sábado, 11 de novembro de 2017

CUIDEMOS, TODOS NÓS, ESPÍRITAS, DE NOSSO LIVRE ARBÍTRIO, E PROCUREMOS ESTUDAR, MAIS O QUE VEM DE DEUS!



Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; - porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios  escolhidos.(Mateus).
Este alerta constante no Evangelho será sempre atual. Os homens continuam na busca e na aceitação por fantasias em que possam acreditar e que basta um ato exterior para melhorarem.
A cada dia vemos se integrar ao meio espírita rituais e, mesmo, teorias que não constam da base kardequiana, mas que espíritas desavisados e, principalmente, dirigentes espíritas que não estudam Kardec, preferem aceitar tais teorias, já que, além de implantarem uma novidade, o que lhes massageia o ego junto aos presentes, acabam atraindo novos adeptos para aquela casa espírita, lotando salões, não para se estudar, o que seria o ideal, mas para estes verdadeiros espetáculos de falsa doutrina.
Ultimamente, temos visto um maior número de livros e matérias, em periódicos sobre apometria, que dizem ser “uma técnica que viria a fornecer mais eficácia nos tratamentos espirituais.”
Ao lermos as explicações que dão sobre esta técnica, vemos contradições gritantes em relação ao que aprendemos com o nosso  Mestre Jesus, codificados pelo nosso Kardec.
Vejamos alguns pontos citados sobre APOMETRIA:
- Dizem que pode ser cobrado tratamento; que a apometria viria harmonizar o lado espiritual do atendido, facilitando a cura; que, durante o tratamento, quem está trabalhando com apometria poderá ir até ao passado do paciente para encontrar a cura; que a técnica funciona independentemente da crença da criatura; que, no tratamento, poderá sentir alguma coisa estranha, apesar de não acontecer sempre e, se ela for médium, deverá se ligar ao seu anjo da guarda.
Ao verificarmos estes pontos, vemos que apesar de dizerem que “a apometria foi desenvolvida a partir dos ensinamentos que foram codificados por Allan Kardec em suas obras”, lembramos que Kardec codificou e não descodificou os ensinamentos transmitidos pelos espíritos. E não existe em Kardec nada que possa endossar essa técnica que só leva fantasia às criaturas e que, de acordo com os pontos citados, não é gratuita, como tudo o que vem de Deus. A harmonia tem que vir da própria criatura, com o seu refazimento e sua luta para superar as suas imperfeições e seus instintos. Quem pode dizer que teria acesso ao passado de quem quer que seja para encontrar a cura dele, que independe de a criatura ter fé, quando o Cristo nos disse que “a nossa fé que nos curou”, e que tratamento é esse em que a criatura pode sentir “coisas estranhas”?
Tudo isso e muito mais que temos visto em quem defende esta técnica faz com que questionemos: - O que mais veremos ser inserido no meio espírita por uma total falta de conhecimento da Doutrina do Cristo, e por parte de quem se diz espíritas?
Quando falta, a quem acredita nisto, ler, além das Obras de Kardec, as de André Luiz, para que perceba que não somos nós, criaturas imperfeitas, que tratamos as outras criaturas, como dizem os defensores desta  técnica.
Acima de tudo, pela misericórdia do Pai Celestial, pelo coração do nosso Mestre Jesus e pelos Seus Colaboradores incansáveis que trabalham incessantemente pelo nosso bem, num tratamento espiritual, quem trabalha são eles, os Espíritos, e não o encarnado. E as técnicas existentes na Espiritualidade estão bem distantes de uma técnica inventada por quem quer se acreditar a fonte curadora, e não aceita que temos uma oportunidade de trabalho onde atuamos como coadjuvantes  isto quando não atrapalhamos os Espíritos, ao invés de auxiliá-los.
Devemos parar de inventar moda no meio espírita, com a desculpa de que os tempos são outros, quando nós mesmos avançamos um milésimo do que éramos há milênios e, mesmo assim, queremos nos acreditar criaturas auto suficientes, esquecendo-nos de nossa condição filial junto de Deus.
Se estudarmos as obras kardequianas, e as obras psicografadas pelo nosso Chico Xavier, que não são poucas, e, por acaso, estão ai para serem estudadas, sem que inventemos novas formas de passes, como temos visto, além da aposição das mãos que o Cristo nos ensinou; se seguirmos um trabalho de desobsessão como Kardec e André Luiz nos orientaram, sem que coloquemos a pessoa numa roda de médiuns, como se fosse uma verdadeira sessão de “descarrego” (como se vê nas religiões afro) e arrancássemos os espíritos que a acompanham e o jogássemos no monturo, aliviando o encarnado que atrai e continuará atraindo esses espíritos pelos seus pensamentos desajustados, ah! Como estaríamos aproveitando a oportunidade da reencarnação junto à doutrina do nosso Mestre Jesus!
É preciso, sim, expandir a divulgação da Doutrina Espírita e manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial.
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A VARINHA MÁGICA DE LUÍZA CONY

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