quarta-feira, 22 de março de 2017

AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL!


Quando Jesus advertiu que devíamos abandonar pai e mãe para segui-lo incondicionalmente, referiu-se à necessidade de o homem  libertar-se dos laços consanguíneos, que são o sustentáculo da família humana isolada no seio da Humanidade!
O Mestre convidou o homem a integrar-se definitivamente, no seio da Família Universal, que é eterna! Não aconselhou o desamor nem a rebeldia entre os membros da mesma descendência humana, mas distinguiu a necessidade de mantermos os princípios espirituais acima das tendências inferiores e transitórias do corpo físico.
O homem deve superar o amor egocêntrico, que é nutrido pelo sague do mesmo agrupamento doméstico, a fim de integrar-se no Amor do Cristo que é Universal!
O lar terreno, além de sua função precípua de escola de educação espiritual, ainda pode ser acolhido à conta de oficina onde os Espíritos se reabitam e se retificam,  alguns atraídos pelo amor cultivado há milênios, outros imantados pelas paixões e pelo ódio vividos no passado!
Devemos esclarecer às pessoas que Deus e Jesus estão bem próximos de todos nós, deixando de lado algum tipo de orgulho ou superioridade, como bem nos exemplificou ALLAN KARDEC, CHICO XAVIER e tantos outros Missionários que deram um impulso maior para que a Doutrina Espírita pudesse penetrar nos corações de centenas e milhares de pessoas pelo mundo a fora, com sua beleza, simplicidade e pleno amor.
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Se Jesus ia para a praças, campos e rua para pregar a BOA NOVA, é porque nesses lugares a vida corria com todos os fatos que serviam de exemplo para um novo ensinamento por que não fazemos o mesmo? E hoje em dia podemos contar com a internet, como eu com perseverança e muito amor,  procuro dar alguns exemplos baseados nos anos de aprendizado e diversas experiências mediúnicas.
Meu amigo, minha amiga – Agradeçamos a Deus, que nos permitiu desfrutar da Luz do Espiritismo. Não é só porque os que possuem conhecimento espiritual podem salvar-se, mas porque o Espiritismo ajuda-os a compreender melhor os ensinamentos do Cristo e faz com que nós nos tornemos melhores Cristãos.
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As orientações propostas por Jesus e de sua própria vivência e exemplificação pessoal, inseridas no Evangelho, são acontecimentos educativos, que podem ser usados pelo ser humano em qualquer lugar da Terra, em outros Planetas e mesmo em outros mundos espirituais. São diretrizes de comportamentos, que na sua realização no mundo das formas, abrem cientificamente as portas do Infinito Livre ao Espírito do Homem.
O Evangelho, como a pequena substância das atitudes sublimes e definitivas no Universo promove a mais breve metamorfose do homem em anjo, porque o homem, depois de evangelizado, vive em si a síntese microcósmica do macrocosmo.
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A sugestão imperativa do Cristo através do “Buscai e Achareis”, embora se refira a uma iniciativa de ordem moral e algo mística do Espírito, implica na ideia de “pesquisa”, portanto, “buscar” ou procurar é sempre investigar para encontrar. Assim, a Legislação Divina preceitua ao Espírito encarnado que movimente incessantemente, na “busca” de sua própria realidade espiritual, malgrado também deva atender, disciplinadamente às exigências justas do seu organismo físico. Além de outras revelações ocultas que a humanidade da Terra irá identificando, tanto quanto se fizer o desenvolvimento “mental – espiritual” do homem, o conceito do “buscai e achareis” é uma sequência  miniatural da mesma Lei do Universo, que impele toda a criação para o progresso e o aperfeiçoamento.
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O nascimento de “AVATARES” ou de altas entidades siderais no nosso mundo, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos homens. É um acontecimento previsto com muito  antecedência pela administração sideral. “Rezam as tradições do mundo espiritual que, na direção de todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma COMUNIDADE DE ESPÍRITOS PUROS E ELEITOS PELO SENHOR SUPREMO DO UNIVERSO, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias”. São os ENGENHEIROS SIDERAIS E O PLANO DA CRIAÇÃO. Pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da Humanidade. Até a hora de um Espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua “descida vibratória”.
Aliás, para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo COMANDO SUPERIOR, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física. Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência, espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das ideias novas ou redentoras recebidas do seu Magnífico Instrutor.
Jesus foi um “AVATAR”, ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias. E consequência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos espíritos primários e atraídos à matéria devido aos recalques da predominância do instinto animal.
Os espíritos demasiadamente apegados à matéria não encontram dificuldades para a sua encarnação, pois em si mesmos já existe a força impetuosa do desejo impelindo-os para o corpo físico.
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Jesus, embora fosse um Anjo Exilado do Céu, viveu junto dos homens, lutando na vida com as mesmas armas, sem privilégios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximir-se das angústias e dores inerentes à sua tarefa messiânica.
O seu programa na Terra destinou-se a libertar tanto o sábio e o rico, como o iletrado e o pobre; por isso, enfrentou as mesmas reações comuns a todos os homens, suportando as tendências instintivas e os impulsos atávicos, próprios de sua constituição biológica hereditária, embora lhe atribuíssem uma linhagem excepcional da estirpe de DAVI.
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A Paz do Senhor pousava no teto do lar onde ele pregava a “Boa Nova”  de AMOR e ESPERANÇA, que comovia os corações ais insensíveis. As mães corriam a buscar seus filhos, pedindo ao Profeta de Nazaré que os tocasse, pois se dizia que sua Bênção era um lenitivo para as dores e preservação contra as doenças. Alguns curavam-se  à sua frente e rogavam contritos: “Benze-me, RABI, pois eu sofro!” Inúmeras vezes as suas palavras ou apenas a sua augusta presença eram suficientes para curar os enfermos imbuídos de intensa fé ou provocava explosões de remorsos, lamentos cruciantes e confissões de delitos conservados em sigilo. O divino Rabi pousava o seu olhar complacente sobre todos, aconselhava ladrões a devolverem suas presas; mulheres duvidosas a se redimirem de seus pecados e criminosos endurecidos a vencerem seus instintos cruéis. Fortalecia as virtudes nos bons e a conduta superior nos regrados; infundia sua fora angélica em todos, redimindo e incentivando transformações  morais que ateavam chamas de bom viver nas criaturas hesitantes, engrossando assim as fileiras de sua corte messiânica.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” POR LUÍZA CONY




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