segunda-feira, 20 de junho de 2016

O HOMEM CONQUISTA O EXTERIOR E PERDE-SE INTERIORMENTE


A expressiva soma de enfermidades físicas e mentais atesta que o homem é um ser inacabado. A sua estrutura orgânica aprimorada nos milênios da evolução antropológica, ainda padece da fragilidade dos elementos que a constituem. Vulnerável a transformações degenerativas, é tecido que reveste o psiquismo e através dos seus neurônios cerebrais se exterioriza, afirmando-lhe a preexistência consciencial, independente das moléculas que constituem a aparelhagem material.
A consciência, na sua realidade, é fator extra físico, não produzido pelo cérebro, pois que possui os elementos que se consubstanciam na forma que se lhe torna necessária à exteriorização. Essa energia pensante, preexistente e sobrevivente ao corpo, evolve através das experiências reencarnatórias, que lhe constituem processo de aquisição de conhecimentos e sentimentos, até lograr a sabedoria. Como consequência, faz-se herdeira de si mesma, utilizando-se dos recursos que amealha e deve investir para mais avançados logros, etapa a etapa.
Em razão disso, podemos repetir que somente “Há doenças porque há doentes”, isto é, a doença é um efeito de distúrbios no campo da energia pensante ou espírito. As suas resistências ou carências orgânicas resultam dos processos da organização molecular dos equipamentos de que se serve, produzidos pela ação da necessidade pensante. O psicossoma organiza o soma necessário á viagem, breve no tempo, para a individualidade espiritual. As doenças orgânicas se instalam em decorrência das necessidades cármicas que são inerentes, convocando o ser a reflexões e reformulações morais proporcionadoras do reequilíbrio nas patologias congênitas, o psicossoma impõe fatores cármicos modeladores necessários á evolução, sob impositivos que impedem, pelos limites difíceis, a reincidência no fracasso moral. Assim considerando, à medida que a ciência se equipa e soluciona patologias graves, criando terapias e proporcionando recursos curativos de valor, surgem novas doenças, que passam a constituírem-se tremendos desafios. Isto se dá, porque, á evolução tecnológica e científica da sociedade não se apresenta em igual correspondência o mecanismo de conquistas morais.
O homem conquista o exterior e perde-se interiormente. Avança na horizontal do progresso técnico sem o logro vertical ética. No inevitável conflito que se estabelece – comodidade e prazer, sem harmonia interna nem plenitude – desconecta os centros de equilíbrio e abre-se favoravelmente a agentes agressores novos, os quais dá vida e que lhe desorganizam os arquipélagos celulares.
Por outro lado, as tensões, frustrações, vícios, ansiedades, fobias, facultam as distonias psíquicas que são somatizadas aos problemas orgânicos ou estes e suas sequelas dão surgimento aos tormentos mentais e emocionais.
Todo equipamento para funcionar em harmonia com ajustamento para as finalidades a que se destina, exige perfeita eficiência de todas as peças que o compõem. Da mesma forma, a maquinaria orgânica depende dos fluxos e refluxos da energia psíquica e esta, por sua vez, das respostas das diversas peças que aciona. Nessa interdependência, a vibração mental do homem é-lhe proporcionadora de equilíbrio ou distonia, conscientemente ou não. Sabendo canalizar-lhe a corrente vibratória, organiza e submete os implementos físicos ao seu comando, produzindo efeitos de saúde, por largo período, não indefinidamente, face á precariedade dos elementos construídos para o uso transitório.
As doenças contemporâneas, substituindo algumas antigas e somando-se a outras não debeladas ainda, enquadram-se no seu processo de harmonização interior, de deificação.
Na sua essência, a energia pensante – (o espírito), possui os recursos divinos que deve exteriorizar. Para tanto, à semelhança de uma semente, somente quando submetida à germinação faculta a eclosão dos seus extraordinários elementos, até então adormecidos ou mortos. A morte da forma desata-lhe a vida latente.
A mente equilibrada comandará o corpo em harmonia, e, nesse intercâmbio, surgirá a saúde ideal.

A  “VARINHA MAGICA” DE LUÍZA CONY




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