segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O BOM E MAU USO DA LIBERDADE PARTE I


Em todos os tempos, a liberdade foi utilizada pelos dominadores da Terra. Em vários setores da evolução humana, os mordomos do mundo aproveitaram-na para o exercício da tirania, usaram-na os servos em explosões de revolta e descontentamento.
Quase todos os habitantes do nosso planeta pretendem a exoneração de toda e qualquer responsabilidade, para se mergulharem na escravidão dos delitos de toda sorte.
Ninguém, no entanto, deveria recorrer ao Evangelho para desonrar o sublime princípio. “Não useis, porém, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servir-vos uns aos outros pela caridade”. – Paulo (Galatas, 5:13).
A palavra do Apostolo aos gentios é bastante expressiva. O maior valor da independência relativa de que desfrutamos reside na possibilidade de servirmos uns aos outros, glorificando o BEM.
O homem gozará sempre da liberdade condicional e, dentro dela, pode alterar o curso da própria existência, pelo bom ou  mau uso de semelhante faculdade nas relações comuns. É preciso reconhecer, porém, que são muito raros os que se decidem à aplicação dignificante dessa virtude superior.
Em quase todas as ocasiões, o perseguido, com oportunidade de desculpar,  mentaliza represálias violentas; o caluniado, com ensejo de perdão divino, recorre à vingança; o incompreendido, no instante oportuno de revelar fraternidade e benevolência, reclama reparações.
Onde se acham aqueles que se valem do sofrimento, para intensificar o aprendizado com Jesus Cristo?
Onde os que se sentem suficientemente livres para converter espinhos em bênçãos?
Todavia, o Criador sendo o Senhor Supremo concede relativa liberdade a todos os filhos, observando cada um – a conduta diária. Raríssimas são as pessoas que sabem elevar o sentido da independência a expressões de voo espiritual para o infinito. A maioria dos homens cai, desastradamente, na primeira e nova concessão do Céu, transformando, às vezes elos de veludo em algemas de bronze.
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Quando você estiver a ponto de criticar e condenar os erros de outra pessoa, lembre-se de si mesmo.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA”– POR LUÍZA CONY

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