quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ENTRE A IDA E A VOLTA


Meu amigo, minha amiga – digamos que aqui neste texto, há uma súplica para que insista, em trabalhar mentalmente, ao ler cada linha escrita com muito amor pela vida de vocês.
Que cada um, tenha disposição para exercitar a mente para construir um futuro melhor.
Grata por tudo!
Na aventura da vida, nós culpamos tanto ao Eterno, sem sabermos ao certo, o que somos e o que nos está reservado na imensidão do Universo.
Pensamos tanto no hoje, nesta reserva de bens, que não fazemos nada para que a nossa mente avance na corrida da compreensão repleta de humildade de vontade inteligente, para assumir o seu verdadeiro papel, que nada mais é do que cumprir sua escalada evolutiva, com plena capacidade de aceitar o “desconhecido”, embora seja “profundamente conhecido”, pois encontra-se alojado na alma. Mas a mente requer libertação do poder do ego extravagantemente materialista.
Então, devemos em agradecimento ao Eterno, nosso soberano Criador, colocarmo-nos em absoluta cooperação e total disposição para definitivamente, amarmos a vida- esse destino em construção.
Sermos água abençoada caminhando na direção do Mar- nosso fluir compreensível, finalmente.
Acreditemos nisso. Confiemos nessa realização.
Tudo é possível. Esforcemo-nos e lapidemos nossa mente, pois é corrigível.
***
ENTRE A IDA E A VOLTA
Colocou Deus o homem no início da grande jornada – e mostrou-lhe o termo longínquo a atingir.
Dois caminhos havia que levavam à meta final – a reta e a curva.
A linha reta da inocência – e alinha curva da culpa e da salvação.
Desprezou o homem a reta – e preferiu a curva afastando-se de Deus...
Podendo ser suavemente feliz pelo conhecimento da “árvore da vida” – quis ser amargamente infeliz pelo conhecimento da “árvore do bem e do mal”.
Conhecedor da face luminosa da vida – quis conhecer-lhe a tenebroso retrocesso para amar tanto mais a luz depois de conhecer as trevas.
Mas tão grande é o poder de Deus que pode dar ao homem a plena liberdade para abrir ao máximo a grande parábola dos seus delírios – na certeza de que acabaria por fechá-la, um dia, pela compreensão.
Pode a divina potência fazer com que o homem queira livremente o que nem à força queria.
Todas as águas partem do mar – e todas as águas voltam ao mar...
Quem julgaria possível que as águas que, em estado vaporoso, sobem do seio do mar, palpáveis por todos os setores do Universo, voltassem um dia à sua origem?
Essas torrentes, esses rios, essas pequenas correntes de água, quase sempre não permanentes, essas pequeninas fontes?
Entre esses dois polos, a ida e a volta, identificados num oceano, ficam Alpes e Pirineus, Andes e Himalaias, Etnas e Vesuvius, Chimborazos e Everestes, Saaras e Sibérias; ficam esses milhares de quilômetros que vão das nascentes aos cursos de água que se abrem mais ou menos largamente do Amazonas, do Nilo ao Mississipi, do Reno, do Danúbio, do Ganges, do São Francisco, do Prata, de todos os gigantes e pigmeus do elemento líquido.
Quem fixar os olhos nessas distâncias enormes, nesses obstáculos, dificilmente acreditará numa só água e num só oceano.
E quem conhece a História da Humanidade, esse drama multimilenar de erros e aberrações – como poderia convencer-se da fusão harmônica de todas as desarmonias?
E, no entanto, exige a majestade de Deus essa harmonia final.
Não pode o Eterno assistir à ruína da sua Obra.
Não chamaria o SER poderoso, sábio e bom, à existência um mundo de seres na previsão certa de que ele falharia o seu verdadeiro destino.
Quando a Humanidade tiver percorrido toda essa vasta trajetória dos seus desvarios, todos os espaços noturnos do erro, do pecado, da rebeldia, do orgulho, da luxúria, da perversidade sob todos os aspectos – então entrará em si e dirá: “Voltarei à casa de meu Pai”...
E convencido da impossibilidade de uma ego-redenção, na certeza de que a Torre de Babel do seu orgulho nunca atingirá o céu de suas saudades – começa o ser humano a fechar a grande curva da culpa pela sincera conversão dos seus atos de loucura...
As próprias sombras do mal são obrigadas a cantar as grandezas de Deus, no gigantesco painel do Universo.
Ó FELIX CULPA!!!
A "SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA"- POR LUIZA CONY

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


Lembremo-nos de que os espíritos, na maioria das vezes, não são espíritas, umbandistas, muçulmanos, cristãos, católicos, esotéricos, maçons, ocultistas, hinduístas, budistas, entre tantas outras denominações terrenas, na concepção limitada e que diz respeito a maioria dos retidos no ciclo carnal.
Somos consciências em evolução, saudosos do Pai Criador, tentando voltar ao seio da Divindade, à perfeição absoluta e amorosa, e talvez uma parcela significativa seja de consciências com um mínimo de Luz que já poderiam estar em locais vibratórios mais delicados, mas os quais por benevolência, os maiores astros concederam a permissão para a continuidade evolutiva existencial, prestando auxílio caridoso a esta Humanidade terrena tão carente de despertamento amoroso e do verdadeiro sentimento crístico.
Resgatemos o conhecimento de que somos espíritos pertencentes ao Universo milenar e antigo, destituído de mistérios como forma de libertação das consequências que estão paralisadas, qual mofo persistente em porão escuro.
                                                           ***
Quanto mais o espírito humano se sublima em direção aos mundos iluminados, mais ele se aproxima daquele conceito de Jesus: “Vinde a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus”. A tristeza, a melancolia e o excesso de austeridade são mais próprios das almas pessimistas, insatisfeitas, demasiadamente dadas às situações vulgares da vida efêmera. A figura definitiva do anjo, que paira acima dos entendimentos e interesses humanos, não é de aparência triste e penosa, exageradamente preocupada com as opiniões exteriores; na realidade, é fisionomia radiosa, doce e terna como a criança desprevenida e inocente. Seus movimentos são expansões de afetividade incondicional, sua presença acende alegrias no coração. Em consequência, o adulto é uma “criança crescida”, que vibra incondicionalmente ante a contagiosa presença da alegria do trajeto. E este,  ainda mais suscetível de vibrar no conteúdo espiritual sublimado, porque é menos matéria e mais espírito, revela-se na mais absoluta e espontânea disposição travessa, o brincalhão, na mais pura garotice que é toda inofensiva e atraente. Esse estado de pureza infantil não lhe rouba as características latentes do espírito evoluído, de uma mente dominadora e muito além dos desejos geniais do nosso mundo.
Sob a figura alegre e expansiva do Anjo Majestoso, também palpita a Sabedoria Cósmica do Gênio Divino.
Jesus se utilizava de doutrinações de Espíritos como técnica de seus ensinamentos, tão bem demonstrados no seu Evangelho. É  oportuno nos referirmos às ações pessoais do Mestre, que não doutrinava os demônios dos possuídos que o procuravam impaciente para a cura, e sim expulsava-os sem formalidades com o direito cósmico que tinha pela sua elevada origem astral e condição moral e pelo apoio das tropas evangélicas que o acompanhavam do Plano Invisível, retendo e levando essas legiões de espíritos enfermos, grudados como carrapatos nos encarnados imprudente de outrora,  para os locais de detenção provisória dos tribunais divinos, que os julgavam caso a caso nos seus direitos e deveres como cidadãos cósmicos.
                                                           ***
Embora Jesus fosse um Espírito Celestial emancipado e que não se deixava influenciar por qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso redentor, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância por uma influência materna demasiadamente enérgica, dominadora, egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.
Jesus teria de desempenhar um trabalho de sentido específico e de interesse comum a toda a humanidade, seu tempo precioso não poderia ser desperdiçado no cultivo de qualidades artísticas, científicas ou em absorver-se com temas filosóficos do mundo contrário às coisas sagradas. A sua obra seria prejudicada, caso seus pais tentassem impor-lhes rumos profissionais que alterassem os objetivos fundamentais da sua missão. Jesus precisaria crescer completamente livre e desenvolver suas forças espirituais de modo espontâneo, a fim de estruturar o seu ideal redentor sem quaisquer deformações, desvios ou caprichos do mundo.
Jesus era um Espírito de graduação angélica, distinto de todos os seus contemporâneos, e sua autoridade espiritual dava-lhe o direito de confrontar-se à própria família, desde que ela teimasse em afastá-lo do seu empreendimento redentor. Eis, por tanto, o motivo por que o Alto preferiu o espírito dócil de Maria para a Missão Sublime de ser Mãe do Messias, protege-lo em sua infância e não causar-lhe desordem na Missão de Amplitude Coletiva.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA’ – POR LUÍZA CONY


AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


SEM O ENCONTRO CONSIGO MESMO, NENHUM SER HUMANO REALIZARÁ O SEU ENCONTRO COM DEUS
O homem egoísta é sempre inquieto pelo dia de amanhã e o Mestre Divino chama a atenção de seus discípulos para a serena quietude e beleza da Natureza em torno deles.
E sua profunda filosofia espiritual atinge as sublimidades de uma fascinante poesia que diz respeito à vida espiritual. “Contemplai  as aves do céu! Não semeiam nem abatem nem recolhem em celeiros – Vosso Pai dos Céus é que lhes dá de comer... Quem de vós pode com todos os seus cuidados prolongar a sua vida por um palmo sequer? Contemplai os lírios do campo como crescem! Não trabalham nem tecem, e, no entanto, digo-vos Eu que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu jamais como um deles. Se, pois, Deus veste assim a erva do campo, quanto mais a vós, homens de pouca Fé. Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça – e todas as outras coisas vos serão dadas de acréscimo!”
Existe uma profunda afinidade entre o homem  espiritual e a Natureza. A Natureza está em perfeita harmonia com o Criador, embora  essa harmonia seja automática, instintiva, por falta de um ego consciente. Ora, o que a Natureza possui desde o início, por obra e mercê de Deus, isto pode e deve o homem conseguir por iniciativa própria, estabelecendo entre si e Deus uma paz e harmonia consciente ou superconsciente.
Até hoje o homem profano está entre dois fogos, hostilizando o Mundo Divino, acima dele e o Mundo Natural abaixo dele. Nem fará as pazes com este enquanto não fizer o tratado de Paz com aquele. Mas o homem espiritual, em harmonia com o Deus do Mundo, entra na grande harmonia com o Mundo de Deus. E então contemplará ele as aves do céu e os lírios do campo, arautos de Deus, e veículos de uma grande Paz Divina.
Enquanto o homem hostiliza a Deus é ele hostilizado pela Natureza, que lhe nega até o necessário para a vida, e o homem tem de lutar a fim de ganhar o seu “pão, no suor do seu rosto”, porque a terra se lhe cobriu de “espinhos e rochedos”. Quando, porém, o homem fizer as pazes definitivas com Deus do Mundo, então o Mundo de Deus fará as pazes com o Homem e lhe oferecerá, gratuitamente, tudo de que ele necessitar para uma vida dignamente humana.
“A vida disputada com amor, pois viver é lutar”...
Estas palavras do poeta são do homem ainda profano, que, de fato, tem de lutar duramente para poder viver, porque a sua vida está em permanente conflito com as fontes da subsistência, e, além disso, o seu ego personal deseja possuir o supérfluo, em vez de se contentar com o necessário e suficiente; porque não crê nos tesouros do Reino de Deus, procura acumular enormes quantidades dos pseudos tesouros deste nosso Mundo.
“Nem Salomão se vestiu jamais como um deles”...
Vamos repetir em voz alta com profunda alegria o intenso amor estas palavras: - A natureza está em perfeita harmonia com o Criador!
O que nos custa avaliar a vida com o auxílio do Cristo que tanto nos ama?
MEDITEMOS SOBRE ESTA VERDADE DE DEUS.
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Não basta que pratiquemos atos externamente bons, é necessário que sejamos internamente bons.
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Ser mau equivale a ser infeliz.
Ser bom equivale a ser feliz.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


TUDO TEM A HORA DE DEUS


Por volta do ano de 1990 quando eu fazia atendimento mediúnico, recepcionei o Sr. Alex M. que gostaria de receber mensagens psicografadas de seus quatro filhos e de sua esposa que  morreram vitimados por um incêndio.
Com muita tristeza ele disse: Não escolhemos nossas dores. Não as queremos em tempo algum. Participei de algumas reuniões espíritas em casa de parentes. Cheguei também a fazer estudos das obras básicas de Allan Kardec. E eles insistiam muito para que eu fizesse parte de um grupo espírita para dar palestras, mas para subir esse degrau, precisaria livrar-me do orgulho, da vaidade e dos desejos impuros da sexualidade. Nesse quadro de meu comportamento via o caminho que Jesus percorrera ao lado de seus seguidores indisciplinados.
Desculpe-me Dona Luíza, por tomar o seu tempo com esses relatos, estou muito ansioso, mas em tudo o que penso ou falo depois que perdi minha família, peço sempre as bênçãos de Deus, porque nosso Criador é o meu principal assunto. Ele é quem destrói as forças do mal. Todo ser humano que traz o Senhor no coração nada tem a temer. No entanto, sofri desesperadamente no perder João, Marcelo, Maurício, Jorge e minha esposa Elenice, a nossa casa, os animais, a lavoura, e não pude socorrê-los pois fiquei com o corpo coberto de queimaduras devido o grande incêndio no sítio em que morávamos. Não sobrou nada.
Enquanto via tudo destruído, dizia: Sem blasfemas! Sem blasfemas! Temos muito que aprender com a fidelidade de Jesus. Nesses momentos precisamos ser firmes e crer que tudo tem a hora de Deus. Nas fases mais difíceis de nossa vida é que devemos realmente acreditar naquilo que Deus nos reserva no tempo que Ele quer que  aconteça mudanças no caminho que trilhamos.
Desculpe-me mais uma vez Dona Luíza, mas o desabafo está me dando forças.
E eu lhe disse: O Senhor está me dando uma grande lição. Nossos papéis estão trocados. Ele sorriu, agradeceu a gentileza e continuou... Por isso é que costumo dizer para alguns amigos: Não se iludam, a Fé vem com o sofrimento, e o próprio Jesus não nos enganou a respeito disso. Ele mesmo falou: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz/ego mental/emocional e siga-me”.
Certamente, passaremos por outras provações, porém isso não pode ser motivo de revolta, e sim de perseverança na Fé e no amor incondicional.
Só desse modo nos tornaremos pessoas melhores para os outros e para Deus.
As lágrimas brotavam dos olhos do Dr, Alex M., e muito comovida falei: Prepare-se porque Deus quer fazer outras mudanças em sua vida na hora que ele achar mais conveniente. Então entenda isso sem se afligir profundamente. Seja  fiel a ele, mesmo diante das provações. No final, a abundância virá. Permaneça firme, em meio às provações e aguarde o tempo certo que mudará sua vida.
Siga firme, o senhor vai vencer e com perseverança ajudará seus filhos a entrarem no caminho da Luz Divina, com fervor e com mais segurança para compreenderem tudo o que o senhor como pai carnal lhes oferece nessa fase.
João, Marcelo, Maurício e Jorge estão sorrindo para o papai e dizendo: - O amor é o guia das nossas vidas para sempre!!!
                                                           ***
Só a prática real e constante da Doutrina do Cristo garante experiência profunda, e só essa experiência vital da alma do Evangelho é que é a rocha via para o edifício da nossa espiritualidade.
                                                           *

