Jesus, o
maior conselheiro que o nosso Planeta teve e continua sendo, - ensinou para os
seres humanos sentirem resignação perante a dor. Em virtude dos espíritos
encarnados na Terra, ainda conservarem, com raras exceções, no seu íntimo, grande
percentual do “tóxico psíquico mental”, trazido de vidas passadas, a Terra é a “lavanderia
moral e espiritual”, em que a alma elimina suas manchas no rio cristalino das
lágrimas purificadoras.
Jesus em sua
infinita misericórdia e humildade, deu-nos
o maior exemplo de sua pureza e sublimidade espiritual, com seu sofrimento tão
benéfico, que nos aconselhou a máxima resignação perante a dor, para não
perdermos o aproveitamento salutar para limpar as impurezas da alma. E para que
o espírito encarnado na Terra atinja as horas de sofrimento mais cruel e
severo, sem a impulsiva “auto destruição” provocada pela falta de preparo
psíquico, existem as enfermidades nascidas com o indivíduo, que se apresentam
na primeira infância, em nosso mundo que vão graduando as alma num ritmo
iniciático à dor, para que mais tarde, possam atingir o “clímax” exigível na
limpeza das impurezas nocivas à sua evolução espiritual e moral.
A missão
libertadora do Divino Mestre Jesus chega num momento propício da programação evolutiva do ser humano.
Esclarecendo
o Reino do Pai, diz que há muitas moradas, que ninguém pode conhecer o seu
reino se não nascer de novo, descortinando os ensinamentos do Cristo para iluminação
do espírito de cada ser humano.
Tendo Jesus
cumprido sua missão de modo incomparável, prossegue o Cristianismo vigente,
puro, como chama divina a iluminar as consciências.
Sustenta-se
numa mensagem de amor que abrange toda a Terra, em que um Deus único, de
compreensão, de solidariedade, serve de alento e conforto a todos, mas encontra
receptividade maior nos miseráveis, nos pobres, nos enfermos e nos excluídos do
poder da época. Nesse meio encontra
naturalmente o solo fértil e propício à propagação das ideias e do socorro que
jorrava do Alto, das esferas sublimes.
*
Jesus não
trazia mensagem complexa, nem pedia investigação técnica e teórica para
enriquecer o intelecto, pois anunciava uma autorrealização singela e à luz do
dia, através de um trabalho lento, mas eficiente, do espírito libertar-se da
matéria. A simplicidade, a fé, a devoção, a humildade, a resignação, a pureza,
a ternura, o perdão, a renúncia e o serviço ao próximo, eram as coisas
possíveis e realizáveis na vivência terrena. E ninguém poderia zombar ou não
acreditar nisso, porque o Mestre que ensinava era o exemplo vivo de suas
próprias recomendações. Ele não dizia comumente aos seus apóstolos: - “Se ainda
não compreendeis as coisas da Terra, como quereis que vos fale só das coisas do
céu?”.
Ele era
objetivo e suas parábolas versavam sobre coisas palpáveis e assuntos de bom
senso, tais como a “semente da mostarda, os talentos enterrados, o fermento que
leveda, o joio e o trigo, o lobo e o cabrito, o bom samaritano, o filho
pródigo, o tesouro escondido, o mordomo infiel, o semeador ou o rico insensato”.
*
As orientações
propostas por Jesus e de sua própria vivência é exemplificação pessoal,
inseridas no Evangelho, são acontecimentos educativos, que podem ser usados
pelo ser humano em qualquer lugar na Terra, em outros planetas e mesmo em
outros mundos espirituais. São diretrizes de comportamentos, que na sua
realização no mundo das formas abrem cientificamente as portas do infinito
livre ao espírito humano.
O Evangelho,
como resumo das atitudes sublimes definitivas no Universo, promove a mais breve
transformação do homem em anjo, porque o homem, depois de evangelizado, vive em
si a mudança de sua pequenez perante aa grandezas do Cosmo como um todo que
envolve a sua natureza.
*
Não há
problema insolúvel no seio da Divindade, mas apenas etapas de experimentação e
adaptação a novas condições em que os espíritos submetem-se a fim de
desenvolver o conhecimento de si mesmos. Podem falhar, todos os recursos técnicos, científicos e
educativos do mundo à melhoria do ser humano; jamais falham as diretrizes do
Cristo Jesus, que agem do interior da alma para a periferia do corpo. Quando tudo
falha no ajuste e progresso da humanidade, Jesus, o Médico Divino, é o recurso
decisivo e infalível, pois apesar da sua “perfeita justiça”, jamais ele a
exerce sem a “perfeita misericórdia”.
Algozes e
vítimas, obsessores e obsediados, encontram no curso retificador da
reencarnação os meios de liquidarem as suas próprias dívidas, quantos se
desvestem das sombras tristes da escravidão animal, para envergarem a túnica
nupcial e gozarem o direito de participar eternamente do banquete venturoso do
Senhor!
A “SENTINELA
DA EVOLUÇÃO HUMANA” – POR LUÍZA CONY
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