sábado, 13 de maio de 2017

LIVRE ESCOLHA


Não sou instrutora, educadora e nem tenho a pretensão de me colocar como dona da verdade. Sou pré-iniciante do aprendizado tanto no campo intelectual quanto no moral e, assim, procuro interpretar alguns trechos de livros espíritas de acordo com meu grau de entendimento, deixando claro que cada criatura poderá interpretá-los conforme sua capacidade de compreensão. Apenas procuro colaborar com a divulgação dos valores morais que estão sendo menosprezados na atualidade.
Assimilo os pensamentos daqueles que pensam como penso. É que sentindo, mentalizando, falando, ou agindo, sintonizo-me com as emoções e ideias de todas as pessoas encarnadas ou desencarnadas, da minha faixa   de simpatia.
Estou invariavelmente atraindo ou repelindo recursos mentais que se agregam aos meus, fortificando-me para o bem ou para o mal,  segundo a direção que escolho.
Pensando, conversando ou trabalhando, a força de minhas, palavras e atos alcançam,  de momento, um potencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encarnadas ou não que concordem comigo; potencial esse que tende a aumentar indefinidamente, impondo-me de retorno, as consequências de minhas próprias iniciativas. Estou assim, procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque nessa atitude, refletirei os cultivadores da luz, resolvendo com segurança o meu problema de companhia.
Sou passível de ser influenciável sob  vários aspectos, seja no modo de falar, no vocabulário empregado, no trato com o próximo, no comportamento, no vestuário, no modo de usar o cabelo e acessórios, na alimentação, nas formas de relacionamento familiar, etc. preciso lembrar que tais influências ocorrem porque eu me permito às mesmas e às quais me agradam e, nessa passividade, quais influências escolho? Benéficas ou maléficas?
Necessário estar ciente de que, ao me sujeitar a determinadas influências, e me comportar de acordo com as mesmas, a responsabilidade é minha e não posso imputar culpa a ninguém se esta for maléfica, pois ninguém está me obrigando a nada. É uma escolha minha. Entretanto, ao observar influências negativas e imorais e passando a vivenciá-las, torno-me corresponsável pela propagação do mal, sedo desse modo, exemplo ou referência que outros poderão seguir; e isto ocorre com mais frequência do que imaginamos. Quem já não ouviu ou mesmo já não tenha falado a expressão – “que fulano (a) invejoso (a) tudo o que eu faço ele (a) faz igual, vive me copiando.”  Pois bem, isto é apenas um exemplo. Existem muitas pessoas, isto sem mencionar os Espíritos, observando-me a todo instante.
Se já tenho essa noção, e já recebo tantas informações sobre o que é praticar o bem, por que não incorporar coisas boas em meus procedimentos do dia a dia e não me tornar elementos de difusão moral? Lembrando que meu comportamento é uma semeadura de livre escolha; de boas ou más sementes. Entretanto, a colheita é obrigatória. Assim sendo, de más sementes não colherei bons frutos como ensina o Evangelho.
Estes pensamentos não são meus, são reflexões do que leio e, procuro de alguma forma passar adiante, demonstrando a coesão entre os ensinamentos que se entrelaça, procurando chegar a um mesmo objetivo que é o esclarecimento.

A “VARINHA MÁGICA” – DE LUÍZA CONY

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