segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

NOSSA CONSCIÊNCIA TEM PODERES ULTRA POTENTES


Meu amigo, minha amiga, que cada um possa lembrar destas lições para considerar de fato, que “VIVER BEM É SABER VIVER A VIDA”. Então, recorda-te de que a vida aqui na Terra é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes aquilo que vieste aqui realizar: O VERDADEIRO APERFEIÇOAMENTO MORAL.
Possa teu espírito partir deste Planeta mais puro do que quando aqui entrou. Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam, continuadamente, a alma; corrige teus defeitos, modifica o teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te, pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra, e contempla o espetáculo luminoso do Céu.
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Representamos um papel muito significativo na atual encarnação, cujo impacto maior é a conscientização de que estamos aqui para semear o aprendizado evangélico com disciplina moral, amor com fé, caridade com humildade, lealdade com ternura, coragem com esperança – em nossa razão, em nossa mente, em nosso coração. Pois, há tempos vínhamos caminhando cegamente nestas aplicações para a nossa evolução. Andávamos fascinados em nossa alma, com as filosofias dos antigos, com as vidas contemplativas dos santos, com as ciências manipulando e ordenando indiscriminadamente, palhativos para o corpo doente, para a mente perturbada, para o espírito rebelde influenciado pelas trevas...
Nossa cegueira não encontrava Jesus fora da cruz, e daquele cenário da sua dolorosa paixão, porque estávamos atados nos andaimes das reformas da Igreja Católica Apostólica Romana, e tínhamos medo de cair e irmos para o inferno, por ela pregado.
Aprendíamos o comportamento familiar e escolar, pousando nossos desejos no progresso material e crescíamos ignorando a nossa alma, a nossa ascensão na Luz pelas considerações da vida de Jesus, porque a nossa capacidade de pensar era restrita, era dominada pelo avô, pai, mãe, tios, que eram dominados pela cegueira dos seus ancestrais numa imposição que a própria Bíblia falava: “olho por olho, dente por dente” – era a prática violenta e não fazia o ser humano desabrochar para a natureza espiritual, que Moisés trouxe nos decálogos. Ele plantou a semente do bem no meio da erva daninha, que era o poder dos Faraós, contra a plebe sofrida escravizada.
Contaram sobre Moisés, as páginas de uma força de mágico, de poderoso titular de ditaduras, de um escravo e senhor comandando exércitos, que ele não teve. Fora, tão somente, um Espírito Adiantado, enviado para encarnar na Terra para apresentar-se para os homens, com a voz de Deus nas Leis das Tábuas; de modo a deixar a voz presente assumindo séculos – uma luz debaixo do candeeiro, até que o Cristo, já em vias de reencarnar o Filho do Homem – Jesus, trazer essa chama espiritual numa apresentação mais abrangente, devido à época da própria experiência da humanidade em suas provações na Terra.
Parecíamos aptos a ouvir, acatar e acabar com a nossa cegueira. Nossa razão crescia como bolo sem fermento. Jesus era o ídolo; mas não para as nossas núpcias com Deus. Passamos a confessar nossos erros; porém as preces que nos eram impostas para determinar nossa isenção pecatória, ficavam perdidas em nossos pensamentos – palavras ao vento, sopros de nossos sonhos e fantasias.
Estávamos adormecidos e nossa consciência – uma donzela amarrada pela família, sem poder sair, sem comer, sem beber. O castigo valia lições que depois, acumulavam ignorâncias, decepções, crises e marcas de violência, e o cérebro não conseguia desenvolver aptidões mais definidas.
Toda uma estrada de vida com forças ocultas à espera de uma iluminação vinda de Planos Elevados, para colocar mais exames para a consciência ser testada. Nessa hora, nesse momento espiritual do nosso Planeta, aconteceram fatos que permitiram sequenciar novas relações com Deus nos homens, para culminarem em novas revelações para a consciência subir sem olhar num grau que lhe permitisse, com medicamentos mais ousados – curar a velha cegueira.
Foi então que os Espíritos do Senhor, na verdade da palavra divina, chegaram aos ouvidos de Allan Kardec, deixando-lhe a incumbência de dar nova vida, nova roupagem, novos conhecimentos e meditações sobre a razão – DEUS, consciência - SENTINELA DA EVOLUÇÃO PARA O ESPÍRITO; a fim de pesquisar a mediunidade e o seu aproveitamento para relatos verídicos sobre a vida espiritual em dimensões fora do alcance do olho humano; aquém e além daquela nossa consciência cega, fraca, escondida, aprisionada.
Fomos sendo orientados e novos horizontes iam chegando para a consciência que vivia debaixo das minas de ouro e pedras preciosas. Até que, agora saindo, aos poucos, dos escombros dessas minas – a consciência, já sabe que, com a Doutrina dos Espíritos, pode andar, cavalgar com olhos bem abertos e atentos para tudo o que é certo, conseguindo discernimento, já não erra mais. Quer ser ativa nessa escalada que vai se descortinando, porque tem poderes ultra potentes do Amor e da Sabedoria de Deus. É só colocar em prática com fé e amor, coragem e esperança, lealdade e ternura – na razão e no coração, pois, já é tempo.
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As gerações transformam-se e aperfeiçoam-se pela educação; para que haja nova sociedade é preciso que existam homens novos, por isso a educação da infância requer o máximo cuidado.
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Muitas religiões e filosofias floresceram em todos os tempos, e jamais a humanidade teve um impulso mais forte para o bem, jamais conheceu doutrina mais racional, mais moralizante. O Espiritismo é forte, paciente, tolerante, respeita a vontade do homem, é progressivo e vive de ciência e de liberdade, é desinteressado, não tendo outra ambição senão a de tornar os homens mais felizes tornando-os melhores; a todos traz calma, confiança, firmeza na provação.
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Meditemos profundamente, e pratiquemos o provérbio oriental que diz: “SEDE PUROS, SEREIS FORTES E FELIZES!”
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Três coisas existem que vêm de Deus e, como Deus, são eternas, três coisas que esplendem acima de todo o fulgor das glórias humanas: SABEDORIA, VIRTUDE, AMOR! Esforça-te por conquista-las; alcançando-as, tu te elevarás acima do que é passageiro e transitório, para apenas gozares o que é eterno.
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Estamos acostumados a datar a vida do momento em que se dá o nascimento, o aparecimento do ser à luz, mas a vida vem de muito mais longe.
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O silêncio de Deus... é a mais estupenda das Sinfonias do Universo...
O silêncio da dor...
O silêncio do amor...
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Ser espírita é reforçar os pensamentos com as riquezas de uma prece, avaliando o seu profundo sentido para cumprir os ensinamentos do Espiritismo Cristão, sem ser visto ou criticando como um falso moralista.
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Preocupação é o juro pago ao problema antes dele vencer.
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MOTIVAÇÃO – “VIVER BEM É SABER VIVER A VIDA” – POR LUÍZA CONY




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