quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

NOSSA CONSCIÊNCIA TEM PODERES ULTRA-POTENTES


Meu amigo, minha amiga, que cada um possa lembrar  destas lições para considerar de fato, que “viver bem é saber viver a vida”. Então, recorda-te de que a vida aqui na Terra é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto  podes, aquilo que vieste aqui realizar: O VERDADEIRO APERFEIÇOAMENTO MORAL.
Possa teu Espírito partir deste Planeta mais puro do que quando aqui entrou.
Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam, continuadamente, a alma; corrige teus defeitos, modifica o teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te, pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra, e contempla o espetáculo luminoso do Céu!
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Representamos um papel muito significativo na atual encarnação, cujo impacto maior é a conscientização de que estamos aqui para semear o aprendizado evangélico com disciplina moral, amor com fé, caridade com humildade, lealdade com ternura, coragem com esperança – em nossa razão, em nossa mente, em nosso coração. Pois, há tempos vínhamos caminhando cegamente nestas aplicações para a nossa evolução. Andávamos fascinados em nossa alma, com as filosofias dos antigos, com as vidas contemplativas dos santos, com as ciências manipulando e ordenando indiscriminadamente, palhativos para o corpo doente, para a mente perturbada, para o espírito rebelde influenciado pelas trevas.
Nossa cegueira não encontrava Jesus fora da cruz, e daquele cenário da sua dolorosa paixão, porque estávamos atados nos andaimes das reformas da Igreja Católica Apostólica Romana, e tínhamos medo de cair e irmos para o inferno, por ela pregado.
Aprendíamos o comportamento familiar e escolar, pousando nossos desejos no progresso material e  crescíamos ignorando a nossa alma, a nossa ascensão na Luz pelas considerações da vida de Jesus, porque a nossa capacidade de pensar era restrita, era dominada pela cegueira dos seus ancestrais numa imposição que a própria Bíblia falava: “Olho por olho, dente por dente” – era a prática violenta e não fazia o ser humano desabrochar para a natureza espiritual, que Moisés trouxe nos decálogos. Ele plantou a semente do bem no meio da erva daninha, que era o poder dos Faraós, contra a plebe sofrida escravizada.
Contaram sobre Moisés, as páginas de uma força de mágico, de poderoso titular de ditaduras, de um escravo e senhor comandando exércitos, que ele  não teve. Fora, tão somente, um Espírito Adiantado, enviado para encarnar na Terra para apresentar-se para o homens, com a Voz de Deus as Leis das Tábuas; de modo a deixar a voz presente assumindo séculos – uma luz debaixo do candeeiro, até que o Cristo, já em vias de reencarnar no filho do Homem – Jesus, trazer essa chama espiritual numa apresentação mais abrangente, devido a época da própria experiência da Humanidade em suas provações na Terra.
Parecíamos aptos para ouvir, acatar e acabar com a nossa cegueira. Nossa razão crescia como um bolo sem fermento. Jesus era o ídolo; mas não para as nossas núpcias com Deus. Passamos a confessar nossos erros, porém as preces que nos eram impostas para determinar nossa isenção pecatória, ficavam perdidas em nossos pensamentos – palavras ao vento, sopros de nossos sonhos e fantasias.
Estávamos adormecidos e nossa consciência – uma donzela amarrada pela família, sem poder sair, sem comer, sem beber. O castigo valia lições que depois, acumulavam ignorâncias, decepções, crises e marcas de violência, e o cérebro não conseguia desenvolver aptidões mais definidas.
Toda uma estrada de vida com forças ocultas à espera de uma iluminação vinda de Planos Elevados para colocar mais exames para consciência ser testada. Nessa hora, nesse momento espiritual do nosso Planeta, aconteceram fatos que permitiram sequenciar novas relações com Deus nos homens, para culminarem em novas revelações para a consciência subir sem olhar num grau que lhe permitisse, com medicamentos mais ousados – curar a velha cegueira.
Foi então que os Espíritos do Senhor, na verdade da palavra divina, chegaram aos ouvidos de Allan Kardec, deixando-lhe a incumbência de dar nova vida, nova roupagem, novos conhecimentos e meditações sobre a razão – Deus, Consciência – Sentinela da Evolução para o Espírito; a fim de pesquisar a mediunidade e o seu aproveitamento para relatos verídicos sobre a vida espiritual em dimensões fora do alcance do olho humano.; aquém e além daquela nossa consciência cega, fraca, escondida, aprisionada.
Fomos sendo orientados e novos horizontes iam chegando para a consciência que vivia debaixo das minas de ouro e pedras  preciosas. Até que, agora saindo, aos poucos, dos escombros dessas minas – a consciência, já sabe que, com a Doutrina dos Espíritos, pode andar, cavalgar com olhos bem abertos e atentos para tudo o que é certo, conseguindo discernimento, já não erra mais. Quer ser ativa nessa escalada que vai se descortinando, porque tem poderes ultra-potentes do Amor e da Sabedoria de Deus. É só colocar em  prática com fé e amor, coragem e esperança, lealdade e ternura – na razão e no coração, pois,  já é tempo.
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As gerações transformam-se e aperfeiçoam-se pela educação; para que haja nova sociedade é preciso que existam homens novos, por isso a educação da infância requer o máximo cuidado.
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Muitas religiões e filosofias floresceram em todos os tempos, e jamais a Humanidade teve um impulso mais forte para o bem, jamais conheceu doutrina mais racional, mais moralizante. O Espiritismo é forte, paciente, tolerante, respeita a vontade do homem, é progressivo e vive de ciência e de liberdade, é desinteressado, não tendo outra ambição senão a de tornar os homens mais felizes tornando-os melhores; a todos traz calma, confiança, firmeza na provação.
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Meditemos profundamente e pratiquemos o provérbio oriental que diz: “Sede puros, sereis fortes e felizes!”
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Três coisas existem  que vem de Deus e, como Deus, são eternas, três coisas que esplendem acima de todo o fulgor das glórias humanas : sabedoria, virtude, amor! Esforça-te por conquista-las; alcançando-as, tu te elevarás acima do que é passageiro e transitório, para apenas gozares o que é eterno.
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Estamos acostumados a datar a vida do momento em que se dá o nascimento, o aparecimento do ser à luz, mas a vida  vem de muito mais longe.
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O silêncio de Deus – é a mais estupenda das Sinfonias do Universo...
O silêncio da dor...
O silêncio do amor...
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Ser espírita é reforçar os pensamentos com as riquezas de uma prece, avaliando o seu profundo sentido para cumprir os ensinamentos do Espiritismo Cristão, sem ser visto ou criticado como um falso moralista.
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Preocupação é o juro pago ao problema antes dele vencer.
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MOTIVAÇÃO – “VIVER BEM É SABER VIVER A VIDA” – POR LUÍZA CONY








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