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


A NATUREZA, REFLEXO DIRETO DO ESPÍRITO DIVINO
Estava Jesus sentado à beira de um caminho, onde floriam numerosos lírios vermelhos como púrpura, muito comuns na  Palestina, e o divino poeta cósmico, apontando para esse grupo de filhas gentis da flora, fez ver a seus ouvintes que a inteligência humana, com toda a sua ciência e técnica, é incapaz de produzir um tecido tão perfeito e delicado como a inteligência divina produz, todos os dias em grande quantidade nos domínios da natureza onde impera o Espírito do Criador.
A pequena inteligência humana produz certos artefatos que, quando vistos à distância, parecem sofrivelmente belos; mas quando examinados pela objetiva de um microscópio, se revelam grosseiro trabalho mal acabado, sem arte nem delicadeza.
Na natureza, porém, acontece precisamente o contrário: Quanto mais poderoso for o microscópio, tanto mais estupenda se revela a perfeição de um tecido orgânico; qualquer célula de planta, qualquer asa de mosquito, qualquer teia de aranha é uma obra de arte perfeitíssima nos seus menores detalhes que nenhuma inteligência humana jamais conseguirá produzir algo semelhante.
A natureza, reflexo direto do Espírito divino, não revela vestígio de cuidados, de afobação, de nervosismo; não visa determinados resultados mas procura realizar com a máxima perfeição cada uma das suas obras, sem se interessar pelas consequências, sem esperar louvores nem recear censuras. Em nossas selvas tropicais desabrocham, cada dia, quantidade indeterminada de flores, prodígios de formas e cores – e morrem pouco depois, para serem substituídas por outras maravilhas, sempre novas e formosas, através de milhões de séculos e milênios.
Quem é que as vê? Quem as admira? Quem as aplaude? Ninguém!
As maravilhas da natureza não nascem para serem elogiadas: não são belas para serem vistas – mas por causa da própria beleza. Toda a sua razão de ser é o que está dentro delas mesmas.
Se os lírios das nossas várzeas e as orquídeas das nossas vitrinas pudessem ouvir certas banalidades estéticas que algum admirador humano profira diante delas, sentir-se-iam ofendidas e revoltadas...
Quando o homem ultrapassa a zona da sua inteligência egoísta e interesseira e entra no universo do seu espírito cósmico e desinteressado, então realiza  ele, conscientemente, o que a natureza faz inconscientemente. Não necessita de rótulos externos e elogios de terceiros quem traz dentro de si mesmo a suprema defesa dos seus atos.
O testemunho da consciência pura e desinteressada é suficiente para o homem espiritual, que realiza, com amor e entusiasmo, as tarefas que tem de realizar, sem esperar por resultados palpáveis...
Contemplai as aves do céu...
Contemplai os lírios do campo...
Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus...
O que nos custa avaliar a vida com o auxílio do Cristo, que tanto nos ama?
Meditemos sobre esta verdade...
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Quando o homem escuta em si a Voz  de Deus, que é a voz do verdadeiro EU, então ele crê, tem fé. E esse crer é o primeiro passo para o saber.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!



A Terra não é destinada a ter uma raça dominante e uniforme. É natural que “blocos” de espíritos que reencarnam durante um período, numa determinada raça, fazendo-a evoluir, deixem de encarnar em uma forma e cor específicas para animar outras, instalando-se assim os ciclos de apogeu e declínio. Existiram várias misturas de raças com a mesma cultura no nosso Planeta, e atualmente existe uma miscelânia racial.
                                                           ***
Há várias verdades em nosso Planeta e a evolução ascensional do espírito imortal. Há uma verdade, porém, inquestionável no cosmo: A Lei do Amor, da Solidariedade e da Igualdade que impera na Espiritualidade, andando todos de mãos dadas na vagarosa evolução das criaturas e do gênero humano como um todo.
A espiritualidade é Universal, Crística, não existindo do lado invisível intransigências, seitas ou religiões, dogmas ou cultos exclusivistas. Essas questões separatistas são criações, unicamente da humanidade terrestre.
O grande missionário, espírito evoluído Allan Kardec, afirmava: “Para bem conhecer uma coisa é preciso tudo ver, tudo aprofundar, comparar todas as opiniões, ouvir os prós e os contras”.
                                                           ***
Deus atendeu a todos os homens de acordo com suas características espirituais, costumes e raças. Hermes , no Egito – Antúlio, na Atlantida  - Buda, na Ásia – Zoroastro, na Pérsia – Krishna e Rama – na Índia – Confúcio, na China – Pitagoras, na Grécia, - e o inconfundível Jesus, na Hebréia, foram os Mensageiros Divinos que esclareceram aos homens quais os princípios que transformam a criatura animalizada no cidadão angélico da morada celestial. Eles fixaram as bases ou elaboraram os estatutos definitivos da caminhada humana pela senda evolutiva em busca da verdade.
Muitas vezes suas palavras revestiam-se de poesia; outras vezes ecoavam sob a  gravidade sentenciosa da responsabilidade espiritual ou então, o pensamento augusto e sublime abrigava-se debaixo das parábolas encantadoras. Porém, na essência de tudo o que esses admiráveis instrutores declaravam ao homem ainda surpreso de o afastarem da sua atividade brutal, permaneceu um só fundamento, uma só verdade – a revelação do Espírito Imortal/Eterno.
                                                           ***
Indubitavelmente, Deus é a própria Eternidade. Em consequência, seria demasiada vaidade e procedimento de tolo o homem pretender conhecer Deus em tão curto lapso da vida humana. E como Deus é incessante e inesgotável alegria, alegria oceânica, que pouco a pouco interpenetra a intimidade das gotas humanas em ininterrupto crescimento esférico, além do tempo e do espaço, esse júbilo Divino transforma-se em eterno movimento, tanto quanto o homem mais avança na sua realização cósmica. Deus, o Espírito-Uno, sustenta cada forma e energia do Universo, porém, transcendental, e existe no vazio do incriado, além de quaisquer fenômenos concebidos pelas criaturas em realização do autoconhecimento.
                                                           ***
Fiquem sempre presente em nós as palavras do nosso querido e inesquecível CHICO XAVIER: “Não podemos voltar e fazer um novo começo, mas podemos começar agora e fazer um novo fim”.

Deus, em sua infinita sabedoria e misericórdia concedeu-nos a bênção do esquecimento do passado, poupando-nos, talvez, dos mais desastrosos desequilíbrios que tais revelações pudessem nos causar. O bom senso e a lógica levam-nos a concluir que o nosso tempo é um só.
                                                           ***
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


O progresso da faculdade mediúnica é fruto do esforço próprio, da perseverança e da tenacidade. O médium estudioso, pesquisador incansável dos preceitos superiores da vida imortal, é interessado em todos os esforços educativos da Ciência e da Filosofia do mundo, não tarda em superar o ambiente acanhado de que participa, tornando-se elementos útil e sábio que, invertendo os papéis, passa a esclarecer os próprios companheiros mais ignorantes.
O esclarecimento da razão e o aprimoramento espiritual são tarefas tanto de médiuns, doutrinadores e dirigentes de Casas Espíritas, como também de adeptos espíritas. Os que ficarem na dependência do progresso dos companheiros, aguardando comodamente a colaboração alheia e o esclarecimento mecânico de fora, não há dúvida de que terminarão cristalizados sob condenável estagnação espiritual.
O próprio Jesus efetuou convites aos seus discípulos para que tomassem de suas cruzes e o seguissem, mas não os arrastou com o fito de angelizá-los fora do tempo e  violentar lhes a elevação espiritual. E o médium que se negligencia de sua urgente renovação interior e do seu aprimoramento intelectual estaciona improdutivamente nas comunicações mais debochadas e batidíssimas desinteressando o próprio público no ambiente onde fala ou escreve tão mediocramente.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUIZA CONY

