Deus proporcionou a todos nós, os meios de conhecermos a
sua lei, mas nem todos compreendem; se nos esforçarmos na prática do bem e se
desejamos pesquisá-la, seremos os que melhor a compreenderemos. Não obstante,
toda a humanidade, um dia a compreenderá, porque é necessário que o progresso
se realize.
A cada nova existência (reencarnação) a nossa
inteligência se torna mais desenvolvida e passamos a compreender melhor o que é
o bem e o que é o mal.
Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as
relações da matéria bruta: são as leis físicas; seu estudo pertence ao domínio
da Ciência. As outras concernem especialmente a nós seres humanos e às relações
com Deus e com os nossos semelhantes. Compreendem as regras da vida do corpo e as da vida da alma:
são as Leis Morais. A Lei , Divina ou Natural, é eterna e imutável como o
próprio Deus.
É no ambiente familiar que acontece um drama entre pais e
filhos. Mas as tentativas ansiosas dos pais em “ajudar” os filhos só
atrapalham. Conversas e mecanismos carinhosos trazem gritos, tensões, gritos,
tensões, lágrimas e frustrações. Quando experiências desse tipo se repetem
muitas vezes, transmitem algumas mensagens emocionais que levaremos por toda a
vida – lições que podem determinar o curso de uma vida. A vida em família é
simplesmente o começo do drama de uma criança e a aprendizagem emocional e
moral. Se os pais não tiverem alicerçadas as Leis Divinas, transmiti-las aos
filhos ainda pequenos, e provar com boas ações e a dedicação ao Evangelho no
Lar com orações límpidas que traduzam a
ARTE DE ORAR em família, - esses pais são emocionalmente inábeis, não
aproveitam o momento de uma aproximação maior com os filhos. É o descaso moral
com a tempestade emocional dos filhos. Tentam aliviar todas as perturbações das
crianças, comprando novos vídeo games, tênis e roupas de grife para que não
fiquem tristes ou zangadas.
Há pais
muito rigorosos e por isso não respeitam o que a criança sente. Geralmente
desaprovam tudo o que o filho diz e quer fazer. Severos nas críticas e nos
castigos, não percebem a fragilidade sentimental e emocional do filho. Isso é
falta de caridade com o seu semelhante. O sentimento de justiça é natural em
todos os seres. Falta a esse .... tal pai, o desenvolvimento em si do progresso
moral. Esse sentimento, Deus o colocou no coração do homem. Mas esse pai se
julga superior ao filho, em sua sabedoria, errando mais ainda, porque deveria
explicar ao filho que as noções de Justiça, de Caridade e de Amor encontram-se
frequentemente, entre os homens simples. Esse tipo de pai comete erros mais
graves do que aquele que vê no filho, fazendo ver as atitudes do filho sob um
falso ponto de vista.
Mágoas,
tristezas, medos são sentimentos que uma criança não sabe lidar, e é preciso
que o pai e a mãe como treinadores da aprendizagem emocional do filho,
tornem-se eficientes, devendo ter uma compreensão profunda acerca desses
rompantes emocionais e sentimentais da criança. Saber avaliar e lidar com cada
um deles. Ser pai e mãe emocionalmente aptos, muito podem fazer para ajudar o
filho em relação a cada um dos elementos básicos do emocional: aprender a
reconhecer, controlar e canalizar os sentimentos, ter empatia e lidar com os
sentimentos que afloram em seus relacionamentos.
É um
impacto bastante significativo para os pais esforçarem-se meticulosamente na
educação moral dos filhos. A aprendizagem deve começar nos pais, porque
necessitam de treinamentos e lapidações no próprio emocional e na inteligência.
Diríamos até, um amadurecimento moral como direito ao filho de encontrar nos
seus tutores as legítimas práticas da Lei de Justiça, Amor e Caridade. Como o
Cristo nos disse: “Querer para os outros o que queremos para nós mesmos”. O
sublime da paternidade é ter o critério da verdadeira Justiça. Na incerteza do
que deve fazer para o filho, em dada circunstância, que o pai pergunte a si
mesmo como desejaria que agissem com ele.
A
benevolência do pai, é indulgência para com as imperfeições morais dos filhos.
Amar o filho é o complemento da Lei de Justiça, porque amar o filho é fazer-lhe
todo o bem possível, que o pai desejaria que o filho lhe fizesse.
Em
suma, a arte de orar em família nasce dos princípios morais que o Cristo
ensinou a todos nós. O caráter da oração em família aí está, como os pais podem
ver: É uma arte orar no Lar, e que vai revigorar a arte de educar o filho. Essa
arte, vai preparar o filho para defender-se das agruras da vida; guiá-lo nos
deveres morais que a própria vida necessita; torná-lo saudável na mente, no
corpo e no emocional, pois estimulará alívio para as perturbações, ganhando respeito
à sociabilidade e vantagens para a vida em geral, assegurando para o futuro do
filho a persistência no devotamento à arte de orar em família, e a abnegação à
Lei de Justiça, Amor e Caridade, que constitui virtude; sobrevive mesmo à
própria morte, acompanhando o filho para além da vida terrena.
Com
determinação, o pai deve reunir a família para a oração da união entre todos.
Cumprir sistematicamente, para que os Bons Espíritos venham sempre trazer os
fluidos regeneradores do Amor Divino:
ORAÇÃO EM FAMÍLIA
- Nesta
hora sagrada, vamos nos dirigir a Deus com respeito por suas bênçãos em nossas
vidas.
Que o
nosso coração se uma de verdade aos elevados bens, para que possamos cumprir
com amor as nossas tarefas.
Que
possamos ser mais amigos uns dos outros, para que os bons sentimentos façam-se
maiores do que o egoísmo, o orgulho, a inveja, o ciúme, a raiva, a cobiça, as
revoltas, os desentendimentos entre os membros desta família.
Que
possamos nos abraçar com sinceridade e ternura, e confiarmos na nossa força
interior para que venhamos alcançar amanhã, - a boa troca de energias oriundas
da nossa própria fé.
Que o
PAI MISERICORDIOSO, pacifique nossa intenção de ajudarmo-nos uns aos outros,
fazendo-nos crer que agiremos com inteligência emocional e harmonia.
Que
possamos lembrar sempre, que o nosso lar é o abrigo de luz para as nossas almas
reeducarem-se nas Leis Morais.
Finalizando
esta prece, vamos nos dar as mãos num ato de amor comungando os mesmos
sentimentos e o interesse pela preservação da UNIÃO FAMILIAR, com a esperança
de que sempre haverá o fortalecimento moral, a vontade de ouvir e praticar os
bons conselhos de Jesus contidos nas páginas iluminadas do Evangelho Segundo o
Espiritismo.
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