domingo, 7 de agosto de 2016

CRER, AMAR, MEDITAR E PRATICAR O QUE FOI REVELADO PELO CRISTO


Jesus veio à Terra, encarnado na matéria humana, ensinar ao povo de Israel, através de suas Obras, as Verdades Divinas. Mas, nem todas as palavras foram compreendidas e assimiladas. Por isso o Espiritismo veio trazer a Terceira Revelação, lembrando que a primeira foi trazida por Moisés e a segunda pelo Cristo e que Ele se encontra no centro das três Revelações, como fundamento de toda a Luz e de toda a Sabedoria.
Através do Espiritismo, o Cristo cumpre sua promessa de levar aos homens o conhecimento do que ainda não tinham condição de aceitar. É o Espírito de Verdade os mistérios, velados intencionalmente por meio das parábolas, sem imagens nem alegorias, a fim de que os que realmente queiram, ouçam e enxerguem, lembrando a frase: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir”.
Jesus, o Espírito de Verdade, juntamente com sua caravana de Missionários do Alto, veio trazer a Revelação da doutrina Espírita, por meio das comunicações dos Amigos Espirituais. Dispomos de uma gama de livros psicografados, citando as 417 Obras de Chico Xavier e as cinco Obras Básicas de Allan Kardec, entre outras, nas quais é levantado o véu sobre assuntos, outrora ainda incompreensíveis, mas que, agora, temos a capacidade de entender. Basta querermos, pois a Ciência caminha a passos largos, ampliando o campo de visão do homem para que ele vislumbre o Mundo Maior que existe à sua frente.
A Ciência, a Filosofia e a Religião devem caminhar lado a lado. As duas primeiras se unem na Sabedoria e a terceira personifica o Amor. São as Asas Divinas com que, um dia, a alma humana penetrará nos campos sagrados da Espiritualidade. Mas não nos esqueçamos de uma lição valiosa que o Espiritismo é muito mais Evangelho que qualquer outro ensinamento, ou seja, o Evangelho Redivivo, mediante a sua prática.
Como o próprio “Evangelho Segundo o Espiritismo” dispõe no início da Obra, contém a aplicação das máximas morais do Cristo e as suas práticas nas diversas circunstâncias da vida. Se assim o aplicarmos em nossas vidas, ainda que uma só frase, já teremos obtido um ponto de evolução nesta encarnação.
Todas as comunicações mediúnicas, provindas do Alto, vêm nos alertar que a vida não perece e continua além-túmulo. Para os sofredores, é um alívio e um conforto, sabendo que nada é em vão; que a Justiça Divina existe; que realmente nenhuma folha cai sem que Deus consinta; que todos vivemos dentro de uma Lei de Causa e Efeito, a lei de Ação e Reação; e que somos causadores dos nossos próprios sofrimentos e mais ninguém, muito menos Deus.
Para os que persistem nos erros, é a oportunidade  de mudarem as suas atitudes, porque, a todo segundo, nos é concedida a chance de regeneração. Ninguém esta fadado ao erro, eternamente.
Jesus vem assim nos revelar, com todo amor e piedade que tem pela Humanidade, que o caminho para a Elevação Moral e Espiritual, e consequentemente felicidade real, é seguirmos o Seu exemplo no trato com os nossos semelhantes. Amá-los como a nós mesmos, fazendo-lhes aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Temos que fazer um esforço e pensarmos nas situações e que nos envolvemos corriqueiramente: - Como eu me sentiria no lugar dele?
Jesus nos suplica, antevendo todo o mal que nós nos infligimos, para que saiamos do mar de lama e miséria no qual nos envolvemos, uns com os outros, e que utilizemos a prática da Caridade: “... vocês os vencedores da impiedade”.
A Piedade é o preâmbulo do amor, é a irmã da Caridade que nos conduz a Deus. É a virtude exemplificada pelo Cristo em toda a sua existência. Através da prática da Piedade bem sentida, à medida que nos elevarmos na purificação dos sentimentos, domamos os nossos instintos de orgulho e egoísmo, convertendo a nossa alma no sentimento da humildade e dedicação ao próximo, pois assim nos esquecemos de nós mesmos, em prol dos que mais sofrem. Por tudo isso, é tão importante a leitura edificante, colocada à nossa disposição por meio de todas as Obras Espíritas-Cristãs, publicadas e encontradas nas bibliotecas das Casas Espíritas. Elas nos fazem discernir o racional das fantasias, porque o Cristianismo contém toda a verdade; nós, os seres humanos, é que a adulteramos com o nosso personalismo.
Quanto aprendemos sobre a nossa existência com Kardec, e como diz Paulo de Tarso: Devemos persistir na leitura, para termos condições de animar os nossos semelhantes. Sem o conhecimento da verdade, é arriscado enchermos a cabeça, de quem está desorientado com mais dúvidas. Como já foi dito, as asas que nos conduzirão a Deus são o Amor e a Sabedoria, e todos temos necessidade de instrução e de amor e de estudar e servir são rotas inevitáveis na Obra de Elevação. Se são inevitáveis, não há como fugir, a não ser que queiramos adiar a elevação, estagnando-nos no círculo de nossas imperfeições, por própria escolha, e não adianta culpar ninguém. Afinal, as Revelações Divinas não são privilégios de alguns, todos são convidados ao banquete espiritual, nós é que declinamos.
Em se tratando de iluminação espiritual, não existe fonte alguma além da exemplificação de Jesus, no seu Evangelho de Verdade e Vida, e que os Filósofos que vieram á Terra antes D’Ele eram emissários de Sua Bondade e Sabedoria; portanto, o modelo de Jesus é único e definitivo para a realização da Luz e da Verdade em cada ser humano.
Jesus Cristo, enviado pelo Pai Celestial é, por excelência, o Educador, Doutrinador e exemplo vivo da Verdade revelada para a evolução do ser humano. Se compreendermos a excelsitude dos ensinamentos dos Espíritos e aproveitarmos as suas experiência benditas, interpretaremos fielmente o “Amai-vos uns aos outros”, em sua profunda significação.
Quando nos beneficiarmos dos ensinamentos, triunfando no Campo da Ciência, para o Bem, nossos instrutores espirituais se regozijam e, pelo esforço demonstrado pelo homem, muito lhe será concedido para o conhecimento das Leis que regem o seu destino.
Com isto, analisemos o quanto emperramos o Conhecimento Universal, por conta de nosso egocentrismo e sigamos a Luz Divina indicada pelo Mestre.
A “Varinha Mágica” de Luíza Cony


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