A intuição é o canal inicial, por onde penetram as
primeiras noções do trabalho a que se entregará o medianeiro.
Ao primeiro envolvimento que é feito, produz-se uma vaga
noção, como um pressentimento, uma aproximação da ideia, introdução ao
desenvolvimento real do trabalho. O Espírito do sensitivo é envolvido por
sugestões, numa fase preparatória, maneira natural de se abordar o assunto.
A intuição é a fonte cristalina das verdades espirituais
se o médium acreditar em si, por sentir o próprio esforço no cumprimento dos
deveres morais e espirituais. É a ligação constante entre seu espírito e a
vontade do nosso Criador, se souber manter-se em um tônus salutar de
aprendizagem evangélica. A confiança nas intuições tem estreita ligação com a
capacidade de servir a amar. O Espírito reto confia em si. Sabe que desenvolve
os esforços necessários ao seu aprimoramento e jamais duvidará da veracidade
daquilo que sua alma habituada ao bem e somente ao bem, absorve da Fonte de
toda a Verdade. Dai a necessidade premente de estabelecerem os médiuns, consigo
mesmos, um pacto de conduta irrepreensível,
de modo que haja em seu foro íntimo, um acervo valioso de autoconfiança.
A fé em si e, consequentemente, em seu trabalho, crescerá
na proporção inversa de sua acomodação com o menor esforço.
De que valerá afirmarem-se
presentes os irmãos desencarnados de todas as horas, se o medianeiro permanecer
negativo, acreditando mais no poder do erro, que vê em si repetido
constantemente?
A única chave para a conquista da Paz Interior do
trabalhador está no aprimoramento incansável de suas reações junto aos
problemas da vida. Cresça ele diante de seus próprios olhos e o resto correrá normalmente,
pois empenhado sinceramente em ser fiel ao Senhor, jamais lhe ocorrerá a falta
de fé.
Aquele que sente em si a fidelidade ao BEM em todos os
setores da vida, sentirá, consequentemente, a legitimidade da sua inspiração. Confiando
em si aprendera a confiar no poder do
BEM, por senti-lo vitorioso na própria alma em todos os momentos. A dúvida vem
da dúvida. Aquele que assiste aos próprios fracassos íntimos, diariamente,
jamais poderá improvisar segurança nos momentos de trabalho mediúnico. Será sempre
um médium torturado pela dor de ver-se bipartido, trabalhando alternadamente
para o BEM e para o MAL.
Que possamos nós médiuns colher as flores do auto
aprimoramento, enchendo de encantamento nossa vida espiritual e, assim,
sentiremos a alegria de servir, de modo tão puro quanto é de desejar.
Conquistemos um lugar ao SOL!
Bendito seja o Criador de nossa vida!
Que nos faz sempre afirmar com doçura, amor e emoção que:
“A VIDA É O PRÓPRIO CRIADOR!”
***
O Cristo age em nós, a nosso favor.
É indiscutível que Cristo pode tudo, mas para fazer tudo,
não prescinde da colaboração do homem que lhe procura as determinações. Os cooperadores fieis do Evangelho são o corpo de
trabalho em sua obra redentora.
Haja, pois, entre o servo e o orientador legítimo
entendimento.
Cristo reclama instrumentos e companheiros.
Quem puder satisfazer ao imperativo sublime, lembre-se
que deve comparecer diante Dele, demonstrando harmonia de viver e objetivos em
primeiro lugar.
***
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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