quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O ESTUDO E O CONHECIMENTO DA LEI MORAL


O estudo científico deve conduzir ao estudo filosófico, e este se resume no conhecimento de uma Lei Moral na qual se  completam, se esclarecem e se fundamenta todas as  morais do passado, para formar a moral única, universal, fonte de toda sabedoria e de toda virtude, da qual se adquire a experiência e prática somente despois de múltiplas existências.
A compreensão da Lei Moral é o que há de mais necessário e mais precioso para a Alma; é a Lei que nos permite medir nossas energias latentes, dirigi-las e usá-las com interesse para o nosso aperfeiçoamento. Nossas paixões  são forças, prejudiciais quando somos escravos delas, úteis e benéficas quando sabemos dirigi-las; dominá-las e sermos grandes, deixarmo-nos dominar e sermos pequenos e miseráveis.
Meu amigo, minha amiga – se quer libertar-se dos males terrenos e fugir às dolorosas reencarnações, guarde bem em seu pensamento esta Lei Moral e coloque-a em prática: não dar senão o indispensável ao homem material, ao ser passageiro que terminará com a morte; cultive com amor o espírito que será imortal.
Afaste-se das coisas perecíveis: Honras, riquezas, prazeres mundanos, tudo são fumaças; apenas o bem, o belo, o verdadeiro, são eternos.
Conserve a Alma sem mancha, a consciência sem remorsos: todo pensamento, todo ato  mau atrai para você as impurezas do ambiente; todo impulsos, todo esforço para o bem aumentam a sua força e colocam você em relação com as potências superiores. Desenvolva em si a vida eterna se quer comunicar-se com o mundo invisível e com toda a natureza: nisto está  a fonte de nossa verdadeira potência, e ao mesmo tempo, da alegria, das sensações agradáveis que crescem à medida que as impressões da vida externa se enfraquecem com a idade e com o afastamento das coisas materiais.
Nas horas de recolhimento, ouve a harmonia que se escapa da profundeza do seu ser, como uma recordação de mundos sonhados, entrevistos – a harmonia que conta as grandes lutas morais, as nobres ações realizadas; e nestas íntimas sensações, ignoradas pelos maus e pelos sensuais, você sentirá o eco da vida livre dos espaços, terá uma satisfação da felicidade reservada ao espírito justo, bom e forte.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

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