de que as pessoas verdes ou estragadas podem fazer muito mal a quem consumi-las. Ainda mais se estiverem ‘bichadas’ pelo espírito, pelo orgulho e pela cobiça.
As pessoas verdes receberão a assistência do Dr. Tempo para amadurecerem. As pessoas estragadas receberão a ajuda do Dr. Carma, que as derrubará ao chão para que sejam absorvidas e posteriormente frutifiquem novamente à frente. As pessoas maduras farão o seu papel e alimentarão as outras, pois o seu sabor é excelente.
Azedo ou suave? Duro ou macio? Amargo ou doce? 
Cada um é o que é... Mas o Dr. Tempo e o Dr. Carma estão de olho!
Enquanto isso, as pessoas maduras serão colhidas no momento certo, e viajarão nas cestas divinas e conhecerão novas árvores nos Pomares Divinos.
Cada um é o que é ...

VARINHA MÁGICA DE LUÍZA CONY