segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

QUAL O SIGNIFICADO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS?


Será que não deveríamos analisar o que entendemos sobre o Natal? Primeiramente, é a comemoração do aniversário de Jesus Cristo, já que se convencionou ser o dia do Seu nascimento.
Se existe um aniversariante, será que o correto não seria que a comemoração fosse de acordo com Aquele que está aniversariando?
Como nós nos dirigiríamos ao Mestre para parabeniza-lo quanto ao seu aniversário?
Ao nos lembrarmos de Seus ensinamentos, logo decidiríamos sobre o que agradaria a Jesus.
Como Ele nos ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, já poderíamos começar entendendo que estaremos amando a Deus quando estivermos amando os Seus filhos, que são os nossos semelhantes. Portanto, não haveria melhor comemoração que a de levar ao nosso próximo a bondade que tivermos por nós mesmos.
Existem muitas tristezas e dores na face da Terra e nós ignoramos a sua grande maioria, por estarmos sempre preocupados com as nossas necessidades e com as dos nossos, esquecendo-nos de que a necessidade de quem quer que seja é problema nosso também.
Como poderíamos estar buscando a Felicidade, se sabemos existir uma dor que podemos amenizar e não estamos nos incomodando com ela?
Será que o Cristo, nosso Irmão Maior governante do Planeta Terra, que nos ama infinitamente, esperaria de nós, ao nos lembrarmos Dele, deveríamos ir à compra de muitos presentes para nós mesmos e para aqueles a quem dizemos amar, e passar a noite de Natal e mais alguns dias refestelando-nos no pasto alimentar em que nos mergulhamos? Será que estaríamos atendendo a vontade do nosso Pai Divino?
O Natal é o momento de nos voltarmos ao nosso Mestre e a Deus, nosso Pai, para corrigirmos nosso caminho de ligação com o Mais Alto, buscando no Evangelho de Jesus o rumo seguro de como devemos nos corrigir quanto aos nossos defeitos morais e espirituais e combatermos incessantemente o egoísmo que alimentamos em nós e o orgulho que extravasa de nossas imperfeições. Pouco nós fazemos para transformar estas imperfeições em virtudes, que fariam com que nos sensibilizássemos pela dor alheia, de quem quer que seja e não apenas daqueles que dizemos conhecer e que ainda somos simpáticos a eles.
E não apenas no Natal buscarmos nos ajustar aos Desígnios Divinos, mas cada momento de nossa existência, já que, sendo espíritos eternos,  a nossa evolução depende de uma mudança de valores e de clima mental, favorecendo a recomposição de nossos interior, fazendo com que enxerguemos com os olhos do espírito, e não com a visão da materialidade, que nos aprisiona nos vícios e nas paixões mundanas.
O Natal deveria ser para nós o renascimento, a cada instante de nossas vidas, na luta pelas aquisições mais nobres do sentimento, buscando na dor do próximo a motivação de servi-lo, assim como o Cristo nos ensinou.
Portanto, quando fizermos do nosso Natal a nossa aproximação junto daqueles que sofrem, estaremos seguindo o exemplo do Mestre quando pronunciou: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos” e quando Ele mesmo diz que “São aqueles que fazem a vontade do meu Pai que está nos Céus”.
                                                           *****
A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


Nenhum comentário:

Postar um comentário