segunda-feira, 17 de julho de 2017

O CAMINHO DO RENUNCIADOR – PARTE I



A maior parte das tradições religiosas faz uma distinção entre o caminho de um chefe de família e o caminho de um RENUNCIADOR. Tal distinção quase sempre carrega consigo um julgamento (feito pelos renunciadores), obviamente, de que o caminho do renunciador é espiritualmente superior. Mas os dois são iguais, e cada qual tem as suas vantagens e as suas armadilhas.
Discípulo: Um chefe de família pode alcançar a libertação?
Mararishi: Por que pensas em ti como um chefe de família? Se te tornares um monge errante, um pensamento semelhante – de que és um renunciador – irá te perseguir. Quer continues a viver como  marido e pai, quer renuncies à tua família e te isoles na floresta, o teu pequeno eu ainda te acompanhará.
O EU é a fonte dos pensamentos. Ele cria o corpo e o mundo e te faz pensar que  és de fato um chefe de família.
Se renuncias ao mundo, isto apenas te fará substituir o pensamento chefe de família  pelo pensamento renunciador, e o ambiente de tua casa pelo ambiente da floresta. Mas os obstáculos mentais persistirão. Na verdade, eles até aumentam em novos ambientes.
Não ajuda nada mudar de ambiente. O obstáculo está na mente. Tem que ser superado, quer em casa, quer na floresta.
Se  podes fazer isto na floresta, por que não em tua casa? Portanto, para que mudar de ambiente?
Teus esforços podem ser feitos agora mesmo qualquer que seja o ambiente em que encontres.
                                                           ***

A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY

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