terça-feira, 9 de agosto de 2016

COMO SE DÁ O SONO?


Tudo no mundo dorme seres e coisas, pelos menos aparentemente. Um terço de nossa vida, no mínimo, passamos a dormir. Enquanto é dia e sob a influência do sol, cuja luz destrói as emanações fluídicas maléficas, predomina o dinamismo das forças materiais, regidas pela inteligência; mas, quando o sol se vai e cai a noite, passam a imperar as forças negativas da astralidade inferior e o corpo humano adormece, então, sob o seu domínio.
Para uns, o sono advém de uma congestão cerebral (hiperemia dos vasos sanguíneos do cérebro). Para outros, justamente o contrário: - ocorre uma anemia cerebral (isquemia dos mesmos vasos), o que dizer que, no sono os vasos se dilatam e esgotam o sangue do cérebro.
Ao lado destas há a teoria dos neurônios, células nervosas cujos prolongamentos se retraem durante o sono, interrompendo a passagem da corrente vital, que se restabelecem ao despertar, distendendo os referidos prolongamentos e pondo-os de novo em contato. Pode também o sono resultar de uma asfixia periódica do cérebro e, para o velho Aristóteles, advém da ação das ptomaínas existentes nos resíduos digestivos. Em contraposição, há outros que afirmam que, justamente dormimos para nos desintoxicarmos, sendo assim, o sono, uma função defensiva do organismo.
Enfim, e para não alongar esta exposição, citamos Marin, segundo o qual sono é um aspecto da Lei da aAternativa, em virtude da qual à atividade segue o repouso, como a noite ao dia, e como a morte à vida. E isso concorda com a “Lei do Ritmo”, da filosofia Egípcia, exposta admiravelmente na Obra Iniciática “Kaibalion”, segundo a qual a vida se manifesta por atividade incessante, que obedece a um ritmo invariável e cuja compensação é o repouso. Aplicada ao corpo humano, a teoria quer dizer que o organismo físico, na vigília, gasta energias que recupera no repouso do sono.
De uns tempos para cá, a ciência descobriu que, no momento do sono, ocorre uma inversão de origem das ondas cerebrais, do cérebro posterior para o anterior.
Mas, como se dá o sono? Com o abandono provisório do corpo pelo Espírito, da mesma forma como a morte, quando o abandono é definitivo.


A “Varinha Mágica” de Luíza Cony

Nenhum comentário:

Postar um comentário