Não sou instrutora, educadora e nem tenho a pretensão de me
colocar como dona da verdade. Sou pré-iniciante do aprendizado tanto no campo
intelectual quanto no moral e, assim, procuro interpretar alguns trechos de
livros espíritas de acordo com meu grau de entendimento, deixando claro que
cada criatura poderá interpretá-los conforme sua capacidade de compreensão. Apenas
procuro colaborar com a divulgação dos valores morais que estão sendo
menosprezados na atualidade.
Assimilo os pensamentos daqueles que pensam como penso. É que
sentindo, mentalizando, falando, ou agindo, sintonizo-me com as emoções e
ideias de todas as pessoas encarnadas ou desencarnadas, da minha faixa de simpatia.
Estou invariavelmente atraindo ou repelindo recursos mentais
que se agregam aos meus, fortificando-me para o bem ou para o mal, segundo a direção que escolho.
Pensando, conversando ou trabalhando, a força de minhas,
palavras e atos alcançam, de momento, um
potencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encarnadas ou não que
concordem comigo; potencial esse que tende a aumentar indefinidamente,
impondo-me de retorno, as consequências de minhas próprias iniciativas. Estou assim,
procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e
amando, porque nessa atitude, refletirei os cultivadores da luz, resolvendo com
segurança o meu problema de companhia.
Sou passível de ser influenciável sob vários aspectos, seja no modo de falar, no
vocabulário empregado, no trato com o próximo, no comportamento, no vestuário,
no modo de usar o cabelo e acessórios, na alimentação, nas formas de
relacionamento familiar, etc. preciso lembrar que tais influências ocorrem
porque eu me permito às mesmas e às quais me agradam e, nessa passividade,
quais influências escolho? Benéficas ou maléficas?
Necessário estar ciente de que, ao me sujeitar a determinadas
influências, e me comportar de acordo com as mesmas, a responsabilidade é minha
e não posso imputar culpa a ninguém se esta for maléfica, pois ninguém está me
obrigando a nada. É uma escolha minha. Entretanto, ao observar influências
negativas e imorais e passando a vivenciá-las, torno-me corresponsável pela
propagação do mal, sedo desse modo, exemplo ou referência que outros poderão
seguir; e isto ocorre com mais frequência do que imaginamos. Quem já não ouviu
ou mesmo já não tenha falado a expressão – “que fulano (a) invejoso (a) tudo o
que eu faço ele (a) faz igual, vive me copiando.” Pois bem, isto é apenas um exemplo. Existem muitas
pessoas, isto sem mencionar os Espíritos, observando-me a todo instante.
Se já tenho essa noção, e já recebo tantas informações sobre
o que é praticar o bem, por que não incorporar coisas boas em meus
procedimentos do dia a dia e não me tornar elementos de difusão moral?
Lembrando que meu comportamento é uma semeadura de livre escolha; de boas ou
más sementes. Entretanto, a colheita é obrigatória. Assim sendo, de más
sementes não colherei bons frutos como ensina o Evangelho.
Estes pensamentos não são meus, são reflexões do que leio e,
procuro de alguma forma passar adiante, demonstrando a coesão entre os
ensinamentos que se entrelaça, procurando chegar a um mesmo objetivo que é o
esclarecimento.
A “VARINHA MÁGICA” – DE LUÍZA CONY
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