terça-feira, 2 de maio de 2017

CARMA – MECANISMO DA EVOLUÇÃO


A Lei do Carma, apesar de ser justa e implacável, não cria predestinação para o crime, nem permite a desforra por parte de ninguém. Ela é apenas o efeito de uma situação criada pelo próprio ser humano no passado.
Quanto  ao modo mais certo de agir neste caso, é Jesus quem o indica, nas seguintes recomendações: “Ama ao próximo como a ti mesmo” e “Faze aos outros o que queres que te façam” ou ainda: “Quando te tirarem o manto dá-lhes também a túnica”, “Se o teu adversário obrigar-te a andar uma milha, vai com ele mais uma”.
Não importa cogitar se as culpas requerem punições ou se os delitos exigem reparações ao pé da letra, pois o objetivo mais importante a ser alcançado para a felicidade da vida espiritual ainda deve ser a libertação das algemas do egocentrismo, do ódio, do crime e da crueldade, que ligam as almas adversárias e endividadas ao mundo material.
O círculo vicioso das desforras e tormentos recíprocos indica situação de profunda ignorância do Espírito, pois o prende ainda mais nas rodas  das reencarnações a reparação recíproca imposta pelos preceitos cármicos e obrigatórias ao Espírito tem por fim evitar que se perturbem a ordem e a harmonia do mecanismo da evolução, e ocorra o desleixo na linha moral do aperfeiçoamento da alma. Desde que os próprios adversários resolvam desatar os laços que os escravizam mutualmente às vinganças, eles mesmos terão conseguido os efeitos benfeitores  para as suas futuras reencarnações, cada vez mais reduzidas como situações de amarguras e mais amplas quanto ao sentido de oportunidade educativa.
CARMA – ESSÊNCIA NA VIDA ESPIRITUAL. Em verdade, esse conjunto de assuntos evangélicos do Mestre Jesus refere-se, principalmente, à essência da vida espiritual do homem, pois abrange as causas e os efeitos fundamentais de suas vidas sucessivas sob o processo implacável e justo da Lei do Carma. Daí certa semelhança entre os vários conceitos evangélicos sob a mesma concepção da sentença moral, em que o Divino Mestre diz: “Com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos”, “Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra”, “A cada um será dado segundo as suas obras”, “Quem com ferro fere com ferro será ferido”, ou  numa síntese significativa, que assim adverte: “A semeadura é livre, mas a colheita é Obrigatória”.
Sob o invólucro dessas sentenças morais cristãs, permanece sempre o inalterável conteúdo evangélico, que esclarece quanto à mesma Lei Cármica de Ação e Reação, atuando em todos esses casos algo semelhante.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


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