A ALMA É O PRINCÍPIO DA VIDA

O estudo do Universo leva-nos ao estado da alma, à busca do princípio vital que dirige nossos atos. A inteligência não pode vir da matéria. A fisiologia ensina-nos que as diversas partes do corpo humano se renovam em um período de poucos anos; sob a ação de duas grandes correntes vitais ocorre em nós uma mudança constante de moléculas; aquelas que o organismo elimina são substituídas  por outras provenientes da alimentação.
Tudo em nosso ser físico, desde as substâncias moles do cérebro até as partes mais duras do esqueleto, submete-se a contínuas mudanças. Nosso corpo dissolve-se e  reconstitui-se inúmeras vezes durante a vida e apesar disso, não obstante todas as transformações do organismo, nós conservamos sempre a mesma personalidade.
A matéria do nosso cérebro pode renovar-se, mas nosso pensamento é sempre idêntico a si mesmo e com ele subsiste a nossa memória, a lembrança de um passado ao qual nosso corpo atual não esteve presente. Existe, pois, em nós um princípio diferente da matéria, uma força indivisível que persiste e mantem-se não obstante este perpétuo renovar-se.
Sabemos que a matéria não  pode, por si própria organizar-se e produzir a vida, pois que, desprovida de unidade, ela desagrega e subdivide-se ao infinito. Em nós, ao contrário, todas as faculdades, todas as potências intelectuais, e morais reagrupam-se em uma unidade central que as compreende,  une-as e ilumina-as, e esta unidade é a consciência, a personalidade, o EU, a Alma.
A Alma é o princípio da vida, a causa das sensações, a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantem a concordância entre todas as partes de nosso SER. As faculdades da alma nada têm em comum com a matéria; a inteligência, a razão, o critério, a vontade, não podem confundir-se com o sangue de nossas veias, ou com os tecidos de nossos músculos. O mesmo se diz da consciência, deste privilégio que nos permite medir nossos atos, discernir o bem do mal.
Esta linguagem íntima que se dirige a todos, aos mais humildes tanto quanto aos mais elevados, esta voz cuja reprovação pode perturbar o brilho das glórias mais excelsas, nada tem de material.
Correntes contrárias agitam-se em nós; os apetites, os desejos imoderados lutam contra a razão e o sentimento do dever. Se fossemos apenas matéria, não conheceríamos estas lutas, estas batalhas, e nos deixaríamos vencer sem obstáculos e sem  remorsos pelas nossas naturais tendências. Ao contrário, a vontade está em conflito frequente com o instinto, por ela podemos escapar às influências da matéria, dominá-la e fazer dela um dócil instrumento. Não vemos homens, nascidos em condições difíceis superar todos os obstáculos, a miséria, a enfermidade, e atingir os mais altos postos com seus esforços enérgicos e perseverantes? Não vemos a Superioridade da Alma sobre o corpo afirmar-se, de modo ainda mais luminoso, no espetáculo dos grandes sacrifícios e dos históricos holocaustos?
Ninguém ignora os mártires do dever e da verdade revelada antes do tempo, como todos aqueles que pelo bem da Humanidade foram perseguidos, atormentados, mortos, puderam, em meio às torturas e diante da morte, dominar a matéria e, em nome de um grande ideal, impor silêncio às rebeliões da carne.
Se em nós apenas houvesse matéria, logo que o corpo imerge no sono não veríamos o espírito viver e agir sem o concurso dos sentidos, e mostrar-nos como uma incessante atividade é a condição própria de sua natureza. A lucidez magnética, a visão à distância independente do órgão da vista, a previsão dos acontecimentos, a leitura do pensamento, são outras tantas provas evidentes da existência da Alma.
Assim é que fraco ou forte, ignorante ou iluminado, um Espírito vive em nós e rege este corpo que depende dele e é seu instrumento. Este Espírito é livre, perfectível, por isso responsável: ele pode, querendo, melhorar transformando-se, e tender para o bem, amparado em sua estrada por um ideal, confuso em alguns, luminoso em outros. Quanto maior este ideal, mais as obras que inspira são úteis  e gloriosa: feliz a alma que em seu caminho é sustentada por um nobre entusiasmo, pelo amor à Verdade, à Justiça, à Pátria, à Humanidade! Ela elevar-se-á rapidamente, sua passagem deixará traço profundo em toda parte, um sulco do qual surgirá uma colheita abençoada.
                                                           ***
O homem é por essência um SER a caminho de si mesmo. Procura, consciente ou inconscientemente, realizar-se biológica, mental e espiritualmente.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

QUAL O SIGNIFICADO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS?


Será que não deveríamos analisar o que entendemos sobre o Natal? Primeiramente, é a comemoração do aniversário de Jesus Cristo, já que se convencionou ser o dia do Seu nascimento.
Se existe um aniversariante, será que o correto não seria que a comemoração fosse de acordo com Aquele que está aniversariando?
Como nós nos dirigiríamos ao Mestre para parabeniza-lo quanto ao seu aniversário?
Ao nos lembrarmos de Seus ensinamentos, logo decidiríamos sobre o que agradaria a Jesus.
Como Ele nos ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, já poderíamos começar entendendo que estaremos amando a Deus quando estivermos amando os Seus filhos, que são os nossos semelhantes. Portanto, não haveria melhor comemoração que a de levar ao nosso próximo a bondade que tivermos por nós mesmos.
Existem muitas tristezas e dores na face da Terra e nós ignoramos a sua grande maioria, por estarmos sempre preocupados com as nossas necessidades e com as dos nossos, esquecendo-nos de que a necessidade de quem quer que seja é problema nosso também.
Como poderíamos estar buscando a Felicidade, se sabemos existir uma dor que podemos amenizar e não estamos nos incomodando com ela?
Será que o Cristo, nosso Irmão Maior governante do Planeta Terra, que nos ama infinitamente, esperaria de nós, ao nos lembrarmos Dele, deveríamos ir à compra de muitos presentes para nós mesmos e para aqueles a quem dizemos amar, e passar a noite de Natal e mais alguns dias refestelando-nos no pasto alimentar em que nos mergulhamos? Será que estaríamos atendendo a vontade do nosso Pai Divino?
O Natal é o momento de nos voltarmos ao nosso Mestre e a Deus, nosso Pai, para corrigirmos nosso caminho de ligação com o Mais Alto, buscando no Evangelho de Jesus o rumo seguro de como devemos nos corrigir quanto aos nossos defeitos morais e espirituais e combatermos incessantemente o egoísmo que alimentamos em nós e o orgulho que extravasa de nossas imperfeições. Pouco nós fazemos para transformar estas imperfeições em virtudes, que fariam com que nos sensibilizássemos pela dor alheia, de quem quer que seja e não apenas daqueles que dizemos conhecer e que ainda somos simpáticos a eles.
E não apenas no Natal buscarmos nos ajustar aos Desígnios Divinos, mas cada momento de nossa existência, já que, sendo espíritos eternos,  a nossa evolução depende de uma mudança de valores e de clima mental, favorecendo a recomposição de nossos interior, fazendo com que enxerguemos com os olhos do espírito, e não com a visão da materialidade, que nos aprisiona nos vícios e nas paixões mundanas.
O Natal deveria ser para nós o renascimento, a cada instante de nossas vidas, na luta pelas aquisições mais nobres do sentimento, buscando na dor do próximo a motivação de servi-lo, assim como o Cristo nos ensinou.
Portanto, quando fizermos do nosso Natal a nossa aproximação junto daqueles que sofrem, estaremos seguindo o exemplo do Mestre quando pronunciou: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos” e quando Ele mesmo diz que “São aqueles que fazem a vontade do meu Pai que está nos Céus”.
                                                           *****
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

