O homem é
uma entidade de interação energética universal programada para evoluir,
incessantemente, para além das dimensões humanas, e nessa caminhada milenar na
procura do seu destino maior, ele observa consciente ou inconscientemente o que
se passa ao seu redor, em especial as desorganizações que ocorrem junto a
natureza e nos seres que habitam o nosso Planeta.
Justamente por
isso, o homem se torna crítico
obstinado, analisando apressadamente tudo o que vê e até mesmo o que não
vê, passando então a julgar os outros, a dar conselhos, emitir opiniões e o
pior, na maioria das vezes, procura imprimir o seu estilo de vida, de experiência
aos outros, ferido os direitos alheios.
Esse desejo
irresistível de julgar, de opinar, de aconselhar baseado quase sempre nas
primeiras impressões, necessita passar por um crivo de resistência íntima, a
fim de que o assunto em pauta, possa ser melhor analisado, sem precipitações,
porque às vezes, os nossos conselhos, ou críticas não passam de uma intervenção
egoística motivada por interesses próprios, sem nenhum valor altruístico e no
sentido figurado.
Quando os
nossos conselhos são alicerçados numa ação construtiva visando o interesse do
outro, com a preocupação genuína de assistir e ajudar aos nossos semelhantes,
devemos sim, aconselhar, porque nesse caso existe a vontade sincera de
compartilhar com os outros, os problemas comuns a todos.
Os conselhos
devem ser emitidos através de um tom suave de voz, sem arrogância, sem a
intenção de humilhar as pessoas, mas procurando dentro das qualidades que todas
as pessoas possuem, o meio mais fácil de estimular para o bem, ressaltando
sempre a necessidade do trabalho como remédio eficaz contra qualquer tipo de
dificuldade.
Acrescentando
ainda, que é necessário ter paciência, persistência e fé, pois muitos dos
nossos problemas não podem ser resolvidos de uma hora para outra, necessitando
da ajuda do tempo, a fim de ficar em nós uma estrutura forte de luta, de
coragem, de determinação e de muito amor.
A nossa
palavra tem vida, tem força e magnetismo, que certamente irá acrescentar aos
outros o que temos de melhor, enriquecendo as mentes embrionárias que caminham
conosco aqui no Planeta de provas e expiações.
A “SENTINELA
DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUIZA CONY
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