quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


Lembremo-nos de que os espíritos, na maioria das vezes, não são espíritas, umbandistas, muçulmanos, cristãos, católicos, esotéricos, maçons, ocultistas, hinduístas, budistas, entre tantas outras denominações terrenas, na concepção limitada e que diz respeito a maioria dos retidos no ciclo carnal.
Somos consciências em evolução, saudosos do Pai Criador, tentando voltar ao seio da Divindade, à perfeição absoluta e amorosa, e talvez uma parcela significativa seja de consciências com um mínimo de Luz que já poderiam estar em locais vibratórios mais delicados, mas os quais por benevolência, os maiores astros concederam a permissão para a continuidade evolutiva existencial, prestando auxílio caridoso a esta Humanidade terrena tão carente de despertamento amoroso e do verdadeiro sentimento crístico.
Resgatemos o conhecimento de que somos espíritos pertencentes ao Universo milenar e antigo, destituído de mistérios como forma de libertação das consequências que estão paralisadas, qual mofo persistente em porão escuro.
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Quanto mais o espírito humano se sublima em direção aos mundos iluminados, mais ele se aproxima daquele conceito de Jesus: “Vinde a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus”. A tristeza, a melancolia e o excesso de austeridade são mais próprios das almas pessimistas, insatisfeitas, demasiadamente dadas às situações vulgares da vida efêmera. A figura definitiva do anjo, que paira acima dos entendimentos e interesses humanos, não é de aparência triste e penosa, exageradamente preocupada com as opiniões exteriores; na realidade, é fisionomia radiosa, doce e terna como a criança desprevenida e inocente. Seus movimentos são expansões de afetividade incondicional, sua presença acende alegrias no coração. Em consequência, o adulto é uma “criança crescida”, que vibra incondicionalmente ante a contagiosa presença da alegria do trajeto. E este,  ainda mais suscetível de vibrar no conteúdo espiritual sublimado, porque é menos matéria e mais espírito, revela-se na mais absoluta e espontânea disposição travessa, o brincalhão, na mais pura garotice que é toda inofensiva e atraente. Esse estado de pureza infantil não lhe rouba as características latentes do espírito evoluído, de uma mente dominadora e muito além dos desejos geniais do nosso mundo.
Sob a figura alegre e expansiva do Anjo Majestoso, também palpita a Sabedoria Cósmica do Gênio Divino.
Jesus se utilizava de doutrinações de Espíritos como técnica de seus ensinamentos, tão bem demonstrados no seu Evangelho. É  oportuno nos referirmos às ações pessoais do Mestre, que não doutrinava os demônios dos possuídos que o procuravam impaciente para a cura, e sim expulsava-os sem formalidades com o direito cósmico que tinha pela sua elevada origem astral e condição moral e pelo apoio das tropas evangélicas que o acompanhavam do Plano Invisível, retendo e levando essas legiões de espíritos enfermos, grudados como carrapatos nos encarnados imprudente de outrora,  para os locais de detenção provisória dos tribunais divinos, que os julgavam caso a caso nos seus direitos e deveres como cidadãos cósmicos.
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Embora Jesus fosse um Espírito Celestial emancipado e que não se deixava influenciar por qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso redentor, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância por uma influência materna demasiadamente enérgica, dominadora, egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.
Jesus teria de desempenhar um trabalho de sentido específico e de interesse comum a toda a humanidade, seu tempo precioso não poderia ser desperdiçado no cultivo de qualidades artísticas, científicas ou em absorver-se com temas filosóficos do mundo contrário às coisas sagradas. A sua obra seria prejudicada, caso seus pais tentassem impor-lhes rumos profissionais que alterassem os objetivos fundamentais da sua missão. Jesus precisaria crescer completamente livre e desenvolver suas forças espirituais de modo espontâneo, a fim de estruturar o seu ideal redentor sem quaisquer deformações, desvios ou caprichos do mundo.
Jesus era um Espírito de graduação angélica, distinto de todos os seus contemporâneos, e sua autoridade espiritual dava-lhe o direito de confrontar-se à própria família, desde que ela teimasse em afastá-lo do seu empreendimento redentor. Eis, por tanto, o motivo por que o Alto preferiu o espírito dócil de Maria para a Missão Sublime de ser Mãe do Messias, protege-lo em sua infância e não causar-lhe desordem na Missão de Amplitude Coletiva.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA’ – POR LUÍZA CONY


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