quinta-feira, 23 de março de 2017

DIVINO CONSELHEIRO (UM TEMPLO VIVO)


Na terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança Dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios... Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?
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Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade. O Mestre que preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço por fazer. Pede apenas combate ao pessimismo crônico. Claro que os achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos. É tempo, então, de renovar atitudes mentais na Obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes. Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o SOL fulgura no ponto mais elevado. Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas. Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre. Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de todo tipo e, se pudessem, pintariam o firmamento na cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
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Já é tempo de nossa Humanidade entender que Jesus de Nazaré não é especificamente o CRISTO, ou DEUS, mas o SUBLIME MÉDIUM CONSELHEIRO, o mais qualificado representante da DIVINDADE na face da Terra, a fim de transmitir a mensagem libertadora do Evangelho. O espírito que conhecemos por Jesus de Nazaré, o melhor homem do mundo, viveu sob a mais intensa atividade “psicofísica”, a fim de esmerar-se até alcançar a hipersensibilidade para sentir o ESPÍRITO PLANETÁRIO EM SI. Mas por tratar-se de entidade de alto gabarito psíquico, Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, para conseguir reduzir a sua vibração e atingir uma frequência compatível da organização carnal de um homem à superfície da Terra.
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O evangelho do Cristo é, especificamente, um tratado da saúde da alma, porque modificando o campo moral do ser, muda também, a frequência vibratória do Espírito e o ajusta cientificamente à pulsação harmoniosa e eterna do próprio Cosmo. Em consequência, o Evangelho, além de código moral é, também, um tratado profundamente científico das Leis Cósmicas, que operam na intimidade de cada ser, conforme a sua frequência vibratória e graduação espiritual.
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A vida de Jesus tão sublime, correta, pacífica e vivida sob a força do Amor criativo, teve por norma fundamental expor o resumo da Lei de Deus. Jamais Divino Conselheiro e Mestre praticou um só ato de sua vida, na qual buscasse primeiramente atender os próprios desejos; nem mesmo quando disso dependesse a sua ventura sideral. Desde o seu nascimento físico, já trazia no amago de sua Alma o esquema, de apenas servir e ajudar o homem na sua redenção espiritual. Justo, bom e sábio, nosso Divino Conselheiro transfundia todo o seu amor nos atos mais simples.
Em qualquer circunstância, ele se colocava sempre em último lugar no jogo dos interesses humanos, pois semelhante à Lei do Criador e Pai, que promove indistintamente a felicidade de todos os seres, bastava-se a si mesmo.
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Jesus construiu uma ponte de luz entre Deus e os homens, já que o Mestre cumpriu o seu papel sacrificial de levar os pecados do mundo no seu calvário. O plano de Deus de acabar com todo o sacrifício e da satisfação diária de Sua Justiça “ofendida” pelos homens, acabou também com a necessidade da Lei externa e ritualista de Moisés.
Logicamente Jesus, o Cordeiro de Deus, triunfou à Luz da razão evangélica, diante das trevas das consciências pela troca fluídica sanguinolenta com Deus, difundindo claridade espiritual num mundo de sombras egoísticas, através do combustível sacrificial do seu próprio sangue. Se Ele, o canal Vivo do Cristo, se colocou como oferenda sacrificial a Deus, nenhum outro cordeiro do mundo se igualaria a Ele, liberando as almas arrependidas e aflitas dos tempos antigos da mortalidade em troca do perdão dos seus pecados.
Jesus foi o “Templo Vivo” no Planeta que transferiu para si os pecados da Humanidade, salvando-a do abismo que se aproximava e impediria a Mensagem da Boa Nova Evangélica de se concretizar nas mentes cristalizadas nos ritos sacrificiais.
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A própria semente é um dos mais valiosos e expressivos símbolos da elucidação espiritual usados por Jesus, na sua tarefa messiânica. A semente possui em si toda a futura planta, como o homem traz em sua intimidade todo o Universo. Ela se transforma no vegetal, quando é colocada no terreno favorável, tal qual a palavra do Senhor ao fazer eclodir a verdadeira espiritualidade no âmago dos seres, e ativando a contextura íntima da consciência Divina em crescimento. A semente da mesma espécie vegetal pode gerar uma variedade de plantas, que se distinguirão por cores e mesmo formas diferentes entre si, apesar da mesma origem, como no caso das orquídeas, tanto quanto a mesma pregação espiritual, ativa e desperta vários coloridos psíquicos entre os participantes da mesma graduação psíquica, porém com experiências reencarnatórias diferentes.
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Cristo é um ARCANJO PLANETÁRIO e JESUS, o ANJO GOVERNADOR DA TERRA.  O ANJO é entidade ainda capaz de atuar no mundo material, cuja possibilidade a própria Bíblia simboliza pelos sete degraus da escada de Jacó; mas o ARCANJO já não pode mais deixar o seu mundo divino e efetuar qualquer ligação direta com a matéria, pois já abandonou, em definitivo, todos os veículos intermediários que lhe facultariam tal possibilidade. O próprio Jesus, Espírito ainda passível de atuar nas formas físicas, teve de reconstruir as matrizes perispirituais usadas em outros mundos materiais extintos, a fim de poder se encarnar na Terra.
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A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” POR LUÍZA CONY



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