Ninguém penetra o círculo da vida terrena em processo
absolutamente uniforme, como não existem fenômenos de desencarne com analogia
integral. Cada alma possui a sua porta de “entrada” e “saída”, conforme as
conquistas próprias.
Fala-se demasiadamente em zonas purgatoriais, em
trevas exteriores, em regiões de sono
psíquico. Tudo isso efetivamente existe em plano grandioso e sublime, que, por
enquanto, transcende o limitado entendimento humano.
Todos aqueles que bebem nas fontes puras da Verdade, com
o Cristo, devem guardar sempre o otimismo e a confiança
“Nem todos dormiremos” – diz o apóstolo Paulo. Isto significa
que nem todos os seres humanos caminharão às tontas, nas regiões mentais da
semi-consciência, nem todos serão arrebatados a esferas purgatoriais e, ainda
que tais ocorrências sucedessem, ouçamos, ainda o abnegado amigo do Evangelho,
quando nos assegura – “mas todos seremos transformados”.
Paulo não promete sofrimento inesgotável. Nem repouso sem
fim. Promete transformação. Ninguém parte ao chamado da vida eterna senão para
transformar-se.
A função da vida é renovar para a perfeição,
transformemo-nos para o bem, desde hoje.
Meu amigo, minha amiga – ao ler este pequeno texto, sinta-se
coberto pela intensa Luz do Cristo; pois ele age em sua vida com amor que
pacifica a mente, o corpo físico e a alma.
O Cristo se une a você. Perceba-O no silêncio da sua
respiração, no momento em que se entrega aos sentimentos do Bem Maior. Percebe como
mudam as reações? É nesse instante que você deve dizer calmamente: - Toda a
gratidão preenche meus pensamentos e meus atos, fazendo-me saudável!
Antes de dormir lembre-se que Deus criou você para viver
exatamente como bom filho, bom irmão, bom nas atitudes, bom executor dos seus
deveres. Mas não se deve esquecer de praticar incansavelmente a verdade,
obedecendo à vontade divina em todos os dias da sua vida. Adote este método e
não terá apegos às ilusões e não cometerá erros de julgamento. Ame-se, amando
primeiramente o Criador, e certamente saberá também amar os semelhantes.
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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