Então, se
alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis
absolutamente; - porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que
farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse
possível, os próprios escolhidos.(Mateus).
Este alerta
constante no Evangelho será sempre atual. Os homens continuam na busca e na
aceitação por fantasias em que possam acreditar e que basta um ato exterior
para melhorarem.
A cada dia
vemos se integrar ao meio espírita rituais e, mesmo, teorias que não constam da
base kardequiana, mas que espíritas desavisados e, principalmente, dirigentes
espíritas que não estudam Kardec, preferem aceitar tais teorias, já que, além
de implantarem uma novidade, o que lhes massageia o ego junto aos presentes,
acabam atraindo novos adeptos para aquela casa espírita, lotando salões, não
para se estudar, o que seria o ideal, mas para estes verdadeiros espetáculos de
falsa doutrina.
Ultimamente,
temos visto um maior número de livros e matérias, em periódicos sobre
apometria, que dizem ser “uma técnica que viria a fornecer mais eficácia nos
tratamentos espirituais.”
Ao lermos as
explicações que dão sobre esta técnica, vemos contradições gritantes em relação
ao que aprendemos com o nosso Mestre
Jesus, codificados pelo nosso Kardec.
Vejamos alguns
pontos citados sobre APOMETRIA:
- Dizem que
pode ser cobrado tratamento; que a apometria viria harmonizar o lado espiritual
do atendido, facilitando a cura; que, durante o tratamento, quem está
trabalhando com apometria poderá ir até ao passado do paciente para encontrar a
cura; que a técnica funciona independentemente da crença da criatura; que, no
tratamento, poderá sentir alguma coisa estranha, apesar de não acontecer sempre
e, se ela for médium, deverá se ligar ao seu anjo da guarda.
Ao verificarmos
estes pontos, vemos que apesar de dizerem que “a apometria foi desenvolvida a
partir dos ensinamentos que foram codificados por Allan Kardec em suas obras”,
lembramos que Kardec codificou e não descodificou os ensinamentos transmitidos
pelos espíritos. E não existe em Kardec nada que possa endossar essa técnica
que só leva fantasia às criaturas e que, de acordo com os pontos citados, não é
gratuita, como tudo o que vem de Deus. A harmonia tem que vir da própria
criatura, com o seu refazimento e sua luta para superar as suas imperfeições e
seus instintos. Quem pode dizer que teria acesso ao passado de quem quer que
seja para encontrar a cura dele, que independe de a criatura ter fé, quando o
Cristo nos disse que “a nossa fé que nos curou”, e que tratamento é esse em que
a criatura pode sentir “coisas estranhas”?
Tudo isso e
muito mais que temos visto em quem defende esta técnica faz com que
questionemos: - O que mais veremos ser inserido no meio espírita por uma total
falta de conhecimento da Doutrina do Cristo, e por parte de quem se diz
espíritas?
Quando falta,
a quem acredita nisto, ler, além das Obras de Kardec, as de André Luiz, para
que perceba que não somos nós, criaturas imperfeitas, que tratamos as outras
criaturas, como dizem os defensores desta
técnica.
Acima de
tudo, pela misericórdia do Pai Celestial, pelo coração do nosso Mestre Jesus e
pelos Seus Colaboradores incansáveis que trabalham incessantemente pelo nosso
bem, num tratamento espiritual, quem trabalha são eles, os Espíritos, e não o
encarnado. E as técnicas existentes na Espiritualidade estão bem distantes de
uma técnica inventada por quem quer se acreditar a fonte curadora, e não aceita
que temos uma oportunidade de trabalho onde atuamos como coadjuvantes isto quando não atrapalhamos os Espíritos, ao
invés de auxiliá-los.
Devemos parar
de inventar moda no meio espírita, com a desculpa de que os tempos são outros,
quando nós mesmos avançamos um milésimo do que éramos há milênios e, mesmo
assim, queremos nos acreditar criaturas auto suficientes, esquecendo-nos de
nossa condição filial junto de Deus.
Se estudarmos
as obras kardequianas, e as obras psicografadas pelo nosso Chico Xavier, que
não são poucas, e, por acaso, estão ai para serem estudadas, sem que inventemos
novas formas de passes, como temos visto, além da aposição das mãos que o
Cristo nos ensinou; se seguirmos um trabalho de desobsessão como Kardec e André
Luiz nos orientaram, sem que coloquemos a pessoa numa roda de médiuns, como se
fosse uma verdadeira sessão de “descarrego” (como se vê nas religiões afro) e
arrancássemos os espíritos que a acompanham e o jogássemos no monturo,
aliviando o encarnado que atrai e continuará atraindo esses espíritos pelos
seus pensamentos desajustados, ah! Como estaríamos aproveitando a oportunidade
da reencarnação junto à doutrina do nosso Mestre Jesus!
É preciso,
sim, expandir a divulgação da Doutrina Espírita e manter o intercâmbio entre os
interessados em âmbito mundial.
*
A VARINHA
MÁGICA DE LUÍZA CONY
Nenhum comentário:
Postar um comentário