segunda-feira, 11 de setembro de 2017

OS VERDADEIROS SEGUIDORES DO CRISTO - CORRIGEM-SE E TRANSFORMAM-SE PARTE II



Quando Paulo escreveu aos Filipenses – “prossigo para o alvo” – já possuía vasta experiência de apostolado.
Doutor da Lei em Jerusalém, abandonara as vaidades de raça e de família, rendendo-se ao Mestre em santificadora humildade.
Após dominar pela força física, pela cultura intelectual e pela inteligência nobre, voltou-se para o tear obscuro, conquistando o próprio sustento com o suor diário.
Ingressando nos espinhosos testemunhos para servir ao próximo, por amor ao Cristo, recebeu a ironia e o desamparo de familiares, a desconfiança e o insulto de velhos amigos, os açoites da maldade e as pedradas da incompreensão.
O convertido de Damasco, no entanto, jamais desanimou, prosseguindo, invariavelmente, para o alvo, que, ainda e sempre, é a união divina do discípulo com o Mestre.
Quantos aprendizes estarão atualmente dispostos ao grande exemplo?
Espalham-se, em vão, os convites ao sublime banquete, mesmo assim, Jesus envia mensageiros aos estudantes novos, revelando a excelência da vida superior. A maioria deles, contudo, abrange operários fugitivos, plenamente distraídos da realização...
Perdem de vista a obra por fazer, desinteressam-se das lições necessárias e esquecem as finalidades da permanência na Terra. Comumente, nos primeiros obstáculos mais fortes da marcha, nos trabalhos iniciais de corrigirem-se, choram desesperados, tristes e desanimados. Declaram-se, incompreensivelmente vencidos, sem esperança...
Porém, a explicação é simples. Perderam o rumo para o Cristo, seduzidos por obstáculos fugazes, nas numerosas estações da jornada espiritual, e, por esquecerem o alvo sublime, chega de modo inevitável o instante em que, cessados os motivos de fascinação transitória, sentem-se angustiados, como viajantes sedentos nos áridos desertos da vida humana.
                                               ***
O Cristão que aspira movimentar-se entre facilidades terrestres, certamente ainda não acordou para a verdade.
A maioria dos seres humanos ainda não aprendeu o processo de sacrifício pessoal, como garantia de felicidade, a caminho da ressurreição do homem espiritualizado na vida eterna.


A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

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