O estudo
científico deve conduzir ao estudo filosófico, e este se resume no conhecimento
de uma Lei Moral na qual se completam,
se esclarecem e se fundamenta todas as
morais do passado, para formar a moral única, universal, fonte de toda
sabedoria e de toda virtude, da qual se adquire a experiência e prática somente
despois de múltiplas existências.
A compreensão
da Lei Moral é o que há de mais necessário e mais precioso para a Alma; é a Lei
que nos permite medir nossas energias latentes, dirigi-las e usá-las com
interesse para o nosso aperfeiçoamento. Nossas paixões são forças, prejudiciais quando somos
escravos delas, úteis e benéficas quando sabemos dirigi-las; dominá-las e
sermos grandes, deixarmo-nos dominar e sermos pequenos e miseráveis.
Meu amigo,
minha amiga – se quer libertar-se dos males terrenos e fugir às dolorosas
reencarnações, guarde bem em seu pensamento esta Lei Moral e coloque-a em
prática: não dar senão o indispensável ao homem material, ao ser passageiro que
terminará com a morte; cultive com amor o espírito que será imortal.
Afaste-se
das coisas perecíveis: Honras, riquezas, prazeres mundanos, tudo são fumaças;
apenas o bem, o belo, o verdadeiro, são eternos.
Conserve a
Alma sem mancha, a consciência sem remorsos: todo pensamento, todo ato mau atrai para você as impurezas do ambiente;
todo impulsos, todo esforço para o bem aumentam a sua força e colocam você em
relação com as potências superiores. Desenvolva em si a vida eterna se quer
comunicar-se com o mundo invisível e com toda a natureza: nisto está a fonte de nossa verdadeira potência, e ao
mesmo tempo, da alegria, das sensações agradáveis que crescem à medida que as
impressões da vida externa se enfraquecem com a idade e com o afastamento das
coisas materiais.
Nas horas de
recolhimento, ouve a harmonia que se escapa da profundeza do seu ser, como uma
recordação de mundos sonhados, entrevistos – a harmonia que conta as grandes
lutas morais, as nobres ações realizadas; e nestas íntimas sensações, ignoradas
pelos maus e pelos sensuais, você sentirá o eco da vida livre dos espaços, terá
uma satisfação da felicidade reservada ao espírito justo, bom e forte.
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A “SENTINELA
DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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