segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O TEMPO CERTO PARA TRANSFORMAÇÃO INTERNA NO SER HUMANO (PARTE I)


Vivemos no que os gregos chamavam Kairós (καιρός) – o tempo certo – “para a metamorfose dos deuses”... Muita coisa está em jogo e muita coisa depende da constituição psicológica do homem moderno.
ATISHA, sábio indiano do século XI, responsável pelo renascimento do Budismo no Tibete, disse: “Quando o recipiente e seus conteúdos estão plenos de erros, transforme esta circunstância adversa no caminho que leva ao despertar pleno”. Esta advertência podia muito bem ser feita às pessoas do século XXI.
Vivemos numa época de degeneração em que, tanto o meio ambiente – o recipiente – quanto seus habitantes – os conteúdos – estão poluídos e afetados por problemas muito grandes e perigosos, este é o momento especial para que se empregue a situação predominante como um estímulo ao cultivo de nossas mentes, à transformação de nossa perspectiva ou à mudança das circunstâncias adversas no caminho para a libertação.
Nos preocupamos extremamente, nesta época de confusão político-social, com o destino da nossa civilização e com o perigo de a Humanidade destruir-se.
A mudança deve começar com as pessoas, em sua própria psique, que é o maior instrumento que possuem. Isto implica autoconhecimento, conhecimento do lado obscuro da psique, dos seus aspectos inconscientes e conscientes, e da reconciliação das polaridades. Sem este conhecimento, os conteúdos inconscientes provocam projeções e ilusões que falsificam nossas relações com os outros, que é exatamente onde começam as guerras.
A ação correta provém do pensamento correto, e... não existe cura nem progresso do mundo que não comecem no próprio indivíduo. Isto já fora ensinado há 2.500 anos.
Quanto mais conscientes nos tornamos de nossos impulsos inconscientes e agirmos de forma adequada, tanto menos nossas relações com o mundo ficam contaminadas pelas projeções, e tanto mais abertos estaremos para entrar em comunicação e, inclusive, em comunhão com ele.
A sociedade tem necessidade de um vínculo afetivo, o princípio de CARITAS, o AMOR CRISTÃO, pelo próximo. Adverte-nos que: “Quando  cessa o amor, começa o poder, a violência, o terror”. Fato que ocorre no dia a dia, dentro dos lares, no ambiente profissional, na política, nas praças de esportes, nos ambientes de diversões, no trânsito, nas comunidades carentes.

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY

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