TEMOS MUITO A REFLETIR, MUITO MAIS A PRATICAR E AVALIAR



Busquemos  avaliar, quanto aos pensamentos, as nossas ‘intenções”, uma vez que ainda estamos muito envoltos no orgulho, e sempre arquitetamos nossas intenções maléficas através de nossos pensamentos, julgando que se não forem executados, estaremos livres de culpas, esquecendo que, nesse momento, já praticamos o ato, apesar de não consolidado. Muitos desencarnados estão sofrendo na erraticidade, por julgarem haver praticado o mal que estava em seus pensamentos, no momento de seu desencarne.
Nossos “atos” muitas vezes movidos por impulsos, sempre nos causam grande carga de débitos, uma vez que nos esquecemos que nos devemos uns aos outros, e aqueles que nos cercam, são os nossos maiores credores. Por isso, Deus nos concede oportunidades para aprendermos mais com a prática da paciência e tolerância, convivendo juntos ou próximos. Não podemos esquecer que a Misericórdia Divina é muito grande e que, conhecedor de nossas fraquezas, Deus coloca em nossas vidas aqueles a quem pouco devemos, para que possamos reencontrar, gradativamente, com aqueles a quem muito devemos.
Um momento muito importante é a “reflexão noturna”,  quando nosso espírito liberto do corpo físico, guiado pelas nossas orações, vai receber o reconforto espiritual. No entanto, cansados da jornada diária, negligenciamos essa “breve morte” e deixamos que nosso espírito, ou fique a beira de nossa cama, ou vagueie por toda noite a esmo, perdendo oportunidade de receber as bênçãos noturnas, que irão nos auxiliar a recuperar os enganos do dia.
Nossos amigos espirituais, apesar da esperança de nos auxiliar, somente poderão fazê-lo se, através de nossa oração, rogarmos a Jesus tal permissão, tornando-nos receptivos a essas gratificações.
Temos muito a refletir, muito mais a praticar, mas principalmente, a avaliar, se realmente acreditamos nas lições de Jesus, pois somente assim estaremos esclarecidos, para que a prática tão desejada pelo mestre Sublime seja consciente e perseverante.
Jesus espera que realizemos tarefas maiores no campo do bem, mas, precisamos iniciar realizando as pequenas tarefas, para adquirir evolução, necessária para realização das grandes tarefas, ainda tão desconhecidas por nós. Acreditemos  em Jesus. Acreditemos que junto Dele estejamos preparados para servi-lo sempre!
Doutrina Espírita! Nossa eterna gratidão por nos mostrar o mestre Jesus, em todos os seus ensinamentos.
Que possamos tocar muito corações com a “Sentinela da Evolução Humana”, crendo que no futuro nos encontraremos radiantes quando estivermos renovados, olhando a vida e as pessoas com outros olhos.
                                                           ***
Em muitas passagens do Evangelho, encontra-se a crença de que João Batista era Elias, e de que os Profetas poderiam reviver na Terra. Se essa ideia fosse um erro, Jesus a teria combatido como combateu tantas outras. Em vez disso, Jesus confirmou-a com toda Sua autoridade e ainda a colocou como condição necessária para evolução do Espírito quando disse: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”. E insistiu, acrescentando: “Vocês não devem se admirar quando eu digo que é preciso nascer de novo”.

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

O “LIVRO DA VIDA”

“O dia e a noite  constituem, para o ser humano, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, os espíritos iluminados ajudam a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor permite”.
Um dos entendimentos sobre “o dia”, acreditamos serem os períodos bons que nos são concedidos, temporariamente, uma vez que reencarnamos na Terra para que possamos aprender a restabelecer e corrigir as dificuldades, para nossa evolução moral, que nos acompanham desde o passado.
No mesmo entendimento, “a noite” são os períodos de sofrimentos, quer físicos ou espirituais, que irão nos impulsionar a buscar, na presença do Mestre Jesus, reviver seus ensinamentos, mas, sempre o evocamos através das orações, tornando-as pedidos para que os nossos problemas sejam solucionados como  por encanto ou milagres, esquecendo as obrigações para a nossa vida espiritual, que nos pede os mesmos esforços da material.
O “Livro da vida”! Poderá Deus nos dar oportunidade maior para todo aprendizado necessário à evolução moral, tornando-nos seus fiéis servidores?
“Escrever sozinho” representa o nosso livre arbítrio, que é só nosso. Culpamos todos de nossas fraquezas e impossibilidades. Recebemos vários  auxílios vindo do mais Alto, de nossos familiares, amigos, etc. Porém, mesmo quando percebemos, iremos aplicar apenas aqueles que nos satisfaçam nossos desejos, comumente egoístas e fúteis, ou que atendam ao nosso ego. Há, ainda, o grande amigo falando-nos sobre a “tinta” usada para escrevermos o importante livro, chamado “nossos sentimentos”. Quais serão as cores da falta da paciência, tolerância, educação? E a falta de caridade?! Comecemos pensar com que cores escreveremos as nossas páginas diárias. O livro poderá ter muitas páginas... Conhecemos todas as cores indicadas pelo Mestre.
No retorno à Pátria Espiritual, em nossa bagagem caberá apenas esse livro, que colocaremos aos pés do Senhor.
Aborda, também, “nas palavras”, com as quais exerceremos a caridade, usando-as no consolo aos que nos cercam, aplicando a alfabetização dos ensinamentos de nosso Mestre Jesus aos que ainda desconhecem a luz que foi colocada em nossos caminhos. No entanto, as desperdiçamos com frases tolas e, quando não, julgamos nossos semelhantes, esquecendo-nos do peso que muitas palavras carregam. Através  de uma simples palavra, poderemos destruir um irmão em Deus, ou desenvolvermos num pensamento desequilibrado, um processo de obsessão, que serão também de nossa responsabilidade e que, em época oportuna, nos será cobrado.
Precisamos refletir sobre o que ouvimos, tomado as necessárias atitudes, sempre diante das lições de o Evangelho Segundo Espiritismo, buscando descartar tudo que não for útil para todos.
                                                           ***
Cada um deve dar à sua vida um caminho que lhe dê o sentido de existir.
                                                           ***
Como entender nossa família, nossas inclinações, tendências e hábitos? De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?
Somente através da Lei da reencarnação poderemos obter as respostas certas a estas inquietações íntimas.
                                                           ***

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

TEMPO PARA O QUE REALMENTE IMPORTA


Todo mundo tem alguma coisa que guarda para “um dia”, esse lugar imaginário onde depositamos os desejos não realizados. Aquela aula que você queria tanto fazer. O encontro com a turma que era para ser toda sexta, mas acontece de vez em nunca. O trabalho voluntário que entra ano, sai ano, nunca dá pé. A viagem que não saiu do plano. O livro que ainda está só na cabeça. Não foi outro dia que você jurou que ia começar a meditar toda manhã?
Eu te entendo. A gente vai deixando tudo entrar na frente. O trabalho, a família, as burocracias da vida, as exigências dos outros, o celular. Vai ver, está tarde, o cansaço é demais – hoje já não vai dar, fica para amanhã. Um dia. E a vida vai passando, levado a gente de arrasto e largando as vontades para trás.
De repente, estamos tristes e não sabemos bem por quê. Pois se tem tudo, não falta nada... ora, sim. Pelo que vejo, está faltando para quase todos nós a coisa mais valiosa do mundo: tempo para o que realmente importa. Porque se a gente só gasta com obrigações, a vida perde mesmo um tanto do seu brilho e valor. Cadê o espaço para o prazer? Como resolve? Bom, dado que não é possível colocar mais horas no dia, nem é garantido que, mesmo com os melhores hábitos, teremos mais anos de vida lá na frente, creio que o que nos resta é escolher agora. Si, porque sempre há uma escolha. Ainda que a gente tenha deveres e horários a cumprir. Ainda que a agenda seja apertada e o dinheiro seja curto. Ainda que optar por tempo livre para você signifique dizer não para algo ou alguém.
Vamos fazer um pacto, eu e você. Vamos tirar essas vontades guardadas do armário. Vamos dizer “Sim”. Vamos marcar nosso lazer na agenda como quem tem reunião com o chefe: - É um horário fechado e inesgotável. Vamos dizer “Não” para quem tentar atrapalhar – inclusive nós mesmos.
Vai valer apena? Você só vai saber quando enfim fizer. O que posso te garantir é que não vale a pena passar a vida se dedicando apenas ao trabalho e aos outros. Mesmo que seja muito grandioso e que você ame o que faz.
O tempo livre, desfrutado com a nossa própria companhia, fazendo coisas que curtimos, nos torna pessoa melhores, mais saudáveis, criativas, completas e felizes!
Será que estou inspirando você a ter tempo  para conhecer-se melhor?
                                                           ***
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


