quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

TEMOS MUITO A REFLETIR, MUITO MAIS A PRATICAR E AVALIAR


Se o orgulho é o pai dos vícios, a caridade é a mãe da virtude: dela derivam a paciência,  a doçura, a prudência nos propósitos. É fácil para o homem caridoso ser afável  e paciente, perdoar as ofensas, pois a misericórdia é irmã da bondade. Uma alma elevada não pode odiar nem vingar-se; ela domina os baixos rancores, vê as coisas de cima, e, compreendendo que os erros do ser humano estão em relação com sua ignorância, não nutre ódio nem ressentimento. Sabe que, perdoando, esquecendo as ofensas, destrói todo germe de inimizade, cancela-se toda causa de discórdia no futuro, seja na Terra seja na vida do espaço. A caridade, a mansuetude, o perdão das injúrias, tornam-se invulneráveis, insensíveis às insinuações e às infidelidades, provocam nossa separação gradual das vaidades terrenas e acostumam nosso olhar às coisas que não iludem.
O dever da alma que aspira aos céus elevados é de perdoar; quantas vezes nós mesmos temos necessidade de perdão, quantas vezes o temos pedido! Perdoemos para ser perdoados; não podemos desejar para nós o que recusamos aos outros. Se quisermos nos vingar, vinguemo-nos com boas ações: fazer o bem ao inimigo que nos ofende e desarmá-lo, o seu ódio muda-se em surpresa, a surpresa em admiração. Esse exemplo, despertando nela sua consciência adormecida, pode produzir profunda impressão, e desse modo poderemos talvez iluminar uma alma, arrancando-a do abismo..
O único mal que se deve indicar e combater é o que se reflete sobre a sociedade, quando ele se nos apresenta sob a forma de hipocrisia, de duplicidade, de mentira. Este mal, devemos desmascará-lo, pois outros poderiam sofrê-lo, mas é melhor conservar silêncio sobre o que fere apenas nossos interesses ou o nosso amor próprio.
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O Evangelho ou “BOA NOVA”, como Código Moral estatuído pelo Plano Superior da Espiritualidade e revelado por Jesus a todos os homens, não entra em conflito com nenhum credo ou fórmula religiosa de quaisquer raças ou povos. Não é tratado específico para uma só coletividade humana, porém, estatuto apropriado a todo gênero humano.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

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