Esse tema serve de balizamento para o nosso progresso moral
e espiritual. Peço licença, a vocês, para falar desse assunto de extrema
importância que, por motivos vários, estamos deixando passar despercebido,
muitas vezes banalizando-o, confundindo-o com outros sentimentos, causando em
nós o entorpecimento e a cegueira, atravancando a nossa caminhada em direção à
luz.
O Amor é o sentimento mais nobre e puro por excelência
porque vem de Deus. Só o Amor conduz o ser humano a um alto padrão vibratório e
“cobre a multidão de pecados”, como já foi dito. Lembremo-nos de Jesus e o
quanto era grande o seu Amor por nós e ainda o é. Não nos apeguemos à figura do
Mestre, preso à cruz, dando-nos a impressão de sofrimento e dor; devemos, sim,
visualizar sua fisionomia serena, radiante, no seu olhar compassivo e
penetrante como se fosse um farol a iluminar a nossa estrada.
Jesus nos ensinou, através de Seus exemplos, como, quando, e
porque, nós devemos amar. Simplificou a vida em duas atitudes: “Amar a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.
Sabemos que seguir as pegadas do divino Mestre não é nada
fácil, requer vontade firme no propósito desejado. Para que possamos seguir
Jesus é necessário que mudemos de atitudes. Que deixemos de lado os velhos
costumes. Tarefa árdua, mas não impossível. Não precisamos usar de violência
para tal, apenas fazermos bom uso da inteligência, da razão. Devemos valorizar
mais o nosso lado espiritual, que o mais virá por acréscimo.
Nesta hora e a cada
momento, peçamos a Deus, a força e a coragem para atravessarmos o imenso mar da
vida, sem que venhamos a naufragar. Se a dor por hora nos assola, lembremo-nos
de Jesus que cura e consola. Guardemos a certeza de que nunca estaremos
sozinhos, pois Deus está no controle.
A “Varinha Mágica” de Luíza Cony
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