NUNCA DUVIDEMOS


Chegar à terceira idade não é uma tarefa fácil, todos nós sabemos disso.
São muitos os obstáculos a serem vencidos. Agora, imaginem aqueles que têm necessidades especiais, por serem portadores de alguma deficiência física. Para essas pessoas, as barreiras vão mais além, pois a sociedade pouco faz para colaborar com o bem estar delas. São grandes os desafios que os portadores de necessidades especiais enfrentam dia a dia, e eles estão sempre nos surpreendendo com a sua coragem e determinação.
Dificilmente  vemos pessoas que fisicamente têm alguma deficiência desistirem de seus ideais. Para elas, sonhar e realizar cada dia vivido na matéria física, sempre é uma barreira a mais que foi vencida.

É vendo toda essa força  de vontade vindo de pessoas com alguma limitação, que nos faz acreditar que Deus, nosso Pai maior, nunca nos abandona. Ele está sempre ao nosso lado, seja qual for a idade ou a situação em que nos encontremos.
As pessoas da terceira idade, seja no corpo sadio ou não, estão sempre a ensinar o que aprenderam; só depende de nós a iniciativa de querer superar as dificuldades que vão aparecendo no decorrer da existência; alguém lá na frente vai contar a sua história. Sabemos que somos espíritos eternos e estamos passando por situações que, na maioria das vezes, não são muito agradáveis, mas, se, soubermos suportar com paciência e resignação, passaremos por todas essas dificuldades sofrendo menos. Assim, quem sabe, ganharemos a reencarnação, mesmo tendo alguma limitação, porque nada do que vivemos ou passamos tem duração eterna.
O nosso espírito necessita dessas situações momentâneas, para que possa se melhorar. Sabendo que a Misericórdia de Deus age igualmente para todos os seus filhos, o que é uma reencarnação para quem tem uma eternidade?
Ele nos dá as oportunidades, através das vidas futuras, para que possamos nos melhorar, acreditando que nunca estamos sozinhos, em situação alguma, e que uma força vinda do mais alto está sempre a nos amparar. Só depende de nós, da nossa boa vontade de nos esforçarmos, acreditando que Deus ama a todos com a mesma intensidade, porque somos seus filhos muito amados.
                                                           ***
Procuremos orientar as crianças, com muita conversa e explicação, quando elas assistirem algo que não é moralmente recomendado. Usemos o nosso livre-arbítrio juntamente com o senso crítico, e procuremos aproveitar melhor os nossos momentos de lazer com assuntos construtivos. Isto se chama evolução.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

ONDE ESTÁ A FELICIDADE?


O homem está constantemente se agredindo. Nessa situação, comete também agressões para com o seu espírito e perispírito, e, essencialmente para com Deus. Enquanto busca a felicidade no externo, sua infelicidade interna o faz mais distante de Deus, e por esse motivo, não sabe que a felicidade não é do mundo material, do mundo terrestre, mas do mundo interior, do mundo do espírito, do seu céu interno, do qual ele mais se afasta a cada vez que busca a felicidade no externo da vida.
Exemplos não nos faltam sobre o tema FELICIDADE, porém o homem incauto persiste em ignorar-se a si mesmo, como espírito que é em evolução; pois acha que se tornará um fanático, um lunático, se procurar a felicidade dentro do seu próprio ser. Todavia, cultua ou idolatra a sua imagem, ao ponto de querer ter uma aparência escultural, modelando o corpo físico com ginásticas específicas e aparelhos sofisticados para ganhar massa muscular.
Muitos homens e mulheres passam praticamente o dia todo, numa academia dedicando-se ao físico, massacram-se tanto para ficar com o corpo belo,  atraente, magro e fatal, para chamar atenção de outros homens e mulheres, até despertando paixões, sobrecarregando a auto estima com fantasias narcisistas. Muitos voltam para casa e nem conversam com a família, pois o cansaço pede cama, e no dia seguinte, o ritual se repete, saem de casa correndo com o destino marcado, - academia – malhação – perder peso, ficar com o corpo perfeito para exibir-se na própria academia, no shopping, nas baladas noturnas, na festa, na rua.
Será que a família está feliz? As crianças sentem a falta da mãe, e quando ela chega é só discussão e a mãe quer se olhar no espelho, repetir os olhares sobre seu corpo; e a criançada gritando que quer jantar, e começa a comer fora da mesa, pulando ou sentada no chão na frente da televisão ou falando no celular, sem nenhum controle da mãe e do pai.
Se há contas para pagar, os gritos são histéricos, soam alto – não tenho dinheiro!  Gastei na academia, comprei vitaminas, sucos, chás, suplementos alimentares,  fiz aplicações a laser, comprei roupas para ginástica, tênis, etc., afinal preciso ter uma boa imagem que “deve ser perfeita”. Lá se vai boa parte do salário no investimento da atualidade: - A felicidade da aparência, a felicidade externa.
Isso é felicidade real, duradoura?
Vai garantir bem estar mental, familiar, trazer alegria interior, amor pela vida, conhecimento de si mesmo, prática da caridade, olhar para os filhos e vê-los sedentos de carinho, de educação moral e cristã? E a saúde física – será que vai bem ou os quilos a menos estão provocando rombos no sangue, ao ponto de desencadear anemia, anorexia, infecções, estados febris, inflamações, traumatismos?
- Cvamos trazer essas pessoas para dentro de si mesmas? Certamente vamos agredi-las e seremos agredidos por elas. Os sofrimentos vão ganhar proporções maiores porque elas não se questionam a respeito da espiritualidade, da distância que criaram de sua essência – Deus, agravando as problemáticas da existência presente e gerando sofrimentos maiores para o futuro espiritual.
- Como incentivar essas pessoas à quietude mental, se nem ao menos reservam alguns minutos para orar, na certeza de que o pensamento vai se conectar com a Espiritualidade Superior e nesse momento receber intuição sobre as mudanças que necessitam fazer para melhorar o padrão de vida, para não haver abalos outros, provocados pelas turbulências de espíritos malfeitores encarnados ou desencarnados?
Orar, refletir, não significa abandonar a vida material  mas fazer transformações internas para o fortalecimento espiritual, enriquecendo-o com a Luz de Jesus, que irá suavizar a mente para o raciocínio de toda essa busca externa e exibindo uma falsa felicidade.
Nossa corrente de pensamentos está substancialmente nos problemas sociais, de grande interesse para o nosso mundo, e a figura do Cristo e sua doutrina tem como base o amor e o crer. O Evangelho é o monumento erguido pelo Cristo para nos guiar.
Hoje vivemos em plena crise religiosa, crise de crescimento espiritual, mas o homem tem necessidade de orientação espírita e psicológica para poder pensar e compreender que está se tornando cada vez mais adulto, com outra forma mental.
O Cristo é o nosso modelo e o Evangelho é a Universidade da sua Filosofia e Religião, para que os olhos s homens vejam um mundo mais maduro que avança na era da Inteligência racional e da inteligência emocional, tudo raciocinando e controlando, a tudo tendo de reeducar-se, modelar-se, avaliar-se mental e emocionalmente, para saber meditar e livrar-se das fraquezas espirituais encontradas no seu processo reencarnatório. Crer nas Leis Divinas e Morais que o regem, quando faz uma oração e nela aprofundar-se como regra de meditação.
Ninguém jamais teve um defeito que não lhe fosse útil em alguma coisa. É nisso que o homem “atleta da malhação” deve pensar para sentir que, se busca saber a verdade pronunciada por Jesus, deve  sabe-la com todo o coração, com real vontade de encontra-la e o véu do mistério acabará por rasgar-se.

