quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


A NATUREZA, REFLEXO DIRETO DO ESPÍRITO DIVINO
Estava Jesus sentado à beira de um caminho, onde floriam numerosos lírios vermelhos como púrpura, muito comuns na  Palestina, e o divino poeta cósmico, apontando para esse grupo de filhas gentis da flora, fez ver a seus ouvintes que a inteligência humana, com toda a sua ciência e técnica, é incapaz de produzir um tecido tão perfeito e delicado como a inteligência divina produz, todos os dias em grande quantidade nos domínios da natureza onde impera o Espírito do Criador.
A pequena inteligência humana produz certos artefatos que, quando vistos à distância, parecem sofrivelmente belos; mas quando examinados pela objetiva de um microscópio, se revelam grosseiro trabalho mal acabado, sem arte nem delicadeza.
Na natureza, porém, acontece precisamente o contrário: Quanto mais poderoso for o microscópio, tanto mais estupenda se revela a perfeição de um tecido orgânico; qualquer célula de planta, qualquer asa de mosquito, qualquer teia de aranha é uma obra de arte perfeitíssima nos seus menores detalhes que nenhuma inteligência humana jamais conseguirá produzir algo semelhante.
A natureza, reflexo direto do Espírito divino, não revela vestígio de cuidados, de afobação, de nervosismo; não visa determinados resultados mas procura realizar com a máxima perfeição cada uma das suas obras, sem se interessar pelas consequências, sem esperar louvores nem recear censuras. Em nossas selvas tropicais desabrocham, cada dia, quantidade indeterminada de flores, prodígios de formas e cores – e morrem pouco depois, para serem substituídas por outras maravilhas, sempre novas e formosas, através de milhões de séculos e milênios.
Quem é que as vê? Quem as admira? Quem as aplaude? Ninguém!
As maravilhas da natureza não nascem para serem elogiadas: não são belas para serem vistas – mas por causa da própria beleza. Toda a sua razão de ser é o que está dentro delas mesmas.
Se os lírios das nossas várzeas e as orquídeas das nossas vitrinas pudessem ouvir certas banalidades estéticas que algum admirador humano profira diante delas, sentir-se-iam ofendidas e revoltadas...
Quando o homem ultrapassa a zona da sua inteligência egoísta e interesseira e entra no universo do seu espírito cósmico e desinteressado, então realiza  ele, conscientemente, o que a natureza faz inconscientemente. Não necessita de rótulos externos e elogios de terceiros quem traz dentro de si mesmo a suprema defesa dos seus atos.
O testemunho da consciência pura e desinteressada é suficiente para o homem espiritual, que realiza, com amor e entusiasmo, as tarefas que tem de realizar, sem esperar por resultados palpáveis...
Contemplai as aves do céu...
Contemplai os lírios do campo...
Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus...
O que nos custa avaliar a vida com o auxílio do Cristo, que tanto nos ama?
Meditemos sobre esta verdade...
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Quando o homem escuta em si a Voz  de Deus, que é a voz do verdadeiro EU, então ele crê, tem fé. E esse crer é o primeiro passo para o saber.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

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