A algazarra das cidades, pouco convém à elevação do
pensamento; ao contrário, a calma da Natureza, a profunda paz das montanhas
facilita a inspiração e favorecem a eclosão do gênio. Assim verifica-se uma vez
mais o provérbio árabe: O ruído pertence aos homens, o silêncio pertence a
Deus!
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A beleza é um dos atributos divinos. Deus colocou nos
seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa
e enche a alma de admiração, às vezes de entusiasmo.
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A inspiração deve servir de auxílio para uma
transformação geral da humanidade, através de uma evolução do pensamento,
aproximando-se e comunicando-se com o mundo invisível, intermediário do Plano
Divino.
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Na perda e na dor, aquieta o coração; descobrirás nele o
teu tesouro.
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Devemos estar livres de todo egoísmo para bem servir à
Causa Divina.
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O amor é a força das forças. O amor triunfa todas as
potências brutais. Lembremo-nos de que se a ideia Cristã venceu o mundo antigo,
se venceu o poder romano, foi pelo amor! Venceu por estas palavras: Felizes os
que têm a doçura do amor porque possuirão a Terra!”“.
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A alegria é maior que a saúde e que o sucesso. Pode existir
também em meio à doença e à humilhação.
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Ficaremos surpreendidos e maravilhados avançando nesta
senda esquecida, de reconhecer, de descobrir que Deus é abstração metafísica,
vaso ideal perdido nas profundezas do sonho, ideal que não existe; senão quando
Nele pensamos. Não! Deus é um ser vivo, sensível, consciente.
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Humildade é a consciência de que tudo vem do Alto, é a
identificação com a grandeza da Vida de Deus.
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No silêncio do coração há sempre paz e alegria.
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A solidão é o melhor modo de vida, a Natureza é a melhor
companhia. Deus é a melhor presença.
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Diante das largas perspectivas da imortalidade, perante o
espetáculo dos progressos e das ascensões que nos esperam na escalada dos
mundos. Que se tornam para nós as misérias da vida atual, as vicissitudes do
tempo presente.
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O sábio não condenará os que sofrem, mas os conduzirá em
direção ao raio dourado do amanhecer.
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Não apenas em tua concentração, mas em teus atos e
movimentos exteriores, deves tomar a atitude.
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Sempre que você sentir que sofre limitações, fecha os
olhos e diga a si próprio: “Eu sou infinito e eterno”, e verá o poder que tem.
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É durante as fases de maior adversidade que surgem as
grandes oportunidades de fazer o bem a si mesmo e aos outros.
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É incomensuravelmente mais importante ter desapego
interior que usar um manto de monge.
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Se me elevo, ergo comigo os demais.
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A “VARINHA MÁGICA” – DE LUÍZA CONY
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