Para o homem feliz só no “corpo de atleta”, - fugir dos problemas pode parecer a solução mais fácil, mas ele só se fortalece interiormente quando luta com um adversário forte – com ele mesmo, com o narcisismo , com o egocentrismo, com a falta que sente de Deus mas não admite. Todavia, é importante saber  que quem não tem dificuldades não cresce. Quem não tira a máscara da felicidade externa, não conhece a felicidade espiritual.
A vida terrena, essa oportunidade reencarnatórias, é apenas uma escola que nos submetemos a duras disciplinas, a provas de toda a espécie, até que, pouco a pouco, aprendemos a nos destacar do molde e das máscaras, e, a reconhecer o Cristo-Deus que temos latente em nós.
Vamos destacar aqui, algumas palavras do Evangelho Segundo o Espiritismo: - “Aquilo em que consiste a felicidade sobre a Terra é uma coisa tão efêmera para aquele que não age sabiamente que, por um ano, um mês, uma semana de completa satisfação, todo o resto se escoa numa sequência de amarguras e decepções; e notai, meus caros filhos, que falo aqui dos felizes da Terra, daqueles que são invejados pelas multidões”.
Por isso, meu amigo e minha amiga, a cada nova descoberta interior rumo à felicidade, não esmoreçam, mas saibam que vocês não foram abandonados. Foram vocês quem abandonaram seus verdadeiros seres – seus espíritos em evolução que esperam conhecer a felicidade. A viagem mais longa começa um dia com o primeiro passo. O início da estrada rumo à felicidade constitui um momento de reflexão e um estímulo para a revitalização da própria espiritualidade.
Meditação é o encontro com Cristo – por trás da onda da consciência do homem está o mar da presença de Deus.
A Humanidade está tão perto de Deus, ainda assim tão longe Dele! Cada novo dia é um novo chamado do Cristo ao homem para conhecer-se a si mesmo e era onde está a felicidade.
A “VARINHA MÁGICA” DE LUÍZA CONY






sábado, 2 de dezembro de 2017

TEMOS MUITO A REFLETIR, MUITO MAIS A PRATICAR E AVALIAR


Essa luz íntima, que existe em nós todos, quer sejamos demônios ou anjos, é a marca definitiva de nossa individualidade eterna, permanecendo como incessante atração para a fonte original que nutre e ilumina o Cosmo.
É chama espiritual, indescritível, como garantia absoluta do “ELO RELIGIOSO” entre a criatura e o seu Criador; é luz  que realmente alimenta o nosso espírito em sua pulsação de vida eterna. Todas  as existências malignas e de crueldades, das quais já temos participado no passado das trevas de nossa ignorância, significam alguns punhados de fuligem atirados sobre a eterna e formosa lâmpada de luz imorredoura, que forra a nossa consciência espiritual.
Quando todos os seres humanos descobrirem em si mesmos  a sua fulgurante identidade sideral, existente no profundo recesso do seu “ego”, os seus esforços hão de tender para a mesma ventura, dispensando-se todas as religiões e doutrinas, que ainda discordam e separam, mas que serão desnecessárias depois que as criaturas comprovarem que são oriundas da mesma fonte criadora. Repetimos: Não há alma absolutamente pervertida, pois, se assim fosse, justificar-se-ia a crença absurda e infantil no diabo eterno.
                                                           ***
O Amor, sistema dos que defendem a Paz Universal, perdão e bondade, filantropia, humildade, tolerância, honestidade e ternura são estados superiores de espíritos idênticos em qualquer latitude geográfica da Terra, quando expressos por qualquer raça e por indivíduos pertencentes a qualquer partido oi doutrina política.
Se o democrata, comunista, capitalista ou socialista é bom, nobre, gentil, amoroso, fraterno e piedoso, pouco importa o rótulo que ele sustenta ou o sistema político a que se filia. Na verdade, ele se integra ao Código Moral do Cristo, que é o AMOR UNIVERSAL, apesar de a cor do seu uniforme, distintivo que ostenta no braço, o líder político que admira ou a doutrina que defende!
O judeu, africano, esquimó, americano, turco, hindu ou árabe, quando humilde, honesto, fraterno, pacífico e amoroso, não se diferencia pela sua raça, mas identifica-se pelo mesmo estado de  espírito elogiável. Assim, não existe uma humanidade “propriamente alemã”, um “amor propriamente brasileiro”, ou uma renúncia “propriamente hindu”!
Tais virtudes existem ocultas em todos os homens, porque descendem do mesmo CRIADOR PAI, e isso sempre lhes tem sido ensinado por todos os legisladores interessados na saúde espiritual da humanidade!
                                                           ***
As instituições religiosas ou espíritas são degraus que correspondem a determinado estágio evolutivo de seus adeptos. À medida que eles progridem para o entendimento superior, é obvio que também buscam novas fontes de devoção e aprendizado espiritual. Quando o católico fatiga-se no culto exaustivo e nos dogmas misteriosos, ele também se faz eletivo para outros credos mais racionais, como sejam o Espiritismo,  o protestantismo ou o Esoterismo. No entanto, a Igreja Católica continua a cumprir a missão de atrair sob suas asas protetoras os crentes que ainda se afinam ao seu tipo doutrinário.
Considerando-se que a alfândega do “Além-Túmulo” não costuma indagar da religião do “falecido”, mas fundamentalmente de sua obra, parece-nos secundário e infantil qualquer preocupação religiosa ou método de adoração ao Senhor.
Não é rótulo de católico, protestante, espírita, que abre as portas do céu para os espíritos partidos da Terra, isso depende terminantemente de sua própria redenção espiritual. Aliás, diz o velho provérbio popular do nosso mundo que a “raposa pode mudar de pele e não mudar de manha”, o que implica em se considerar que não basta mudar de “rótulo” religioso, porém, renovar o conteúdo espiritual interior.
                                                           ***
Jesus, o Grande Professor, nos ensinou: “Ide reconciliar-vos em vosso irmão, antes de pordes vossa oferenda no altar”.
Ele nos ensinou que, antes de praticarmos atos de adoração exterior, devemos estar com o coração puro, sem nenhum ódio ou mágoa contra o nosso semelhante.
Ao elevarmos o nosso pensamento a Deus, Ele, que vê tudo, reconhecerá e aceitará  o nosso sentimento de adoração pura e verdadeira, porque estará partindo de um coração livre de rancores, inveja e ciúme.          
Façamos, então, o nosso esforço para alcançarmos esta condição, pois Jesus e nossos amigos espirituais estarão ao nosso lado nos incentivando.                                                                    ***

