quarta-feira, 22 de novembro de 2017

“AMOR, AMOR, AMOR UNIVERSAL”


Jesus, o maior conselheiro que o nosso Planeta teve e continua sendo, - ensinou para os seres humanos sentirem resignação perante a dor. Em virtude dos espíritos encarnados na Terra, ainda conservarem, com raras exceções, no seu íntimo, grande percentual do “tóxico psíquico mental”, trazido de vidas passadas, a Terra é a “lavanderia moral e espiritual”, em que a alma elimina suas manchas no rio cristalino das lágrimas purificadoras.
Jesus em sua infinita misericórdia e humildade,  deu-nos o maior exemplo de sua pureza e sublimidade espiritual, com seu sofrimento tão benéfico, que nos aconselhou a máxima resignação perante a dor, para não perdermos o aproveitamento salutar para limpar as impurezas da alma. E para que o espírito encarnado na Terra atinja as horas de sofrimento mais cruel e severo, sem a impulsiva “auto destruição” provocada pela falta de preparo psíquico, existem as enfermidades nascidas com o indivíduo, que se apresentam na primeira infância, em nosso mundo que vão graduando as alma num ritmo iniciático à dor, para que mais tarde, possam atingir o “clímax” exigível na limpeza das impurezas nocivas à sua evolução espiritual e moral.
A missão libertadora do Divino Mestre Jesus chega num momento propício da  programação evolutiva do ser humano.
Esclarecendo o Reino do Pai, diz que há muitas moradas, que ninguém pode conhecer o seu reino se não nascer de novo, descortinando os ensinamentos do Cristo para iluminação do espírito de cada ser humano.
Tendo Jesus cumprido sua missão de modo incomparável, prossegue o Cristianismo vigente, puro, como chama divina a iluminar as consciências.
Sustenta-se numa mensagem de amor que abrange toda a Terra, em que um Deus único, de compreensão, de solidariedade, serve de alento e conforto a todos, mas encontra receptividade maior nos miseráveis, nos pobres, nos enfermos e nos excluídos do poder da época.  Nesse meio encontra naturalmente o solo fértil e propício à propagação das ideias e do socorro que jorrava do Alto, das esferas sublimes.
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Jesus não trazia mensagem complexa, nem pedia investigação técnica e teórica para enriquecer o intelecto, pois anunciava uma autorrealização singela e à luz do dia, através de um trabalho lento, mas eficiente, do espírito libertar-se da matéria. A simplicidade, a fé, a devoção, a humildade, a resignação, a pureza, a ternura, o perdão, a renúncia e o serviço ao próximo, eram as coisas possíveis e realizáveis na vivência terrena. E ninguém poderia zombar ou não acreditar nisso, porque o Mestre que ensinava era o exemplo vivo de suas próprias recomendações. Ele não dizia comumente aos seus apóstolos: - “Se ainda não compreendeis as coisas da Terra, como quereis que vos fale só das coisas do céu?”.
Ele era objetivo e suas parábolas versavam sobre coisas palpáveis e assuntos de bom senso, tais como a “semente da mostarda, os talentos enterrados, o fermento que leveda, o joio e o trigo, o lobo e o cabrito, o bom samaritano, o filho pródigo, o tesouro escondido, o mordomo infiel, o semeador ou o rico insensato”.
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As orientações propostas por Jesus e de sua própria vivência é exemplificação pessoal, inseridas no Evangelho, são acontecimentos educativos, que podem ser usados pelo ser humano em qualquer lugar na Terra, em outros planetas e mesmo em outros mundos espirituais. São diretrizes de comportamentos, que na sua realização no mundo das formas abrem cientificamente as portas do infinito livre ao espírito humano.
O Evangelho, como resumo das atitudes sublimes definitivas no Universo, promove a mais breve transformação do homem em anjo, porque o homem, depois de evangelizado, vive em si a mudança de sua pequenez perante aa grandezas do Cosmo como um todo que envolve a sua natureza.
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Não há problema insolúvel no seio da Divindade, mas apenas etapas de experimentação e adaptação a novas condições em que os espíritos submetem-se a fim de desenvolver o conhecimento de si mesmos. Podem falhar,  todos os recursos técnicos, científicos e educativos do mundo à melhoria do ser humano; jamais falham as diretrizes do Cristo Jesus, que agem do interior da alma para a periferia do corpo. Quando tudo falha no ajuste e progresso da humanidade, Jesus, o Médico Divino, é o recurso decisivo e infalível, pois apesar da sua “perfeita justiça”, jamais ele a exerce sem a “perfeita misericórdia”.
Algozes e vítimas, obsessores e obsediados, encontram no curso retificador da reencarnação os meios de liquidarem as suas próprias dívidas, quantos se desvestem das sombras tristes da escravidão animal, para envergarem a túnica nupcial e gozarem o direito de participar eternamente do banquete venturoso do Senhor!

A “SENTINELA DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY


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