A Terra não
é destinada a ter uma raça dominante e uniforme. É natural que “blocos” de
espíritos que reencarnam durante um período, numa determinada raça, fazendo-a
evoluir, deixem de encarnar em uma forma e cor específicas para animar outras,
instalando-se assim os ciclos de apogeu e declínio. Existiram várias misturas
de raças com a mesma cultura no nosso Planeta, e atualmente existe uma miscelânia
racial.
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Há várias
verdades em nosso Planeta e a evolução ascensional do espírito imortal. Há uma
verdade, porém, inquestionável no cosmo: A Lei do Amor, da Solidariedade e da
Igualdade que impera na Espiritualidade, andando todos de mãos dadas na vagarosa
evolução das criaturas e do gênero humano como um todo.
A espiritualidade
é Universal, Crística, não existindo do lado invisível intransigências, seitas
ou religiões, dogmas ou cultos exclusivistas. Essas questões separatistas são
criações, unicamente da humanidade terrestre.
O grande missionário,
espírito evoluído Allan Kardec, afirmava: “Para bem conhecer uma coisa é
preciso tudo ver, tudo aprofundar, comparar todas as opiniões, ouvir os prós e
os contras”.
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Deus atendeu
a todos os homens de acordo com suas características espirituais, costumes e
raças. Hermes , no Egito – Antúlio, na Atlantida - Buda, na Ásia – Zoroastro, na Pérsia –
Krishna e Rama – na Índia – Confúcio, na China – Pitagoras, na Grécia, - e o
inconfundível Jesus, na Hebréia, foram os Mensageiros Divinos que esclareceram
aos homens quais os princípios que transformam a criatura animalizada no
cidadão angélico da morada celestial. Eles fixaram as bases ou elaboraram os
estatutos definitivos da caminhada humana pela senda evolutiva em busca da
verdade.
Muitas vezes
suas palavras revestiam-se de poesia; outras vezes ecoavam sob a gravidade sentenciosa da responsabilidade
espiritual ou então, o pensamento augusto e sublime abrigava-se debaixo das
parábolas encantadoras. Porém, na essência de tudo o que esses admiráveis
instrutores declaravam ao homem ainda surpreso de o afastarem da sua atividade
brutal, permaneceu um só fundamento, uma só verdade – a revelação do Espírito
Imortal/Eterno.
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Indubitavelmente,
Deus é a própria Eternidade. Em consequência, seria demasiada vaidade e
procedimento de tolo o homem pretender conhecer Deus em tão curto lapso da vida
humana. E como Deus é incessante e inesgotável alegria, alegria oceânica, que
pouco a pouco interpenetra a intimidade das gotas humanas em ininterrupto
crescimento esférico, além do tempo e do espaço, esse júbilo Divino
transforma-se em eterno movimento, tanto quanto o homem mais avança na sua
realização cósmica. Deus, o Espírito-Uno, sustenta cada forma e energia do
Universo, porém, transcendental, e existe no vazio do incriado, além de
quaisquer fenômenos concebidos pelas criaturas em realização do
autoconhecimento.
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Fiquem sempre
presente em nós as palavras do nosso querido e inesquecível CHICO XAVIER: “Não
podemos voltar e fazer um novo começo, mas podemos começar agora e fazer um
novo fim”.
Deus, em sua
infinita sabedoria e misericórdia concedeu-nos a bênção do esquecimento do
passado, poupando-nos, talvez, dos mais desastrosos desequilíbrios que tais
revelações pudessem nos causar. O bom senso e a lógica levam-nos a concluir que
o nosso tempo é um só.
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A “SENTINELA
DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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