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUIZA CONY   

O ESTUDO É FONTE DE DOCES E PURAS ALEGRIAS


É assim que ele nos liberta das preocupações vulgares e faz com que esqueçamos as dores da vida: O livro é um amigo sincero que nos ensina orienta e conforta, tanto nos dias felizes, quanto nos tristes. Falamos do livro sério e útil que instrui, consola e  eleva, não do livro leviano, que diverte e, com frequência, corrompe. Não se dá bastante consideração ao verdadeiro valor de um bom livro: Ele é como uma voz que fala através dos tempos e conta-nos o trabalho, as lutas, as descobertas daqueles que nos precederam a estrada da vida e aplainaram, para nosso proveito, as asperezas do caminho.
Não é, talvez, uma das poucas felicidades deste mundo a  poder comunicar-se com os espíritos de todos os séculos e de todos os países: Eles, que colocaram nos livros o melhor de sua inteligência e de seu coração, conduzem-nos pela mão através dos labirintos da História, guiando-nos para chegar aos pontos mais altos da ciência, da arte, da literatura. Lendo as obras que constituem o mais precioso depósito da humanidade, estudando nos sagrados arquivos, sentimos que nos agigantamos, sentimo-nos felizes de pertencer a raças que produziram tais gênios cujo pensamento ilumina sempre nossas almas, inflama-as e eleva-as. Saibamos, portanto, escolher bons livros, viver em meio deles, em constante relação com os eleitos; eliminemos com cuidado os livros imundos, feitos para louvar as baixas paixões, evitemos aquela leitura doentia, fruto do sensualismo, que semeia a imoralidade, a corrupção e a obsessão.
A maioria dos seres humanos pretende amar o estudo, mas muitos se desculpam por não encontrar tempo para aplicar-se a ele, enquanto consagram noites inteiras ao jogo às palestras levianas. Diz-se também que os livros são caros, e  gasta-se, em prazeres fúteis e de mau gosto, mais do que seria preciso para compor uma rica biblioteca.
Afinal, o estudo da Natureza, que é o mais confortador, não exige nenhuma despesa; a ciência não nos falha nunca. Nas horas de incerteza e de desencorajamento voltemo-nos para a Natureza, que nos acolhe como mãe, sorri-nos, abrigando-nos em seu seio, e nos falará com linguagem simples e suave onde a Verdade transparece sem véus. Mas esta linguagem de paz poucos sabem escutá-la e compreendê-la: O homem traz com ele, mesmo na mais profunda solidão, as paixões, as lutas internas, cujos clamores confundem o ensinamento íntimo da Natureza. Para ouvir a voz das coisas é preciso impor silêncio às fantasias da Terra, às lutas turbulentas que agitam nossa sociedade; é preciso mergulhar no recolhimento e silenciar, dentro e fora de nós. Então todos os ecos da vida pública calam-se, a e alma reencontrando-se, reconquista o sentimento da Natureza e das Leis Eternas, e entra em comunicação com a Razão Suprema.
Se o estudo da Natureza terrena eleva e fortifica o pensamento, que diremos das visões dos céus?
Quando a serena noite desenrola seu manto estrelado e tem início o desfile dos astros, quando os conglomerados estelares e, das nebulosas perdidas no fundo dos espaços, a luz trêmula e difusa desce sobre nós, envolve-nos misteriosa influência e um profundo sentimento religioso nos conquista. Calam-se então as passageiras preocupações, os  sentimentos do imenso penetra-nos, apodera-se de nós, dobra nossos joelhos, enquanto em nosso coração irrompe muda adoração.
A Terra navega, barco frágil, nos campos da imensidão, e foge rápida em seu curso, do poderoso sol. De toda parte à volta dela, abrem-se abismos que ninguém pode sondar sem vertigem, por toda parte, as distâncias enormes, mundos e depois outros mundos, ainda, ilhas flutuantes embaladas por ondas etéreas, o olhar recusa-se a enumerar os astros, mas nosso espírito observa-os com admiração e com amor, atraído por seu sutil esplendor.
Por que duvidar e recear? Outros mundos são a nossa herança, somos destinados a percorrê-los, a habitá-los; visitaremos aqueles arquipélagos siderais e penetramos os seus mistérios. Nenhum obstáculo impedirá nossa caminhada, nosso impulso, nosso  progresso, se soubermos conciliar nossa vontade às Leis Divinas, e conquistar, com nosso trabalho, a plenitude da vida e de suas celestiais delícias.

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

O ESTUDO É FONTE DE DOCES E PURAS ALEGRIAS


É assim que ele nos liberta das preocupações vulgares e faz com que esqueçamos as dores da vida: O livro é um amigo sincero que nos ensina orienta e conforta, tanto nos dias felizes, quanto nos tristes. Falamos do livro sério e útil que instrui, consola e  eleva, não do livro leviano, que diverte e, com frequência, corrompe. Não se dá bastante consideração ao verdadeiro valor de um bom livro: Ele é como uma voz que fala através dos tempos e conta-nos o trabalho, as lutas, as descobertas daqueles que nos precederam a estrada da vida e aplainaram, para nosso proveito, as asperezas do caminho.
Não é, talvez, uma das poucas felicidades deste mundo a  poder comunicar-se com os espíritos de todos os séculos e de todos os países: Eles, que colocaram nos livros o melhor de sua inteligência e de seu coração, conduzem-nos pela mão através dos labirintos da História, guiando-nos para chegar aos pontos mais altos da ciência, da arte, da literatura. Lendo as obras que constituem o mais precioso depósito da humanidade, estudando nos sagrados arquivos, sentimos que nos agigantamos, sentimo-nos felizes de pertencer a raças que produziram tais gênios cujo pensamento ilumina sempre nossas almas, inflama-as e eleva-as. Saibamos, portanto, escolher bons livros, viver em meio deles, em constante relação com os eleitos; eliminemos com cuidado os livros imundos, feitos para louvar as baixas paixões, evitemos aquela leitura doentia, fruto do sensualismo, que semeia a imoralidade, a corrupção e a obsessão.
A maioria dos seres humanos pretende amar o estudo, mas muitos se desculpam por não encontrar tempo para aplicar-se a ele, enquanto consagram noites inteiras ao jogo às palestras levianas. Diz-se também que os livros são caros, e  gasta-se, em prazeres fúteis e de mau gosto, mais do que seria preciso para compor uma rica biblioteca.
Afinal, o estudo da Natureza, que é o mais confortador, não exige nenhuma despesa; a ciência não nos falha nunca. Nas horas de incerteza e de desencorajamento voltemo-nos para a Natureza, que nos acolhe como mãe, sorri-nos, abrigando-nos em seu seio, e nos falará com linguagem simples e suave onde a Verdade transparece sem véus. Mas esta linguagem de paz poucos sabem escutá-la e compreendê-la: O homem traz com ele, mesmo na mais profunda solidão, as paixões, as lutas internas, cujos clamores confundem o ensinamento íntimo da Natureza. Para ouvir a voz das coisas é preciso impor silêncio às fantasias da Terra, às lutas turbulentas que agitam nossa sociedade; é preciso mergulhar no recolhimento e silenciar, dentro e fora de nós. Então todos os ecos da vida pública calam-se, a e alma reencontrando-se, reconquista o sentimento da Natureza e das Leis Eternas, e entra em comunicação com a Razão Suprema.
Se o estudo da Natureza terrena eleva e fortifica o pensamento, que diremos das visões dos céus?
Quando a serena noite desenrola seu manto estrelado e tem início o desfile dos astros, quando os conglomerados estelares e, das nebulosas perdidas no fundo dos espaços, a luz trêmula e difusa desce sobre nós, envolve-nos misteriosa influência e um profundo sentimento religioso nos conquista. Calam-se então as passageiras preocupações, os  sentimentos do imenso penetra-nos, apodera-se de nós, dobra nossos joelhos, enquanto em nosso coração irrompe muda adoração.
A Terra navega, barco frágil, nos campos da imensidão, e foge rápida em seu curso, do poderoso sol. De toda parte à volta dela, abrem-se abismos que ninguém pode sondar sem vertigem, por toda parte, as distâncias enormes, mundos e depois outros mundos, ainda, ilhas flutuantes embaladas por ondas etéreas, o olhar recusa-se a enumerar os astros, mas nosso espírito observa-os com admiração e com amor, atraído por seu sutil esplendor.
Por que duvidar e recear? Outros mundos são a nossa herança, somos destinados a percorrê-los, a habitá-los; visitaremos aqueles arquipélagos siderais e penetramos os seus mistérios. Nenhum obstáculo impedirá nossa caminhada, nosso impulso, nosso  progresso, se soubermos conciliar nossa vontade às Leis Divinas, e conquistar, com nosso trabalho, a plenitude da vida e de suas celestiais delícias.

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY